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sexta-feira, outubro 28, 2011

LIBERAIS DETONAM COMUNISTAS NA UnB

A hegemonia da esquerda no Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade de Brasília (UnB) foi quebrada de forma surpreendente nas eleições concluídas nesta quinta-feira. A chapa Aliança pela Liberdade, uma nota dissonante entre outras sete alinhadas aos ideais socialistas, foi a vencedora.  Com 1.280 votos (22% do total) no turno único da disputa, os novatos derrotaram, de uma só vez, representantes de PT, PCdoB, PDT, PSB, PSTU, PSOL, PCO e PCB. Foi a primeira vitória de um grupo não-esquerdista desde que o DCE da universidade foi revitalizado, em 2000.  
A chapa rechaça o rótulo de conservadora, aplicado pejorativamente pelos adversários: "Isso é absurdo. Somos liberais", diz André Maia, presidente do grupo. Mas talvez a melhor palavra para definir a Aliança pela Liberdade seja pragmatismo. Os integrantes da nova diretoria são alunos dos cursos de Direito, Economia, Administração e Engenharia. E defendem melhorias concretas na estrutura da universidade. As propostas da chapa não tratam da reforma agrária, da destruição do capitalismo global ou da defesa de Fidel Castro. Tratam, isso sim, de propostas de interesse real dos alunos: o aumento da segurança, o incentivo a parcerias com fundações privadas e a melhoria na gestão da burocrática instituição de ensino.
Os novos comandantes do diretório não são militantes profissionais, alimentados com recursos de partidos políticos. "O nosos foco é a sala de aula. São os projetos de extensão, a pesquisa. Tem estudante que quer salvar o mundo ? Não somos contra. O problema é prioridade" resume André Maia. A vitória da Aliança pela Liberdade cria um cenário raríssimo: o comando do DCE tem um perfil mais moderado do que a reitoria. Na UnB, aliás, a entidade que representa os servidores também está nas mãos de um grupo que se opõe à gestão de José Geraldo de Souza - um dos fundadores do PT. A guinada tem relação direta com o momento político vivido pela universidade. Leia AQUI reportagem completa

2 comentários:

Gabriel Nunes disse...

Por que rechaçar o epíteto de conservador? Conservador no Brasil virou palavrão, é um sinal inequívoco de que a democracia está muito má das pernas e que a direita é envergonhada. Só se pode levantar metade das bandeiras direitistas.

"A outra metade das bandeiras da direita a gente não levanta para não ser chamado de conservador, vamos dar metade da vitória aos inimigos já de cara. Nos limitamos a discutir economia, já as questões ético-morais pertencem 100% ao imaginário da esquerda".

Esse trecho acima me lembrou do DEM em uma convenção que o Senador Agripino Maia disse que "nós somos liberais" e rechaçou o epíteto de conservadores.

Provavelmente essa chapa vencedora tem liberais e conservadores, a direita toda foi para o point seguro, eles deveriam se apresentar como liberais-conservadores, isso sim seria certo.

Anônimo disse...

A Esperança é a última que morre!
Esse pode ser mais um grande passo para a verdadeira faxina que o nosso País está precisando.
Parabéns a esses verdadeiros Estudantes!
Eduardo.45