O deputado venezuelano Julio Montoya |
O governo de Hugo Chávez, acuado por acusações de que protege corruptos e envolvidos no tráfico de entorpecentes, liderança militar optou por enterrar a cabeça na areia e ignorar um perigoso fator de divisão dentro força armada nacional que ameaça a paz e a segurança dos venezuelanos, denunciou o deputado oposicionista Julio Montoya.
Em uma entrevista ao jornal El Nuevo Herald, de Miami (EUA) o parlamentar da oposição venezuelana manifestou preocupação sobre a penetração da máfia no seio das forças armadas e dos esforços do governo para varrer debaixo do tapete as explosivas acusações do ex-magistrado Eladio Aponte Aponte denunciando que os oficiais de maior hierarquia são aqueles que operam o negócio de drogas no país.
Montoya, disse que os esforços do regime em Caracas para proteger os militares envolvidos estão produzindo um grave dano institucional à nação.
"É um erro histórico não investigar isso, porque isso irá permitir que no seio do governo e da sociedade venezuelana sigam crescendo estrutururas mafiosas com alto poder político, com alto poder militar e com alto poder econômico. E isso não é conveniente nem sequer para o próprio governo, porque aquele que se deixa controlar pelas máfias termina engolido pelas máfias", acresdentou Montoya, que se reuniu esta semana em Washington com congressistas e representantes de entidades governamentais norte-americanas que estão investigando detidamente as denúncias de Eladio Aponte.
Aponte, que foi destituído em março do Tribunal Supremo de Justiça, há duas semanas colabora com as autoridades norte-americanas, relatando detalhes sobre as operações do narcotráfico na Venezuela, país que se converteu sob o governo de Chávez na principal porta de saída da droga elaborada na América do Sul.
No seu depoimento em Washington perante os agentes da Agência de Luta contra as Drogas dos Estados Unidos (DEA, sigla de acordo com o inglês), Aponte declarou que grande parte das operações do narcotráfico na Venezuela são "dirigidas diretamente" pelo ministro da Defesa, Henry Rangel Silva; o chefe da poderosa Quarta Divisão Blindada do Exércio, Cliver Alcalá; e o presidente da Assembléia Nacional, Diosdado Cabello.
Cabello atualmente encabeça a ala militar do chavismo e se perfila como o homem de maior influência dentro do país depois de Chávez, que passa a maior parte de seu tempo em Cuba para tratar-se do câncer do qual padece.
A existência das máfias apontadas por Eládio Aponde atinge a fibral moral da Força Armada Nacional, declarou o deputado Montoya.
"É uma situação que poderia provocar uma fratura dentro das Forás Armadas e isso é perigoso para qualquer país", assinalou. "Não se pode ter oficiais que tenham um sentido de obediência e perdir-lhes que convivam com oficiais que estão sendo questionados eticamente, por delitos de lesa humanidade ou de tráfico de drogas". Do site do jornal El Nuevo Herald - tradução livre do espanhol
Em uma entrevista ao jornal El Nuevo Herald, de Miami (EUA) o parlamentar da oposição venezuelana manifestou preocupação sobre a penetração da máfia no seio das forças armadas e dos esforços do governo para varrer debaixo do tapete as explosivas acusações do ex-magistrado Eladio Aponte Aponte denunciando que os oficiais de maior hierarquia são aqueles que operam o negócio de drogas no país.
Montoya, disse que os esforços do regime em Caracas para proteger os militares envolvidos estão produzindo um grave dano institucional à nação.
"É um erro histórico não investigar isso, porque isso irá permitir que no seio do governo e da sociedade venezuelana sigam crescendo estrutururas mafiosas com alto poder político, com alto poder militar e com alto poder econômico. E isso não é conveniente nem sequer para o próprio governo, porque aquele que se deixa controlar pelas máfias termina engolido pelas máfias", acresdentou Montoya, que se reuniu esta semana em Washington com congressistas e representantes de entidades governamentais norte-americanas que estão investigando detidamente as denúncias de Eladio Aponte.
Aponte, que foi destituído em março do Tribunal Supremo de Justiça, há duas semanas colabora com as autoridades norte-americanas, relatando detalhes sobre as operações do narcotráfico na Venezuela, país que se converteu sob o governo de Chávez na principal porta de saída da droga elaborada na América do Sul.
No seu depoimento em Washington perante os agentes da Agência de Luta contra as Drogas dos Estados Unidos (DEA, sigla de acordo com o inglês), Aponte declarou que grande parte das operações do narcotráfico na Venezuela são "dirigidas diretamente" pelo ministro da Defesa, Henry Rangel Silva; o chefe da poderosa Quarta Divisão Blindada do Exércio, Cliver Alcalá; e o presidente da Assembléia Nacional, Diosdado Cabello.
Cabello atualmente encabeça a ala militar do chavismo e se perfila como o homem de maior influência dentro do país depois de Chávez, que passa a maior parte de seu tempo em Cuba para tratar-se do câncer do qual padece.
A existência das máfias apontadas por Eládio Aponde atinge a fibral moral da Força Armada Nacional, declarou o deputado Montoya.
"É uma situação que poderia provocar uma fratura dentro das Forás Armadas e isso é perigoso para qualquer país", assinalou. "Não se pode ter oficiais que tenham um sentido de obediência e perdir-lhes que convivam com oficiais que estão sendo questionados eticamente, por delitos de lesa humanidade ou de tráfico de drogas". Do site do jornal El Nuevo Herald - tradução livre do espanhol
TEXTO COMPLETO EN ESPAÑOL:
El gobierno de Hugo Chávez, arrinconado por acusaciones de que
protege a una cúpula militar corrupta e inmersa en el narcotráfico, ha
optado por enterrar la cabeza en la arena y hace caso omiso a un
peligroso factor de división dentro de la Fuerza Armada Nacional que
amenaza a la paz y la seguridad de los venezolanos, denunció el diputado
opositor Julio Montoya.
En una entrevista con El Nuevo Herald, el
opositor venezolano expresó preocupación por la penetración de las
mafias dentro de la Fuerza Armada y por los esfuerzos emprendidos por el
gobierno para barrer bajo la alfombra las explosivas acusaciones del ex
magistrado Eladio Aponte Aponte respecto a que los oficiales de mayor
jerarquía son quienes manejan el negocio de la droga en el país.
Montoya
dijo que los esfuerzos del régimen de Caracas por proteger a los
militares implicados están produciendo un grave daño institucional a la
nación.
“Es un error histórico no investigar esto, porque eso va a permitir
que en el seno del gobierno y de la sociedad venezolana sigan creciendo
estructuras mafiosas con alto poder político, con alto poder militar y
con alto poder económico. Y eso no es conveniente ni siquiera para el
mismo gobierno, porque aquel que se deja controlar por las mafias
termina comido por las mafias”, añadió Montoya, quien se reunió esta
semana en Washington con congresistas y representantes de entidades
gubernamentales estadounidenses que están investigando detenidamente las
denuncias de Aponte.
Aponte, quien fue destituido en marzo del
máximo Tribunal Supremo de Justicia, lleva cerca de dos semanas
colaborando con las autoridades estadounidenses, relatando detalles
sobre las operaciones del narcotráfico en Venezuela, país que se ha
convertido bajo el gobierno de Chávez en la principal puerta de salida
para la droga elaborada en Sudamérica.
En el testimonio que brindó
en Washington frente a agentes de la Agencia de Lucha contra las Drogas
de Estados Unidos (DEA, por su nombre en inglés), Aponte declaró que
gran parte de las operaciones de narcotráfico en Venezuela son
“dirigidas directamente” por el ministro de Defensa, Henry Rangel Silva;
el jefe de la poderosa Cuarta División Blindada del Ejército, Cliver
Alcalá; y el presidente de la Asamblea Nacional, Diosdado Cabello.
Alcalá
y Rangel Silva ya habían sido incluidos en la lista elaborada por la
Oficina de Control de Activos Extranjeros (OFAC) del Departamento del
Tesoro por sus presuntos vínculos con el narcotráfico y organizaciones
terroristas.
Cabello, por su parte, fue mencionado en los cables
del Departamento de Estado divulgados por WikiLeaks como “uno de los
principales polos de corrupción” en Venezuela.
Cabello actualmente
encabeza el ala militar del chavismo y se perfila como el hombre de
mayor influencia dentro del país después de Chávez, quien pasa la mayor
parte de su tiempo en Cuba para tratarse el cáncer que padece.
La existencia de las mafias nombradas por Aponte está tocando la fibra moral de la Fuerza Armada Nacional, declaró Montoya.
“Es
una situación que podría provocar una fractura dentro de las Fuerzas
Armadas y eso es peligroso para cualquier país”, comentó. “No se puede
tener a oficiales que sientan un sentido de obediencia y pedirles que
convivan con oficiales que están cuestionados éticamente, por delitos de
lesa humanidad o de tráfico de droga”. Clique AQUI para ler o texto integral en español
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