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sexta-feira, dezembro 18, 2015

PIMENTEL, GOVERNADOR PETISTA DE MINAS GERAIS E SUA MULHER, INVESTIGADOS PELA POLÍCIA FEDERAL POR LAVAGEM DE DINHEIRO.

O governador de Minas Gerais, o petista Fernando Pimentel e a sua mulher Carolina Oliveira, agora na mira da polícia por lavagem de dinheiro. Foto de Época
Relatório sigiloso da Polícia Federal obtido por ÉPOCA afirma que a  agência de publicidade Pepper , ligado ao PT, e a mulher do atual governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), Carolina Oliveira,  faziam lobby  junto ao governo federal e ao BNDES,justamente no período em que o petista era o presidente do conselho de administração do banco.
O grupo é investigado por lavagem de dinheiro na operação Acrônimo, que realizou a quarta fase na última quarta-feira. Ao pedir uma série de buscas e apreensões, a PF apresentou ao Superior Tribunal de Justiça diversas provas de lobby no BNDES, incluindo e-mails de Danielle Fonteles, dona da agência Pepper, que recebeu R$15 milhões por serviços de comunicação prestados ao PT, e  que é amiga pessoal do casal Pimentel.
Um exemplo utilizado pela PF para retratar como Danielleintermediava negócios de empresas privadas com o governo são e-mails impressos apreendidos na casa da dona da agência Pepper. Na troca de correspondências eletrônicas, datadas em setembro de 2011, a empresária Marta Rocha, da Atitude Brasil, especializada em comunicação social, cultural e ambiental, pede a ajuda de Danielle para viabilizar um negócio junto ao então ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel. Marta queria que Danielle fizesse lobby para o BNDES, subordinado ao MDIC, contratar a consultaria do prêmio Nobel da Paz Muhammad Yunus, do Grameen Bank, que se popularizou como o “banco dos pobres” na Índia por oferecer microcrédito para clientes de baixa renda. "Dany, como combinado ao telefone gostaria de montar uma parceria com você para que pudesse nos ajudar na articulação com a participação do governo em dois dos nossos projetos. Tenho certeza que ambos são de interesse do próprio Ministro Fernando Pimentel (a articulação com Dilma/governo)...”, diz o e-mail do dia 1º de setembro, enviado por Marta às 16h22.
Pimentel condecorou Sédile, o chefete terrorista do PT que comanda o MST
Quatro dias depois, Danielle responde a Marta e diz no meio da mensagem: “Copio a Carol para que ela nos ajude na questão da aproximação do Prof Yunus com o BNDES. Essa semana eles viajam para a Colômbia, mas semana que vem a gente vê se existe a possibilidade dela, Carol, te receber juntamente com o Ministro", diz o e-mail. Carol é Carolina Oliveira, atual mulher de Pimentel. Em 2011, na época dos fatos, ela era assessora de imprensa do BNDES e mantinha relacionamento bem próximo com Pimentel. A ligação entre Carolina e Danielle não se resume apenas a uma amizade. As duas fizeram negócios juntas. Já fora do banco estatal, Carolina recebeu por meio de sua consultoria, a Oli Comunicação, R$ 300 mil da Pepper, entre 2012 e 2014, por supostos serviços de marketing digital. “O papel de Danielle Fonteles vai além do papel de uma empresária na área de comunicação, pois ela aparece como uma intermediária dos interesses de empresas privadas, brasileiras e estrangeiras, junto ao governo federal. Para tal atividade, ela conta com a participação direta de Carolina de Oliveira, mulher de Pimentel”, diz a PF.
Outro material apreendido pela PF na casa de Danielle Fonteles revela a proximidade entre a dona da Pepper e Fernando Pimentel.  Durante as diligências dos policiais foi encontrado um ofício endereçado ao presidente de Gana John Dramani Mahama e emitido pelo gabinete do MDIC, na data de 9 de outubro de 2012, assinado pelo então ministro Pimentel. O documento oficial trata da satisfação de Pimentel pelo sucesso da cooperação comercial entre o país africano e o BNDES relacionada ao aeroporto Tamale. Investigadores ficaram surpresos quando se depararam com uma carta assinada pelo então ministro do MDIC, que deveria ser restrita a pessoas do governo.
Os passeios de Pimentel
A investigação também descobriu que o empresário Benedito Oliveira Neto, o Bené, suspeito de ser o operador de Pimentel, pagou pelo menos R$ 237 mil de despesas do casal em viagens. Tinha até réveillon em Miami quando o petista era ministro do Desenvolvimento. Ao mesmo tempo em que bancava os passeios de Pimentel e Carolina, Bené arrecadava dinheiro junto a empresas e, segundo a PF, até fraudava relatórios para justificar serviços de consultoria que não foram prestados. Leia MAIS e veja DOCUMENTOS no site da revista Época

2 comentários:

TERMINATOR disse...

Eu fico pasmo como tem gente querendo passar a perna e roubar um povo cheio de Rambos.

Anônimo disse...

Stedile eh podre de rico............