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sábado, março 26, 2016

DEBANDADA DO PMDB ACELERA IMPEACHMENT

E O RONCO DAS RUAS CONTINUA
O anúncio do PMDB fluminense de que pretende se afastar da presidente Dilma Rousseff abalou a ala governista do partido e também o Palácio do Planalto. Em sentido inverso, deu força ao grupo peemedebista pró-impeachment, que decidiu acelerar o trâmite do processo na Câmara dos Deputados. A previsão é votar o pedido de afastamento antes de 17 de abril. O Planalto teme o reflexo da debandada peemedebista nos demais partidos da base.
Aliados do vice-presidente Michel Temer afirmaram nesta sexta-feira ao jornal O Estado de S. Paulo que ele se prepara para assumir o governo em maio e, por isso, também intensificou nos últimos dias as articulações no mundo político e empresarial nesse sentido.
A intenção do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), manifestada a aliados, é aprovar o impeachment o mais rápido possível. O relator do pedido de afastamento na Comissão Especial, Jovair Arantes (PTB-GO), já teria, segundo apurou o Estado, avisado Cunha de que vai apresentar parecer favorável à saída de Dilma.
Cunha também não desistiu de incluir a delação do senador Delcídio Amaral (sem partido-MS) no pedido de impeachment que tramita na Comissão Especial e tem como base as pedaladas fiscais (manobras contábeis) da atual gestão.
A pressa e o otimismo dos peemedebistas pró-impeachment também se deve às dificuldades do Planalto e do PT em definir na Justiça a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Casa Civil. Sem o cargo e os poderes dele, Lula está praticamente impossibilitado de fazer a articulação com o PMDB e demais partidos da base. O petista, no entanto, recorreu ao Supremo em busca de recuperar o direito de assumir a pasta.
Neste sábado, Jorge Picciani conversará com o ministro de Ciência e Tecnologia, Celso Pansera, indicado para o primeiro escalão em negociação direta do líder Leonardo Picciani com a presidente. Pansera e Leonardo deverão votar contra o rompimento com o governo na reunião do diretório nacional do PMDB, marcada para a próxima terça-feira. "Leonardo está desconfortável com essa situação, vai refletir, ele tem de ouvir a bancada. Pansera também tem grande dificuldade. Acredito que teremos dois ou três votos contra, mas o rompimento é o sentimento majoritário do PMDB do Rio. Leonardo é muito disciplinado, está desde os 15 anos no PMDB e hoje tem 36. Ele vai respeitar o que foi decidido pela maioria do diretório nacional", afirmou.
O presidente do PMDB-RJ disse ter recebido pesquisa do instituto GPP encomendada pelo diretório regional que apontou que 80,4% dos entrevistados no Estado foram contra a nomeação de Lula para a Casa Civil. "Não quero expressar minha opinião pessoal, o que digo é que estamos ouvindo a sociedade." Do site da revista Veja

4 comentários:

Anônimo disse...

O PMDB que se cuida, as pessoas estão indignadas com a falcatruas do governo, e essa revolta está em todas as camadas sociais. A leitura é bem simples, quem está com o governo está contra o povo.
Os Leonardos Piccianis que abram bem os olhos, está todo mundo cansado dos pixulecos. Tem pavãozinho que fala demais e está se achando... será descartado como um lenço de papel.

Anônimo disse...

É o povo gritando, botando a voz no trombone!!

Anônimo disse...

Viram como os políticos são influenciados pelo povão?
Da última vez, com o maior comparecimento de patriotas nas ruas, deu aquela força e eles se sentiram reféns do povo para a reforçar o impeach da atriz Dilma pelas patifarias dela e de seu bando de jagunços!
Afinal, estamos cansados de ouvir falar de um paraíso comunista pela atriz Dilma - que existe apenas na imaginação dela e da gangue dos maloqueiros petistas em suas novelas, que já duram quase 14 anos - tudo sonho, ficção, nada mais!

Anônimo disse...

Mais um lugar para malharem a Dilma e seus jagunços do PT, em companhia das ruas: os campos de futebol!
Vamos botar o PT pro escanteio!