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sexta-feira, novembro 13, 2009

UM CARA DE SORTE PARA O AZAR DO BRASIL

Um gigantesco busca-pé: tudo ver com o Rio de Janeiro e o Brasil.

Há quem afirme que Lula é um sujeito de sorte. Outros o consideram um baita pé-frio. De minha parte, acho que Lula é um cara de muita sorte para o azar do Brasil.

A reportagem de capa da revista britânica The Economist junta duas coisas: sorte e azar. A pauta da reportagem aconteceu muito antes do apagão e a revista chegou às bancas justamente nessa hora, digamos assim, trágica para o governo de Lula e seus petralhas aloprados. Provavelmente, Lula abandonará o seu preferido refrão: "como nunca antes neste país", justamente pelo fantástico colapso de energia elétrica, um gigantesco apagão que escureceu quase a metade do país simultaneamente.

Os editores da The Economist construiram a pauta embalados pela onda politicamente correta que toma conta do planeta. Está na ordem do dia um estranho "mea-culpa" de europeus e americanos anglo-saxões, justamente eles que formataram a civilização ocidental cuja caractérística principal - por enquanto - ainda é a democracia e a liberdade.

Um dos efeitos mais deletérios da onda politicamente correta é encontrar-se, por exemplo, no coração da Suiça, mesquitas que reúnem milhares de muçulmanos dirigindo impropérios à civilização ocidental. Alguns países europeus estão inclusive alterando o próprio direito, adequando-o aos ditames do Alcorão, o livro-guia dos terroristas fanáticos.

Virou moda descobrir por aí - e isto é típico de jornalistas - oasis de desenvolvimento. Daqui a pouco será Burkina Faso a bola da vez da prosperidade mundial, ou alguma outra republiqueta que, como o Brasil, sequer possui tratamento de esgoto em suas cidades. Quando se encontra um lugar no Brasil cujos dejetos da população não são lançados em sarjetas, córregos e rios, tal fato é comemorado e rende uma boa pauta para os jornais.

Os editores da prestigiosa publicação deveriam saber que esta pujança econômica brasileira que destacam tanto soa algo surrealista para os brasileiros que não fazem parte da nomeklatura lulística. Deveriam saber que esta pujante Nação não consegue sequer eliminar o diminuto e quase imperceptível mosquito da dengue. Esta pujante Nação também não consegue fabricar nada que requeira tecnologia de ponta. Isto só é feito aqui pelas empresas estrangeiras, como a indústria automobilística e ainda assim o Brasil é o único país do mundo que fabrica veículos 1.0 sem qualquer item de segurança e as estradas são verdadeiros matadouros.

Durante seus 500 anos de vida, o Brasil ainda não conseguiu fabricar coisas como tesouras de cabeleireiros e equipametos semelhantes, como cortadores de unha. Não descobriu e não produz nenhum medicamento importante, muito menos equipamentos hospitalares. A não ser que uma empresa estrangeira radicada aqui faça isso.

No tocante à ciência e tecnologia o Brasil é zero. Nas universidades continua o domínio das viúvas do comunismo. A produção acadêmica em sua maioria pode ir para o lixo. Não há nenhuma contribuição digna de nota dos (argh!) pensadores e pesquisadores brasileiros.

Desde os governos militares não foi feita nenhuma grande obra de infra-estrutura de vulto, tanto é que de repente metade do Brasil mergulhou na escuridão e até agora não há um técnico governamental capaz de esclarecer as razões do inusitado apagão.

Tem razão The Economist quando se refere às bases daquilo que é qualificado de desenvolvimento brasileiro que foram construídas a partir do Plano Real que liquidou com a inflação e com o enlouquecido overnight. Refere-se também aos mecanismos de controle da política econômica que Lula, o beneficiário disso tudo, vê como empecilho à consecução do projeto de poder eterno do PT.

Os preclaros editores da vetusta publicação britânica devem louvar-se não apenas em porta-vozes do oficialismo, mas ouvir com muita atenção um diminuto grupo de brasileiros que tem carradas de razão para ver estupefato essa fantasiosa visão do Brasil.

No mais, o que está absolutamente correto por parte de The Economist, é a capa desta edição em que a famosa estátua do Cristo Redentor é transformada num gigantesco busca-pé. Tudo a ver com o Rio de Janeiro e o Brasil.

8 comentários:

Anônimo disse...

Quero saber quanto foi...

Anônimo disse...

Um dia, muitos e muitos anos atrás, discutia eu a respeito de um certo evento com uma namorada minha. Tinha absoluta certeza que eu estava certo, coberto de razão. Num determinado momento ela vira para mim e pergunta: como é que você tem tanta certeza? No que eu retruco: eu li no jornal! É quando ela cai na gargalhada.

Nunca esqueci aquele dia! Obrigado Rosana por essa grande lição.

Vale frisar aqui, que o pai da minha querida Rosana, era redator de um jornal da época.

Esperança disse...

Nessa o "sortudo" não levou.
Vivendi compra a GVT
http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=200911132052_RTR_1258144729nN13479267

Esperança disse...

Acho que digitei errado.

Correto: Vivendi compra a GVT

Cachorro Louco disse...

Aluizio : Este ufanismo brasileiro sempre existiu ,mas era algo de uso moderado ,mas agora virou postura obrigatória de toda a nação.O povo ,cada vez mais emburrecido acredita realmente que vive num país maravilhoso ,que até empresta dinheiro ao FMI.Às vezes converso com pessoas que dizem se orgulhar de serem brasileiros ,mas quando pergunto o porque ,quase ninguém sabe responder ,e ficam confusos e bravos comigo.
É uma pena o que fizeram com este país .
Abraços

Atha disse...

Aluizio,

Com quem você fica, com Asorte A Sorte ou com o Azar que varia muito, de Azar a Assar no Braza Brazo Braço que é o Brabo Bravo?

É difícile de resbondê? Vamos expilicar: Sorte vem de Bolt em Bort Aborte a Morte, Aborto Ab Morto com a Aboltata Aboltada a Voltada Bolta Volta e hoje são muitos Bolts Volts, Volks e Volta e Voltas e Volta e Meia, tem gente dizendo que a Volta volta Morta em Marta e Martylios Martírios Martirizados Martirizando.

O Azar é o Abar ou Baba Babar que mudam para Bazar, Abazar, Abezar a pezar, o bezo Pezo Bizo Pizo, o Bibo Bizo Pizo Baixo. Azar é mudado para Aznar, com "n" no meio e desse surge mutos versos e versões de Azno até atazanar que inventaram.

Abar Azar é ainda Amar. Você Ama? então vai pra Aba Bona Ama Zona eos Boabar em Mo Amar chamado Badabi em Gadafi Kadafi. O Chavez, amigo do Lula, é um do Babá Bazá Vazá Vaze Jebez Javez Chavez, os chamados Brabos Bravos e Brabios Bravios que comem até os recenacidos. Prefiro ficar com a Morte Sorte Forte do que com esses Bibende Vivende.

Atha disse...

Acordo militar entre Colômbia e EUA é parte de 'plano de guerra', diz Chávez, o Azar do Brazail.

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse que “não ficará de braços cruzados”, diante de uma eventual agressão militar dos Estados Unidos e afirmou que o polêmico acordo militar entre EUA e Colômbia é parte de um “plano de guerra” que pode ocasionar um “bombardeio” contra Caracas.

“Sabendo que se está preparando uma guerra contra a Venezuela, que querem os ianques, que quer a burguesia colombiana (...) querem que eu fique de braços cruzados? Não ficarei de braços cruzados”, disse Chávez diante de dezenas de milhares de pessoas em uma manifestação contra as bases militares na Colômbia, nesta sexta-feira, em Caracas.

“Eu vou repetir, estamos obrigados a defender a pátria de Bolívar, a pátria dos nossos filhos, ainda que nos custe a vida, é uma obrigação minha chamar aos militares venezuelanos e a todo o povo venezuelano a elevar nosso espírito de defesa, nossa capacidade operacional, de treinamento de nossas tropas, de terra, de água e de ar, de nossos militares, de nossas milícias e de todo o povo”, acrescentou.

Em um momento de tensão nas relações diplomáticas entre Caracas e Bogotá, Chávez disse que são os Estados Unidos e, não os vizinhos colombianos, que representam uma “ameaça” a seu país.

Anônimo disse...

Palhacada.
E por essas e por outras que o "nosso lider" mentecapto ganha premios no exterior como se fosse um genio ou um estadista.
Chega a ser tragicomico o retrato que a midia do exterior pinta do Brasil.