Salve o agronegócio! Vade retro ecochatos preguiçosos, mentirosos e picaretas e que não sabem nem como se planta um pé de alface! Arre! |
A despeito dos ecochatos, os supremos idiotas do universo, o texto-base do novo Código Florestal foi aprovado. Isso é uma coisa muito boa, porque os brasileiros estariam sujeitos a amargar filas para adquirir comida caso os ecochatos triunfassem e destruissem o agronegócio que, como popularmente se costuma dizer, é o agronegócio "a salvação da lavoura"! Já imaginaram os quase 200 milhões de brasileiros dependentes da "agricultura familiar" dos petralhas do MST e as empresas agrícolas proibidas de operar no Brasil?
Transcrevo um post do blog do Reinaldo Azevedo que vai ao ponto, como sempre. Leiam:
O
PT e o governo foram derrotados mais uma vez, e a Câmara aprovou, por
274 votos a 184, com duas abstenções, o texto-base do novo Código
Florestal, relatado pelo deputado Paulo Piau (PMDB-MG). Jilmar Tatto
(PT-SP), líder do PT, tentou até a última hora convencer os
parlamentares a ignorar o texto de Piau, endossando a versão do Senado.
Não deu.
O relator
também fez uma concessão e reintroduziu na proposta o trecho sobre a
recuperação da vegetação nativa à margem dos rios — tratei do assunto
nesta manhã, vejam lá. Marco Maia, presidente da Câmara, alegou que ele
não poderia ter sido suprimido em razão de questão regimental. Era uma
falsa questão, já demonstrei isso. Como, em todo caso, cabia a Maia
decidir sobre o óbice que ele próprio levantara (!), o resultado era
conhecido. Os deputados dizem agora que apresentarão uma lei mudando
essa parte do texto.
Aqui e ali, a
aprovação está sendo chamada de “vitória dos ruralistas”. Já escrevi o
que penso sobre esse sufixo “ista”… Isso não existe! É uma construção
ideológica das esquerdas e do onguismo verde. Havendo “ruralistas”, onde
estarão os “urbanistas”???
Não! Venceu
um mínimo de bom senso. E a recuperação da vegetação nativa às margens
dos rios terá, sim, de ser revista para os pequenos proprietários. O
governo vai financiá-los ou ressarci-los se suas propriedades se
tornarem economicamente inviáveis? Ou, a prevalecer a exigência,
pretende aplicar a medida a ferro e fogo, tangendo do campo os pequenos
proprietários, para felicidade do Greeenpeace, da Marina Silva e da WWF?
O que aquela gente vai fazer? Caçar elefantes na África e tirar fotos
ao lado do príncipe da Espanha?
Marina,
aliás, está convocando a “reação” pelo Twitter, tentando lançar uma
campanha nacional para que Dilma vete o texto. A ex-ministra e
ex-senadora deve ter esquecido que existe também a figura da derrubada
do veto. Parece não se conformar com a existência de um Congresso. Só
reconhece o Executivo como instância decisória. Está dizendo como agirá
se um dia chegar à Presidência da República. Do blog do Reinaldo Azevedo
Um comentário:
Por conta de tudo isso, CCJ aprova proposta que autoriza Congresso a derrubar atos do STF e dá mais poder ao Congresso, de matar, julgar e prender os dezafetos.
A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara aprovou por unanimidade nesta quarta-feira (25) a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que autoriza o Congresso a sustar atos normativos do Poder Judiciário. O projeto ainda precisa ser analisado por comissão especial antes de seguir para votação em plenário.
O projeto, de autoria do deputado Nazareno Fonteles (PT-PI), altera o artigo da Constituição Federal que dispõe sobre a competência exclusiva do Congresso Nacional para derrubar apenas atos normativos do Poder Executivo que "excedam o poder regulamentar ou dos limites da delegação legislativa".
O projeto substitui a expressão "Poder Executivo" por "outros Poderes", permitindo que os parlamentares derrubem também atos do Poder Judiciário. No texto do projeto, o autor justifica que "há uma lacuna" na Constituição que leva a "uma desigualdade nas relações do Poder Legislativo com os outros Poderes".
O relator da proposta, deputado Nelson Marchezan (PSDB-RS) diz em seu parecer que a PEC não se relaciona com decisões de natureza "estritamente jurisdicional", como sentenças, acórdãos ou decisões judiciais interlocutórias. O relator justifica que isso violaria o princípio de separação dos Poderes. A PEC, segundo ele, trata de "atividade atípica e, portanto, de natureza não-jurisdicional" dos outros Poderes. Marchezan exemplifica como atos normativos da Justiça Eleitoral como possíveis atingidos pela PEC.
O projeto se tornou prioridade da bancada evangélica após a decisão do Supremo que autorizou o aborto de fetos anencéfalos, mais o cazamento Gay.
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