TRANSLATE/TRADUTOR

sexta-feira, fevereiro 26, 2016

REPORTAGEM DE 'VEJA' SOBRE 'OPERAÇÃO ACARAJÉ' PREVÊ A QUEDA DE DILMA ENQUANTO LULA JÁ É CARTA FORA DO BARALHO

A reportagem de capa da revista Veja que chega às bancas neste sábado e já está à disposição dos assinantes da versão online, aborda a Operação Acarajé da Polícia Federal que fez explodir como uma bomba outra parte da roubalheira, propinas, mentiras, fraudes e enganações do desgoverno do PT. Ou melhor: trouxe à tona um fato muito grave que num país sério não só derrubaria Lula, Dilma e seus sequazes, mas os colocaria em prisão perpétua.

A revista Veja acusa na sua reportagem de capa o marqueteiro do PT João Santana, especializado em eleger tiranetes da América Latina e da África, como "o mais hábil profissional da mentira e da manipulação" que fez as campanhas eleitorais de Dilma e Lula. Segundo Veja, Santana recebeu dinheiro sujo no Brasil e em contas secretas na Suíça.


Veja afirma, que em função de tudo isso que aflorou na Operação Acarajé, Dilma pode perder o mandato e Lula a pouca credibilidade que lhe resta.


Conforme anunciei mais cedo aqui, eis um aperitivo picante da reportagem de Veja. Leiam:

A MENTIRA COMO MÉTODO
No começo de 2015, Dilma Rousseff recebeu, no Palácio do Planalto, o petista Fernando Pimentel. Ela acabara de conquistar a reeleição. Ele, o governo de Minas Gerais. Amigos e confidentes há mais de quarenta anos, os dois tinham motivos para comemorar, mas trataram de um assunto espinhoso, capaz de tisnar os resultados obtidos por ambos nas urnas. Pimentel trazia um recado de Emílio Odebrecht, dono da maior empreiteira do país, para a presidente da República. O empresário a advertia do risco de que os pagamentos feitos pela Odebrecht ao marqueteiro João Santana, no exterior, fossem descobertos caso a Operação Lava-Jato atingisse a construtora. Emílio exigia blindagem, principalmente para evitar a prisão do filho Marcelo Odebrecht, sob pena de revelar às autoridades detalhes do esquema ilegal de financiamento da campanha à reeleição. Diante da ameaça de retaliação, Dilma cobrou explicações de seus assessores. Deu-se, então, o ritual de negação encenado com frequência em seu governo. Como no caso da economia, cujo desmantelo foi rechaçado durante meses a fio, os auxiliares disseram que a petista havia conquistado o segundo mandato com dinheiro limpo e declarado. Tudo dentro da lei. A "faxineira ética", portanto, não teria com o que se preocupar.
TENEBROSAS TRANSAÇÕES
Esse discurso se manteve de pé até a semana passada, quando o juiz Sergio Moro, responsável pela Lava-Jato na primeira instância, determinou a prisão de João Santana, o criador dos figurinos de exaltação à honestidade da presidente, e da esposa dele, Monica Moura. O casal recebeu numa conta na Suíça, não declarada à Receita brasileira, 3 milhões de dólares da Odebrecht, acusada formalmente de participar do cartel que assaltou os cofres da Petrobras, e 4,5 milhões de dólares de Zwi Skornicki, um dos operadores do petrolão, o maior esquema de corrupção da história do país. Os detalhes da investigação sobre o marqueteiro foram revelados por VEJA em janeiro passado. A decisão de Moro confirmou as tenebrosas transações descritas por Pimentel a mando de Emílio Odebrecht e fez recrudescer a discussão política e jurídica sobre a cassação da presidente. Pela letra fria da lei, utilizar-se de dinheiro sujo em campanha eleitoral é fator determinante para a perda do mandato. A Polícia Federal e o Ministério Público suspeitam que isso tenha ocorrido na última sucessão presidencial. Delegados e procuradores dizem ter encontrado fortes indícios de que os recursos depositados para Santana na Suíça têm origem nas propinas desviadas da Petrobras. Afirmam também que o marqueteiro embolsou a dinheirama como pagamento por serviços prestados a candidatos do PT.
OS 'ACARAJÉS' NA SUÍÇA
Dois dados em especial chamaram a atenção dos investigadores. Em 2014, quando Dilma disputava a reeleição sob a batuta de João Santana, Skornicki fez depósitos na conta do marqueteiro na Suíça. Em outubro e novembro de 2014, entre o primeiro turno e a comemoração do novo mandato de Dilma, a Odebrecht também teria repassado outros 4 milhões de reais para Santana - dessa vez no Brasil, segundo indicações de uma planilha da empreiteira apreendida pela polícia. Todos esses valores, insistem as autoridades, têm origem no petrolão e podem ter bancado a reeleição da presidente. Os funcionários da Odebrecht chamavam propina de "acarajé". Em depoimentos na semana passada, Santana e Monica livraram Dilma de envolvimento em qualquer irregularidade. Eles alegaram que receberam os "acarajés" na Suíça como pagamento por serviços prestados em campanhas eleitorais, mas campanhas em outros países. Tudo não passaria de um caso internacional de caixa dois, considerado um crime menor. No Brasil, o trabalho de marketing teria sido realizado como manda a legislação. A reeleição de Dilma, portanto, não carregaria a mácula do esquema de corrupção. A polícia não acreditou. Na sexta-feira, o juiz Sergio Moro prorrogou a prisão do casal.
A CONEXÃO-ANGOLA
Primeira a depor, Monica declarou que parte dos pagamentos se referia a serviços prestados na campanha eleitoral em Angola, governada por aliados do PT. Aliados antigos e generosos, como ressaltou o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Em seu acordo de delação premiada, Cerveró contou que a Petrobras fechou um contrato milionário com a estatal angolana de petróleo e que, em retribuição, voltaram ao Brasil de 40 milhões a 50 milhões de reais para financiar ilegalmente a campanha de Lula em 2006. Depois da prisão de seu marqueteiro, Dilma convocou os auxiliares de sempre para uma reunião no Planalto e cobrou esclarecimentos do ministro Edinho Silva (Comunicação Social), tesoureiro de sua última campanha presidencial. Ele garantiu a lisura das contas eleitorais da presidente e disse que os pagamentos a João Santana no exterior diziam respeito a dívidas antigas do PT com o marqueteiro, relativas a campanhas de outros candidatos e à produção da propaganda partidária. Ou seja: eram esqueletos do ex-tesoureiro do PT João Vaccari, que nada tinham a ver com a reeleição da chefe.

DILMA JÁ ERA!
Apesar do tradicional ritual de negação, sobram indícios e depoimentos que dão conta de que Dilma se beneficiou, no terreno eleitoral, do dinheiro sujo do petrolão. As primeiras evidências foram encontradas em anotações no telefone do próprio Marcelo Odebrecht, confirmando o que o pai relatara antes a Fernando Pimentel: "Liberar para o Feira (...). Dizer do risco cta suíça chegar na campanha dela". O vínculo da conta na Suíça com o marqueteiro já foi descoberto. "Feira", de acordo com os agentes, era o codinome de Monica Moura. Em outra anotação, Marcelo ressaltou a necessidade de articular com o governo uma estratégia conjunta de defesa. "Ter contato ágil/permanente entre o grupo de crise do governo e nós para que informações sejam passadas e ações coordenadas. Quem?" A estratégia também se confirmou. O ex-presidente Lula defendeu a necessidade de combinar com as empreiteiras um discurso de defesa. Coube ao então líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), externar essa proposta a Dilma. "Presidente, a prisão (de Marcelo Odebrecht) também é um problema seu, porque a Odebrecht pagou no exterior pelos serviços prestados por João Santana à campanha", disse o senador. Não deu em nada. Convencida por Edinho e pelo então chefe da Casa Civil Aloizio Mercadante, ela manteve a fé cega na legalidade de sua campanha.

12 comentários:

Anônimo disse...

estao enchendo a bola desse marqueteiro...

vamos ser sinceros, com um eleitorado apatetado como esse nosso nao é preciso ser nenhum mestre em marquetagem para eleger postes populistas...

não foram as mentiras marqueteiras produzidas em estúdio que elegeram e reelegeram essa turma, mas a grana farta do Bolsa-Família que inundou o país inteiro...

o povaréu só pensava nisso...

com o dinheiro garantido na conta, o voto nos petistas era fácil e seguro...

Anônimo disse...

muito boa a observação do comentário anterior: foi a bolsa família e programas "sociais" que garantiram a fidelidade de muitos eleitores, sem falar da fraude nas urnas jabuticaba, via Smartmatic, urnas não auditáveis, apuração secreta no STE onde apenas o Toffoli tinha acesso aos dados. Nem mesmo o Paraguay aceitou nossas urnas dizendo que não são um povo de burros e lentos (vídeos disponíveis na net).

Vejam o link abaixo, nao sei se é boato ou é sério:
http://www.libertar.in/2016/02/pressionada-por-21-paises-corte-de-haia.html

Anônimo disse...

Mas quando chegar no BNDES, como diz o artigo:o risco é você cair de costas


"Li, estarrecido, um artigo do abalizado constitucionalista Leonardo Sarmento, publicado no “JusBrasil” do último dia 4 de fevereiro, que denuncia: “O BNDES patrocina ideologia partidária, enriquece protagonistas do sistema e empobrece o Brasil”. Acesse e leia a matéria, que vale a pena. O risco é você cair de costas.

http://www.alertatotal.net/2016/02/bndes-um-escandalo-gigantesco.html

Integra sobre o BNDES.
Não caia de costas sente quando for ler:

Integra :
http://leonardosarmento.jusbrasil.com.br/artigos/171125726/bndes-patrocina-ideologia-partidaria-do-governo-enriquece-protagonistas-do-sistema-e-empobrece-o-brasil-descortinando-seu-veu-protetor


Alexandre, The Great disse...

Imagino um escândalo desses ocorrendo na Indonésia...

Anônimo disse...

Estou enganado ou a VEJA está protegendo a Anta Palaciana? Já é homenagem para André Petry?
Essa porcaria não sabia de nada?

Anônimo disse...

Gostaria que devolvessem as indenizações que receberam como "presos políticos", mais de 4 bilhões pagos com nosso dinheiro. Indenizar essa gente porque não emplacaram no Brasil a "ditadura do proletariado" em 64 é uma imoralidade sem precedentes. Se não fosse o clamor do povo e o apoio das Forças Armadas, estaríamos como a Coreia do Norte ou Cuba. E pior de tudo é que que continuam com a mesma ideologia jurássica, sabendo que isso vai destruir a economia e o povo brasileiro.

Anônimo disse...

“Convencida por Edinho e (...) Aluizio Mercadante, ela manteve a fé cega na legalidade de sua campanha”. POR QUE É BURRA! Por que, como uma alimária de carga, usa antolhos. Ou por que, mesmo oligofrênica, sabe tirar o ** da reta, o mínimo que uma pessoa elevada do nada à presidência de qualquer coisa, precisa saber. Não acho que a Veja está protegendo a anta, há até certa ironia nas entrelinhas que ressaltam um “deixa como está pra ver como é que fica” de alguém que não consegue perceber a extensão do desastre. Já ficar proclamando que o marqueteiro é um bruxo, como faz a Época, cheira a elogio e admiração.

Anônimo disse...

Que revista se habilita para fazer uma reportagem completa sobre o FORO de SÃO PAULO?
Por que escondem a origem de todo mal?

Leia e repassem para faça por seus filhos e netos:

http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/america-latina/conheca-o-foro-de-sao-paulo-o-maior-inimigo-do-brasil/

Anônimo disse...

É aquele pensamento se confirmando:" Pode-se enganar parte do povo todo o tempo pode-se enganar todo o povo parte do tempo,mas não se pode enganar todo o povo todo o tempo." É isso o que está acontecendo com o PT.Com todo esse aparato, o PT não está enganando mais ninguém.

Anônimo disse...

Não gostei da capa. O manipulado é o povo, não a dupla petralha.

Anônimo disse...

A última frase do texto quer fazer crer que a Anta não sabia sobre o roubo em escala planetária, que foi iludida por seus assessores. Essa versão é conversa pra boi dormir, ela não apenas sabia, mas COMANDOU as falcatruas perpetradas por sua gangue.

Anônimo disse...

tanto é que o ex cara pintada, atual cara pau já pediu um aumento de 20% no bolsa família, querem manter o curral. realmente não valem o pum do cavalo do haras do meneghelli. (aquele)