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quarta-feira, setembro 15, 2010

É HORA DA RESISTÊNCIA DEMOCRÁTICA!

Com todos os órgãos do Estado completamente aparelhados pelo PT falta apenas o golpe final que é amordaçar o que sobra de liberdade no âmbito da Imprensa. Não é à toa que todos as ditaduras se consolidam quando conseguem impor uma mordaça defintiva à liberdade de expressão.

O que causa espécie e, por isto mesmo insisto de forma recorrente aqui no blog, é que os jornalistas brasileiros, em sua maioria, se transformaram em defensores da censura, do "controle da mídia" pelo Estado. Pode-se contar nos dedos pequenos nichos de profissionais do jornalismo que resistem ao insidioso avanço da vagabundagem comunista estatizante.

Tanto é, como reportei em post mais abaixo, que José Dirceu não teve pejo em fustigar ontem na Bahia a liberdade de imprensa, afirmando existir "excesso" de liberdade, a mostrar que as advertências verberadas por setores comprometidos com a democracia e o primado da da Lei Maior lamentavelmente vão se materializando.

Há em O Globo desta quarta-feira uma reportagem que traz José Dirceu com personagem central e na qual ele afirma que a eventual eleição da Dilma representará a execução do projeto de poder do PT.

Quem acompanha a política brasileira dos últimos trinta anos, pelo menos, sabe que a ascensão do PT ao poder foi possível justamente pela conquista da liberdade de imprensa e da resistência dos jornalistas.

Ocorre que dentre aqueles que lutavam por liberdade a maioria não vislumbrava um Estado verdadeiramente democrático, mas a consecução desse "projeto" ao qual aludiu José Dirceu e que nada tem ver com a democracia.

Os jornalistas brasileiros, em sua maioria, são os únicos, dentre os países democráticos que defendem a mordaça à imprensa.

E a prova mais cabal do que afirmo está estampada em manchete da Folha de São Paulo desta quarta-feira que qualifica de "bate-boca" de governo e oposição a indignação legítima que se seguiu ao turbilhão de denúncias comprovadas que tiveram início com o mensalão e vêm se sucedendo sem parar com  os aloprados, com os dossiês, quebras de sigilo da Receita Federal e, finalmente, com o caso que envolve a Ministra da Casa Civil, Erenice Guerra e seus familiares.

Ao qualificar de "bate-boca" a indignação de cidadãos inconformados com tantas iniqüidades, a Folha de Sao Paulo atira todos numa vala comum, alimentando a visao canhestra de que todos os políticos são iguais. E a verdade é que não são! Já disse aqui que as iniqüidades predominam, mas é o altruísmo que mantém uma sociedade funcionando de forma razoavelmente organizada!

Ao compulsar o jornal veremos seus principais articulistas praticando um exercício de retórica non sense para justificar o absurdo, sem falar que continuam a fustigar José Serra e quem mais expressar algum tipo de indignação.

A venezuelização do Brasil será uma trágica realidade amanhã caso a Oposição fraquejar.

É hora da resistência. É hora de unir todos os esforços para salvar a democracia e a liberdade! E a salvação da nossa liberdade só acontecerá se nas urnas os eleitores repudiarem os candidatos do PT. Esta é a alternativa que resta. O jogo ainda não foi jogado, embora os conveiros da democracia cantem vitória antecipada.

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4 comentários:

Manoel Francisco Gomes disse...

Li e concordo plenamente com tudo o que está escrito em seu texto. Realmente, nós, os democratas, não devemos amolecer na luta pela preservação da democracia no Brasil. A vitória da Coisa saída do bolso do colete do Sr. 51 é o passo que estava faltando para transformar o Brasil em um país de regime totalitário, com democracia aparente, e eleições apenas homologatórias, tal como já está sendo implantada na Venezuela, com mudanças de regras que só favorecem ao grupo no poder. A fala do gerentão mensaleiro, chamado de chefe de quadrilha pelo Procurador Geral da República em 2005, deve servir de alerta a todos os que defendem a liberdade acima de qualquer coisa. A democracia está sendo usada para destruir a própria democracia. É hora da resistência.
Parabéns pelo texto.
mfgomes:15/09/2010.

jânio disse...

Pena que o PSDB ainda não se convenceu disso, talvez porque na montagem do DNA só trocaram o "M", que é a única inicial que está definindo essa gente...

Nilton Spiess disse...

Estou plenamente de acordo.Ótimo texto. Recentemente (08/09/2010) mandei um email aos meus amigos:
Conforme amplamente noticiado na imprensa, as atitudes recentes do primeiro mandatário do país configuram um flagrante descumprimento das obrigações constitucionais e das leis.
Quando todos os poderes constituídos (executivo, legislativo, judiciário e demais instituições) se fundem num grande conglomerado, já chegamos ao fim do estado de direito.
Quando somente poucos brasileiros respeitam a Constituição, já não mais existe um país e também já deixou de existir uma nação chamada Brasil.
Na condição de CIDADÃO BRASILEIRO estou consciente da responsabilidade que estarei outorgando com o meu voto nos representantes do povo. Sou a favor da ordem e progresso, da democracia e da preservação do estado de direito.
Já não é suficiente sentir-se responsável, é preciso tomar uma atitude: participar e assumir responsabilidades.
Para aqueles que estão coniventes com o que está acontecendo, faço a seguinte pergunta: Quanto à história do país, de qual período você vai sentir orgulho em contar?

Atha disse...

Aluizio,

Rezistente a quem? A quem Rezistir? à Rezistêntia? Então não faz Reza, pois se Rezá Reziste. Enquanto se reza pra Rezistí, o MST também Reza e Reziste com Chê na cabeça. Veja foto na Veja.

Um dos maiores astros de Hollywood, Benicio Del Toro (protagonista de filme como Che, Coisas que Perdemos pelo Caminho, O Lobisomem e 21 Gramas) passou toda a tarde de hoje na Escola Nacional Florestan Fernandes, centro de “formação de quadros” do Movimento Nacional dos Trabalhadores Sem Terra (MST) em Guararema, município a 75 quilômetros de São Paulo.

Del Toro, que está em rápida visita ao Brasil, manifestou desejo de conhecer o MST e suas ações, e foi ciceroneado pelo líder do movimento, João Pedro Stédile (com ele na foto). Grandão – entre 1,90 e 2 metros –, tímido e monossilábico, mas simpático e interessado, Del Toro, que é porto-riquenho, se comunicava com as pessoas em portunhol, e percorreu instalações da escola, espalhada por vários edifícios.

A certa altura, diante de uma centena de alunos – vários deles de países hispano-americanos –, pediram que ele dissesse algumas palavras. “Prefiro responder a perguntas”, disse o ator. A maior parte centrou-se no filme Che, sobre o guerrilheiro cubano-argentino morto na Bolívia, em 1967. Um rapaz indagou a Del toro o que Ernesto Che Guevara significava para ele. O ator pensou um pouco e respondeu de forma pouco bombástica:

– Um povo que não sabe ler e escrever vai sempre ser explorado por alguém.

Outra pergunta:

– Atores de Hollywood como você, Danny Glover e Sean Penn são conhecidos por suas preocupações e compromissos sociais. Você tinha isso antes do filme Che?

A resposta veio em uma só palavra:

– Não.

Tem comunismo se comunicando em todos os espaços. Stédile não é do Bobubisbo Cobunismo em sua origem, os auto-destruidores, mas um devoto comunizado.