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quinta-feira, abril 23, 2015

DIVULGAÇÃO DE BALANÇO NÃO CONVENCE MERCADO E PETROBRAS CONTINUA EM CRISE DECORRENTE DA ROUBALHEIRA

Depois de cinco meses de atraso, a divulgação do balanço auditado da Petrobras referente ao terceiro trimestre e ao ano de 2014 trouxe certo alívio ao mercado. No entanto, a reconquista da credibilidade está longe de ser alcançada. Superado o risco da antecipação do pagamento de empréstimos por credores, agora o mercado espera uma empresa mais enxuta, focada e com melhor gestão. Tragada pelos desmandos descobertos na Operação Lava Jato, a Petrobras deve apresentar, acima de tudo, medidas de transparência que tranquilizem credores, além de uma profissionalização de seu conselho de administração e menos ingerência por parte do governo. Mudanças no modelo de exploração do pré-sal, que atualmente correspondem ao modelo de partilha, e na política de conteúdo nacional, por exemplo, seriam bem recebidas. Mas isso é só o começo.
No total, a Petrobras confirmou nesta quarta-feira perdas de 50,8 bilhões de reais decorrentes dos desvios apurados na Lava Jato e também da reavaliação no valor de ativos. O número veio bastante acima do teto de 28 bilhões de reais, especulado anteriormente pelo mercado, mas abaixo dos 88,6 bilhões de reais levantados em uma das metodologias que acabou desagradando à presidente e colocando na linha de frente a ex-presidente Graça Foster, que rapidamente deixou o cargo. A maior parte deste montante de 50,8 bilhões de reais foi decorrente da reavaliação no valor dos ativos (impairment), calculada em 44,34 bilhões de reais. A outra parte, de 6,2 bilhões de reais, diz respeito, especificamente, a perdas com corrupção.
No caso da corrupção, o número ficou dentro das estimativas do mercado. "A maioria dos analistas falava em perdas torno de 5 bilhões de reais. A metodologia, que era a maior preocupação, não apresentou nada de novo", afirmou Daniel Marques, head de análise da Gradual Investimentos. A Petrobras explicou que listou os 31 contratos firmados por 27 empresas citadas nas investigações, entre 2004 e 2012, e aplicou o porcentual de 3% de propina sobre todos os pagamentos feitos. Leia MAIS

5 comentários:

Anônimo disse...

Há pouco postei um comentário em que usei esse mesmo termo 'balança mas não cai', rsrsrs ...coincidência!
Ninguém quer ver o Brasil e, por conseguinte, a Petrobras mal.
Queremos a limpeza do país. Chega de PT e de quem mais não importe com o verdadeiro avanço da Nação.
Fora PT! Fora traidores dos verdadeiros compromissos. O povo aguarda.

Cavalaria Ligeira

Roberto Vieira Cavalcanti disse...

Todos estão comendo mosca.
Comentário que fiz no Blog do Reinaldo Azevedo e outros:

"Em primeiro lugar estranho o fato desse blog passar a censurar qualquer coisa que contrarie a vontade do dono, em segundo o fato tanto aqui como ali que a Petrobrás calcule a perda com a corrupção em 3% das obras "corruptadas", querendo dizer com isso que a única perda devido à corrupção foi o que se pagou como propina, quanto aos valores das obras,aumentados, virou perdas com outros nomes, ineficiência, erro de projeto, queda nos valores e o escambau, as empreiteiras apenas pagaram as propinas para conseguir as obras que, caso assim não fizessem, a obras "seriam delas mesmas".Com isso a Petrobrás forneceu munição para que essas empreiteiras paguem apenas 6 bilhões. (Esse comentário está sendo feito inicialmente no Rei dos Blogs, o do Reinaldo Azevedo)
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/mercado-externo-reage-bem-a-balanco-por-enquanto/#comments"

Anônimo disse...

Vamos todos denunciar isto:

http://homemculto.com/2015/04/23/senador-ronaldo-caiado-denuncia-o-congresso-do-pt-em-tempo-de-guerra/

Anônimo disse...

Campos de Batalhas
Estamos vivendo uma grande guerra onde o inimigo ardilosamente,
através do aparelhamento, conseguiu infiltrar agentes em todas as esferas,
e em consequência, as frentes de combates (tribunais, câmaras, imprensa....)
tornaram-se campos de batalhas de seu domínio.
Todos os bilhões desviados para as os castros, maduros e morales constituem
om fundo de reserva estratégico remoto para suprir qualquer emergência
interna de caixa ou para cobrir o preço de flexibilização ética de qualquer
ministro do supremo.
Graças ao destino, tudo isto só veio a acontecer nos tempos atuais onde nos
resta a internet para nos mantermos unidos.
Entretanto o encontro da Dilma com Marck Zuckerberg do Facebook não me agradou.
Até quando estes meios permaneceram sem manipulação? Será que o preço de
flexibilização ética de Zuckerberg foi acordado?
Todo esse pessimismo foi necessário para realçar a importância de um campo
de batalha ainda pouco explorado:
A justiça americana.
Lá, suponho que, devido as consequências seja mais difícil a compra de uma sentença.
A justiça americana incluiu a Price Waterhouse Coopers (PwC) como ré.
Óbvio que tinha que incluir, o que não entendo, é o porquê da não inclusão
aqui no Brasil.
No decorrer do processo, ao constatarem os fortes vínculos que ligam a PwC à Odebrecht,
os americanos perceberão que a PwC, além da oportunidade e dos meios, também
tinha os motivos para fingir que não havia irregularidades na Petrobras,
principalmente as irregularidades pactuadas entre a Odebrecht e a Petrobras.
Como a justiça americana é muito mais célere que a nossa, isso se tornará público
em tempo.
Quero ver qual vai ser a desculpa da Justiça brasileira para continuar omissa.
Vocês realmente acreditam que o balanço divulgado inclui as perdas decorrentes
das atividades da Odebrecht?
Peço o favor para algum morador de NY acessar
http://www.odebrechtonline.com.br/materias/01601-01700/1694/
imprimir, traduzir, botar em um singelo envelope e entregar à Jed Saul Rakoff,
juiz do processo da Petrobras que corre no Southern District of New York
e se possível uma cópia para cada um dos advogados dos fundos de investimentos
que entraram com as ações contra a Petrobras.
Se tirarem o referido link do ar, tentem o cache do google, se também tirarem
o cache, peçam que eu mando um printscreen.
Se a PwC cair, a Odebrecht não resistirá e cairá também.

Roberto Vieira Cavalcanti disse...

Essa minha denúncia vai fazer com que você dê mais importância ao que está por trás desses números, o por que de ter sido considerado apenas como corrupção 3%, a parte paga aos corruptos e nada mencionou sobre a maior parte, a que ficou com os corruptores, em que parte das consequências está na denúncia mencionada. Acrescento ainda, o por que do lançamento de todo o prejuízo apenas nos 3º e 4º semestres? Como se a roubalheira tivesse ocorrida apenas nesse período e os motivos para que assim fosse feito, além dos motivos mencionados na minha denúncia. Objeto de um próximo comentário, após obter o levantamento pretendido em todos os blogs.

"Estou fazendo um levantamento nos blogs que frequento, o do Coronel, o do Tambosi, o do Aluizio Amorim, o do Rodrigo Constantino , o do Lauro Jardim , o do Augusto Nunes, o do Reinaldo Azevedo , o do Augusto Nunes, o do Ricardo Setti e o do Felipe Moura Brasil, e aguardando a Revista Veja, para ver a reação dos mesmos com relação ao montante lançado como corrupção, principalmente por ter se confirmado o comentário feito por mim, ontem, de que esse valor "maquiado" seria usado pelo CGU, tentáculo do governo, como valor a ser cobrado dos pobres empreiteiros que, formando um cartel e sem nenhum outro concorrente, foram forçados a pagar esse valor para conseguir as obras que seriam delas mesmas, validando a versão dada por eles de que se não pagassem não conseguiriam as obras, com isso a versão tão absurda, semelhante a usada no mensalão de que o dinheiro era de Caixa 2, acabará “colando” dessa vez, lavando o dinheiro do lucro obtido com o sobre preço dos contratos. Se isso acontecer poderemos ter mais uma fonte de propina. Isto não tem preço, imaginem o valor dos aditivos acima dos 25% permitidos, devidamente lavados e pior, ignorando a participação dos políticos autores e os beneficiados pelo esquema.Vejam noticia de hoje no jornal Metro:

http://issuu.com/metro_brazil/docs/20150424_br_metrobh?e=0

“ -Lava Jato. Controladoria Geral da União usará balanço da Petrobras, que apontou perdas de R$ 6,2 bilhões com esquema de corrupção, como referência nos acordos de leniência

O valor de R$ 6,2 bilhões retirados dos cofres da Petrobras por meio de corrupção será usado como referência pela CGU ( Controladoria Geral da União) para fazer acordos de leniência com empresas acusadas de pagar propina no esquema da Lava Jato. Com os cálculos, o órgão de controle buscará o ressarcimento dos cofre públicos.(continua)

- Estatal espera entrar com ações cíveis contra cartel

Divulgado pela Petrobras na última quarta, o balanço auditado da empresa também explica medidas para recuperar as perdas com a corrupção revelada pela Lava Jato, que a companhia calculou em R$ 6,2 bilhões.
Entre as providências, a Petrobras pretende processar as empreiteiras do cartel que, segundo as investigações, fraudava licitações.
“Esses procedimentos [ações] cíveis normalmente resultam em três tipos de reparação: danos materiais, multas e danos morais”, diz um trecho do comunicado.
A estatal espera receber recursos devolvidos por delações premiadas ou acordos de leniência com as empresas. Além disso, ressalta ter contratado dois escritórios de advocacia para fazer uma investigação interna e criado, em janeiro, uma diretoria para ajudar a prevenir fraudes. “

É bom que se entenda o significado de dano, que é o mesmo que estrago e avaria no caso de ser material e no caso de dano moral se aplica normalmente à pessoa e no caso de uma empresa seria o dano à imagem da empresa.

Diante do que for apurado poderemos ser surpreendidos, no minimo, pela desatenção imperdoável dos mesmos, total ou parcialmente, permitindo que esse absurdo obtenha sucesso após tantos esforços feitos para punição dos culpados."