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quinta-feira, abril 17, 2014

REPORTAGEM DE 'THE ECONOMIST' CONSTATA O INCONTESTÁVEL: MAIORIA DOS BRASILEIROS NÃO PASSA DE UM BANDO DE VADIOS.

Facsímle da abertura da reportagem no site de The Economist 
Os brasileiros que possuem alguns neurônios além da média que não deve passar de dois, não se surpreendem com esta reportagem da revista britânica The Economist. O título da reportagem, em tradução livre do inglês é "A soneca de 50 anos" e a ilustração  não poderia ser mais adequada. A matéria evoca a trágica realidade: os brasileiros são pouco produtivos. 

Criei uma frase há muito tempo que uso de forma recorrente: "A humanidade é pródiga na produção da estupidez e extremamente parcimoniosa na geração da genialidade". Trata-seno meu modesto modo de entender, de uma regra geral de alcance global. Todavia há regiões do planeta em que a genialidade, a inventividade, o gosto pela ciência e a pesquisa, a curiosidade que abre a porta para filosofia e, por fim, a dedicação incessante ao trabalho, surgiram de forma mais evidente.

Suponho que a ciência um pouco mais adiante encontrará todas as explicações para esse fenômeno, ou seja, a desigualdade brutal entre povos no que respeita àquilo que manuais de administração qualificam como "pró-atividade". E, a seguir, poderá encontrar o antídoto contra a preguiça e a burrice!

É importante acrescentar que a teoria comunista formulada por Karl Marx e seus epígonos encontrou tantos adeptos no mundo por uma só razão: justificou a vagabundagem e a preguiça e ainda transformou os vagabundos em vítimas de uma suposta "injustiça social". Aliás, o próprio Marx era um diletante que viveu às expensas de Friedrich Engels, filho de um rico industrial. Engels teria sido um dos primeiros expoentes da "esquerda caviar" termo cunhado pelo economista Rodrigo Constantino e que é título de seu mais recente livro.

A reportagem de The Economist pode ser lida na íntegra aqui. Transcrevo um resumo em português postado no site da revista Veja. Leiam:

A última edição da revista The Economist traz uma reportagem bastante crítica ao mercado de trabalho no Brasil e em especial à produtividade dos trabalhadores. Com o título "Soneca de 50 anos", a reportagem diz que os brasileiros "são gloriosamente improdutivos" e que "eles devem sair de seu estado de estupor" para ajudar a acelerar a economia.
A reportagem mostra que após um breve período de aumento, entre 1960 e 1970, a produtividade por trabalhador estacionou ou até mesmo caiu ao longo dos últimos 50 anos. A paralisia no período acontece em contraste com o cenário internacional, onde outros emergentes, como Coreia do Sul, Chile e China, apresentam firme tendência de melhora do indicador.
"A produtividade do trabalho foi responsável por 40% do crescimento do PIB do Brasil entre 1990 e 2012, em comparação com 91% na China e 67% na Índia, de acordo com pesquisa da consultoria McKinsey. O restante veio da expansão da força de trabalho, como resultado da demografia favorável, formalização e baixo desemprego", diz a revista.   
A reportagem aponta uma série de fatores que explicam a fraca produtividade brasileira. O baixo investimento em infraestrutura é uma das primeiras razões citadas por economistas. Além disso, apesar do aumento do gasto público com educação, os indicadores de qualidade dos alunos brasileiros não melhoraram. Um terceiro fator menos óbvio é a má gestão de parte das empresas brasileiras.
A revista mostra informa muitas empresas preferem contratar amigos ou familiares menos qualificados para determinadas vagas, para limitar o risco de roubos na empresa ou de serem processados na Justiça trabalhista. A revista também cita que a proteção do governo aos setores pouco produtivos ajuda na sobrevivência das empresas menos  eficientes.
A reportagem ouviu um empresário norte-americano que é dono do restaurante BOS BBQ no Itaim Bibi, em São Paulo. Blake Watkins diz que um trabalhador brasileiro de 18 anos tem habilidades de um norte-americano de 14 anos. "No momento em que você aterrissa no Brasil você começar a perder tempo", disse o dono do restaurante BOS BBQ, que se mudou há três anos para o país. Do site da revista Veja

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