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sexta-feira, janeiro 20, 2012

MORRE PRESO POLÍTICO CUBANO QUE ESTAVA EM GREVE DE FOME. NO FINAL DO MÊS DILMA FARÁ VISITA OFICIAL AOS DITADORES FIDEL E RAÚL.

Wilman Villar Mendoza: morto nos calabouços cubanos
Na última segunda-feira (16), o ministro Antonio Patriota, das Relações Exteriores, iniciou os preparativos para a visita oficial que a presidente Dilma Vana Rousseff fará a Cuba no final do mês. Patriota reuniu-se com os vice-presidentes Marino Murillo, encarregado da “implementação” das mais de 300 reformas propostas pelo presidente Raúl Castro, e com Ricardo Cabrisas, que cuida da área comercial.
Acontece que a visita de Dilma acontecerá em um momento difícil para o governo da ilha caribenha, que continua ignorando os direitos humanos, como se o truculento modelo político cubano fosse o mais eficiente do planeta. Na quinta-feira, morreu o dissidente cubano Wilman Villar Mendoza, em decorrência de problemas de saúde causados por 56 dias de greve de fome na prisão. De acordo com os oposicionistas, Mendoza morreu por conta dos maus tratos por parte do governo.
Villar Mendoza iniciou a greve de fome após ser preso, em novembro passado, quando foi julgado e condenado a quatro anos de prisão por crimes como desobediência, resistência e delitos contra o Estado,informou Elizardo Sánchez, dirigente do grupo Comissão Cubana pelos Direitos Humanos.
Dirigente da ilegal Comissão Cubana de Direitos Humanos e Reconciliação Nacional, Sánchez disse que Willar estava em “estado crítico” e passou vários dias em uma sala de cuidados intensivos do Hospital Clínico Cirúrgico de Santiago de Cuba, a 900 quilômetros a sudeste de da capital Havana. “Ele foi transferido ao hospital depois de cerca de 50 dias em greve de fome”, disse o ativista.
“A comissão considera que toda a responsabilidade moral, política e jurídica em relação à morte de Wilman recai no governo de Cuba, já que ele se encontrava sob a custódia das autoridades”, acrescentou Sánchez, ao ressaltar que se tratava de uma “morte evitável”, completou Sánchez.
Wilmar Villar Mendoza é o segundo preso político que falece por causa de greve de fome em menos de um ano. Em fevereiro de 2010, morreu, em um hospital de Havana, Orlando Zapata Tamayo. Considerado “prisioneiro de consciência” pela organização de direitos humanos Anistia Internacional, Zapata Tamayo morreu aos 42 anos, após 85 dias de greve de fome.
A ativista Berta Soler, porta-voz das Damas de Blanco, que reúne parentes de dissidentes, culpou o governo cubano pelo “assassinato” de Mendoza. Leia MAIS

6 comentários:

Anônimo disse...

Fosse eu um cubano e, não diferentemente, opositor dos sanguinários irmãos Castro, construiria um busto a esse verdadeiro campeão da liberdade! Rest in peace...

Anônimo disse...

Toda vez que um petralha se prepara para ir ao "inferno caribenho", uma vitima da truculência ditatorial morre nos calabouços da ilha carcere.

O pior crime que um cubano pode praticar é ter nascido naquele país maldito.

Anônimo disse...

A dilmarionete vai ignorar a morte de mais um preso político cubano, vai lá para lamber as pantufas do fidel.

Sam Spade disse...

Com a palavra os botocudos batedores de tambor da União da Ilha.

Aqui não, jacaré! disse...

..."O pior crime que um cubano pode praticar é ter nascido naquele país maldito".

*Nenhum país em sí é maldito, mas sim a política de quem o controla - naquele caso os irmãos Castro, no nosso caso...

Anônimo disse...

A comandanta vai visitar o coma andante.