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sábado, março 20, 2010

DIOGO MAINARDI: A história em inquéritos

Aqui a íntegra da coluna do Diogo Mainardi que está na edição da revista Veja que acaba de ir para as bancas neste sábado:

A biografia de Lula será escrita nos tribunais. O julgamento histórico de seus oito anos no poder estará estampado numa série de inquéritos penais. Ele permanecerá na memória nacional através do testemunho daqueles que rapinaram em seu nome. Júlio César foi retratado por Plutarco. Lorenzo de Medici foi retratado por Maquiavel. Frederico II foi retratado por Thomas Carlyle. Lula? Lula será eternamente recordado pelos depoimentos de Roberto Jefferson, Hélio Malheiro e Lúcio Bolonha Funaro. Quem precisa de Plutarco, se tem o presidente do PTB? Quem precisa de Maquiavel, se tem um técnico da Bancoop? Quem precisa de Thomas Carlyle, se tem o doleiro da Garanhuns?

Lula, até recentemente, ainda podia esperar que as ilegalidades praticadas em seu governo passassem impunes. As reportagens publicadas em VEJA, nas duas últimas semanas, demonstraram que isso nunca vai acontecer. No futuro, quando alguém quiser relatar os fatos deste período, terá de recorrer necessariamente aos processos judiciais, que detalharam o modo lulista de se organizar, de se acumpliciar, de se infiltrar e de fazer negócios. Está tudo lá: dos adesivos da campanha eleitoral de 2002, pagos com o dinheiro dos mutuários da Bancoop, às propinas dos parlamentares mensaleiros, pagas com o dinheiro do Banco Rural. As tramas, os nomes dos personagens e as mentiras repetem-se continuamente.

Alguns dos processos contra os lulistas podem desandar. Alguns dos réus podem ser inocentados. Mas um depoimento como o de Lúcio Bolonha Funaro assombrará para sempre a memória de Lula, como o fantasma do pai de Hamlet, que vem do purgatório para delatar seu assassino, o rei Cláudio:

FANTASMA – Escuta, Hamlet! Conta-se que o diretor-presidente da Portus, indicado pelo senhor José Dirceu, me picou quando eu me achava a dormir num shopping de Blumenau. Assim, todo o povo da Dinamarca foi ludibriado por uma notícia falsa da ASM Asset Management. Mas escuta, nobre mancebo! O pagamento "por fora" de 500 000 reais ao Partido dos Trabalhadores, que lançou veneno na vida de teu pai, agora cinge a coroa dele.

HAMLET – Vilão! Vilão que ri! Vilão maldito!

Hamlet sai dali e, muitas páginas depois, acaba se vingando do assassino de seu pai. Mesmo que os procuradores engavetem todas as provas contra os lulistas, mesmo que Dilma Rousseff seja eleita, a história de Lula será contada a partir dos depoimentos desses fantasmas.

Hamlet diz um monte de frases que podem ser aplicadas a Lula. A melhor delas é dirigida a Ofélia: "Vai embora. Vai depressa. Adeus".

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5 comentários:

Anônimo disse...

Salve-se quem puder!
O cachaceiro top top deu "entrevista" (argh!) falando que o cachaceiro mór quer ser secretário geral da ONU e que sua "capacidade" internacional o recomenda para tal.
Como já dizia minha querida avó: a gente morre e não vê tudo!
VADE RETRO!!!!
FOGO NELLES!!!
Eduardo.50

Atha disse...

Lula busca se esconder assentado na "Oganização" que aqui chamam de criminoza e borbacion formacion de Buabril em Guabril e Quadril.

Lula está de olho no cargo de secretário-geral da ONU, diz 'The Times'.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estaria considerando a possibilidade de suceder Ban Ki-moon no cargo de secretário-geral da ONU, segundo afirma reportagem publicada neste sábado pelo diário britânico The Times.

Segundo o diário, “diplomatas dizem que Lula da Silva, que deixa o cargo em janeiro, pode buscar o posto mais alto da diplomacia mundial quando o primeiro mandato de Ban Ki-moon expirar, no fim de 2011”.

“A ideia teria sido aventada pela primeira vez pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy, durante a reunião de cúpula do G20, em Pittsburgh, em setembro”, comenta o diário.

A reportagem observa que a possibilidade já vem sendo discutido pela imprensa brasileira, com sugestões de que Lula teria sido consultado por mais de uma pessoa sobre a questão.

“Lula tem uma grande paixão pela África. Ele realmente quer fazer algo para ajudar a África”, afirmou. Lula, o abaixonado por Ábriba Abriga África como seu abrigo e o Obriga e fica Obrigado abrigado, muito Obrigado por ser um sub-servo obrigado, senão vai haver brigas e lumbrigas.

Atha disse...

Atenção Aluizio,

Os Separatistas estão em ação, o Sul não o Nordeste, tudo por Royalties, todos se dizem donos dos Royalties Royal, mas Relytate é outra.

Royalties: gaúchos se unem contra o Rio.

Reduto de movimentos separatistas há anos, como “O Sul é o meu país” – que pretende ter plebiscito este ano sobre criação de Estado independente – o Rio Grande do Sul protagoniza, com sua bancada no Congresso, uma “Guerra de Secessão” em versão tupiniquim – mas no cenário político. Tudo por conta da disputa dos royalties bilionários da exploração de petróleo.

Depois de classificarem de “bairrismo” o direito de protesto do estado do Rio, maior produtor de petróleo e que por direito constitucional arrecada fatia dos repasses, deputados e senadores do Rio Grande do Sul reúnem-se segunda-feira, às 11h, com a governadora Yeda Crusius (PSDB), para cobrar dela apoio à polêmica Emenda Ibsen (que determina nova e imediata distribuição dos royalties para todo o país, atropelando a lei que rege os repasses nos campos já licitados).

Os 25 deputados federais votaram a favor da Emenda. Agora, os três senadores gaúchos afinaram o discurso: no Senado, a ideia é culpar a União pela concentração de riquezas – um plano para evitar mais desgaste do gaúcho Ibsen Pinheiro (PMDB).

Na terça, outro gaúcho, o senador Pedro Simon (PMDB) vai apresentar Emenda com o intuito de “compensar” os estados produtores pelas possíveis perdas: a ideia é tirar uma parte dos 40% que a União recebe. O problema é que o governo não abre mão.

O Rio grita porque perde dinheiro e os outros estados porque acham que têm direito. Que saia, então, da cota do governo federal – explica Simon. – Isso traz à tona o problema da reforma tributária, mas ela não envolve o Rio, envolve a União. Sabemos que a União fica com a maior parte e os estados ficam minguados de recursos.

Segundo o senador Paulo Paim (PT-RS), a Emenda de Simon “aponta para uma saída para os estados produtores”: Temos que encontrar saída negociada no Senado, evitando que simplesmente caia (o veto) no colo do presidente Lula.

A União é voraz nesse aspecto da arrecadação e tem que ser mais generosa na distribuição. Sugeri que essa (nova) Emenda contenha compensação a cidades que tiveram perdas em relação a repasses dos royalties em 2009.

Na quinta-feira, no intuito de acalmar os ânimos, Pedro Simon ligou para o governador Sérgio Cabral. Falaram-se por 15 minutos, amigavelmente, e cada um defendeu sua tese. Cabral manteve posição. Rebateu todo tipo de menção que tire do Rio o direito de continuar a receber os royalties.

Não sou favorável a nada que violente o ato jurídico perfeito e as regras já estabelecidas do licitado – reforçou o governador sábado em mensagem ao JB.

Acontece porém, que o Lytito Licito, hoje é o Ilícito e a Ilytitute Ilicitude, depois que acometidas e cometidas se tornando Cobita Comita Comida e Cometa e as abulteladas em adultaradas por abulterio por um Abúltero Adúltero.

Atha disse...

Tem mais, o comunismo tenta regressar e ocupar a Russia. É o fim do mundo em Movimento. Comunistas tentam derrubar o goerno da Russia. Chavez, Gastro e Lula têm tudo a ver com "Movimentos dos Direitos Humanos.

Milhares de pessoas participaram neste sábado, 20, de protestos nas ruas de diversas cidades russas no que grupos de oposição chamaram de "dia de revolta" contra o governo e em particular contra suas políticas econômicas.

O "dia de revolta" foi organizado por uma coalizão de grupos que vêm ganhando força com a frustração popular em relação ao alto índice de desemprego e o crescente custo de vida.

Entre os organizadores do protesto estão o Partido Comunista, o movimento Solidariedade e grupos de defesa dos direitos humanos.

Em uma demonstração de nervosismo sobre o crescente movimento coordenado de protestos em todo o país, o governo fechou um site usado para convocar as manifestações.

A BBC confirmou a realização de manifestações em São Petersburgo, Kaliningrado e Vladivostok.

Nos protestos, os manifestantes pediram a renúncia do primeiro-ministro, Vladimir Putin, e de seu gabinete.

Em Vladivostok, no extremo leste do país, cerca de 1.500 pessoas participaram da manifestação, enquanto em São Petersburgo, no outro extremo russo, a passeata reuniu cerca de mil manifestantes.

Em Moscou, centenas de policiais tomaram as ruas e impediram o protesto, com a detenção de cerca de 70 pessoas.

Vários protestos anteriores na Rússia foram proibidos pelo governo, levando a confrontos entre os manifestantes e a polícia.

Ao longo dos últimos dez anos, com Putin primeiro como presidente e agora como primeiro-ministro, o governo russo reprimiu a maioria das atividades da oposição e manteve um forte controle sobre o país.

Mas os problemas econômicos da Rússia nos últimos tempos fizeram reacender o descontentamento com o governo.

A recente crise econômica mundial levou à interrupção de um período de uma década de crescimento econômico russo.

Em janeiro, a polícia já havia dispersado cerca de 10 mil manifestantes que protestavam em várias cidades contra a política econômica do governo.

Gaspar de Souza disse...

Olá, Aluizo. Dê uma olhada na matéria do Folha de Pernambuco: "Detentos preferem o PT" (www.folhadepernambuco.com.br).

Será que tem explicação?

Gaspar