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quarta-feira, agosto 15, 2012

ACUSADOS DE HOMICÍDIO, BRASILEIROS SÃO QUEIMADOS VIVOS NA BOLÍVIA!

Rafael Max Diez e Jefferson Castro de Lima não resistiram à fúria da população (Reprodução/TV)
Após a morte de dois brasileiros na fronteira da Bolívia com o Brasil, queimados vivos por uma multidão na terça-feira, agentes da Polícia Federal e diplomatas brasileiros foram enviados à cidade de San Matías para se informar do caso. Os brasileiros mortos seriam Rafael Max Díaz e Jefferson Castro, que estavam presos em uma delegacia local por serem acusados de ter assassinado três bolivianos.
O incidente provoca um desconforto diplomático entre os países, já que as vítimas do linchamento, mesmo que fossem suspeitas de assassinato, estavam sob a custódia do estado boliviano. De acordo com Lily Cortez, comandante do Departamento de Polícia da Bolívia, os dez policiais que estavam no local no momento do ocorrido se assustaram ao se ver superados em número pela multidão ávida por vingança.
Segundo Lily, logo que os brasileiros acusados de assassinato foram levados às suas respectivas celas na penitenciária local, a multidão pediu que a polícia os entregasse. “Os policiais lhes comunicaram que nossa obrigação é defender a vida e que logo a Justiça analisaria o caso. Procuramos o Comandante do Exército para obter ajuda, mas não foi suficiente", explicou ela ao jornal boliviano El Diario.
Lily contou que a multidão usou bombas molotov para obrigar os funcionários a se esconder, depois de estes tentarem dispersar os manifestantes com gás lacrimogêneo. “Então, a multidão invadiu as celas, bateu nos brasileiros e depois os levou para a rua, onde foram queimados sem que ninguém pudesse impedir. Uma comissão viajará a San Matías para recolher evidências e declarações das pessoas hospitalizadas”, completou.
Os policiais federais deixaram, no início do dia, o consulado brasileiro em Santa Cruz de la Sierra para se dirigir a San Matías, a 800 quilômetros de distância. Junto com eles foi um funcionário do Itamaraty, Ministério das Relações Exteriores brasileiro, segundo a rede BBC. Uma vez confirmada oficialmente a identidade dos brasileiros, o passo seguinte será o de contatar as famílias e cuidar da repatriação dos corpos.
Vingança - Depois de ser divulgada a notícia da captura dos suspeitos de praticar o triplo homicídio na segunda-feira, centenas de pessoas saíram às ruas de San Matías para exigir vingança e conseguiram invadir a delegacia. O grupo ocupou o local durante a noite de terça-feira, desalojou os detidos, os encharcou com gasolina e ateou fogo, segundo a rede de televisão boliviana Uno, ao mostrar os corpos queimados.
Pouco antes, o chefe policial de San Matías, Edwin Rojas, declarara que um dos brasileiros detidos era Rafael Max Díaz, de 27 anos, acusado de ser o autor do assassinato dos bolivianos, e o outro era Jefferson Castro de Lima, de 22, seu cúmplice. Segundo as primeiras investigações, Rafael disparou contra os bolivianos Pablo Parava, Wanderley Costa e Edgar Suárez após uma discussão sobre o preço de duas motocicletas que os brasileiros tentavam vender. Do site da revista Veja

8 comentários:

Anônimo disse...

E pelo jeito vai ficar por isto mesmo. Os brasileiros são pobres e nossa diplomacia não perde tempo com pobres. Na verdade não perde tempos com brasileiro nenhum. Vide os brasiguaios que ficaram á mercê do cumpanhero Lugo. Agora, nós não vamos incomodr o cumpanheor Morales não é mesmo? Nossa diplomacia de rés do chão não discute com cumpanheros bolivarianos do foro de são paulo. A menos que os atacados sejam figurões é claro.

Anônimo disse...

Esse é um dos países cucarachos da América Latrina que o PT e todos esquerdistas adoram. Esse jeito de fazer "justiça" deve dar inveja a todos os esquerdopatas

Atha disse...

Folha de São Paulo - Inri Cristo vai ao Supremo e diz que Lula era 'comandante' do mensalão.

Inri Cristo, catarinense que se diz a reencarnação de Jesus Cristo, esteve na tarde desta quarta-feira no Supremo Tribunal Federal, em Brasília, para se manifestar sobre o julgamento do mensalão, "na condição de eleitor e conselheiro de juristas".

Cristo distribuiu um manifesto no qual diz que Lula era "comandante" do esquema de corrupção e que ele "se faz de burro para continuar comendo milho". "O povo brasileiro pode até eleger um ladino, um espertalhão, um falastrão [...] porém, nunca elegeu um pateta", afirma o texto.

No início parecia que Cristo não conseguiria ultrapassar as grades que separam o tribunal da Praça dos Três Poderes, onde ele está localizado. "Não posso obrigar ninguém a nada, só posso entrar onde me deixam entrar", dizia o ex-bancário, acompanhado de seu séquito. "Sou contra, inclusive, a obrigação de votar."

Se Cristo disse, quem pode dizer que a Crista não é a Cristalina?

Anônimo disse...

Fosse no Brasil os petistas e os tais 'direitoszumanos' já teriam repudiado tal crueldade, mas é na Bolívia de Evo, né?!

Anônimo disse...

“após uma discussão sobre o preço de duas motocicletas que os brasileiros tentavam vender”. Legal os dois brasileiros em San Matías vendendo 02 motos para bolivianos. Não seriam dois brasileiros trocando 02 motos por cocaína. Que bom cinco a menos.

Anônimo disse...

Acharam que lá,como aqui,se mata e não da em nada.....




Alexandre, The Great disse...

Talvez a Bolívia mereça mais uma ou duas refinarias em retribuição ao "justiçamento" desses pobres brasileiros. Quem sabe?

Anônimo disse...



Polícia A- A+

Brasileiros teriam roubado motos para vender na Bolívia

Midia News

A Polícia boliviana informou, na tarde desta quarta-feira (15), que os dois brasileiros queimados vivos, na cidade de San Mathias (a 50 km de Cáceres), na tarde de terça-feira (14), teriam roubado duas motos, em território brasileiro, e as vendido na Bolívia.

Rafael Dias, de 27 anos, e Jéferson Max Castro de Lima, de 22, que moravam em Várzea Grande, foram acusados de assassinar os bolivianos Paraba Paulino Ramos, 33, Edgar Rojas Suarez, 26, e Costa Paraba Vanderley, 27.

Na briga, foram feridos Samuel Carvajal Salvatierra, que está nos cuidados intensivos em um hospital em Cáceres (225 km a Oeste de Cuiabá), e Sérgio Ramos, que foi baleado no braço direito. A chacina ocorreu na noite de segunda-feira (13), segundo informações das autoridades bolivianas.

Sérgio Ramos contou à Polícia que ele e seus amigos estavam conversando na casa de Edgar Suárez, local onde os dois brasileiros teriam tentado vender as duas motos.

Ele disse que eles estavam "brincando" com Rafael e, de repente, ele disparou um revólver. Ele teria saído ileso por fingir que estava morto.

Segundo os policiais, os brasileiros levaram duas motos roubadas do Brasil e estavam comemorando a venda. “Acho que algo aconteceu entre amigos que provocou o tiroteio”, disse um policial.

Outra versão indica que o tiroteio teria motivo passional, pois Rafael teria se apaixonado por uma jovem, que mora na casa de Edgar Suárez.

Jefferson, horas antes de morrer, conforme a Polícia de San Mathias, disse que tinha saído da Cadeia Pública de Tangará da Serra ( 239 km a Noroeste de Capital), há uma semana, e Rafael teria revelado que cumprira atividades socioeducativas no Complexo do Pomeri, no bairro Carumbé, em Cuiabá.

A Polícia boliviana acrescentou que, após o crime, Rafael fugiu para as montanhas e teria trocado tiros com agentes.

Rafael teriado deixado a montanha e parado numa casa para pedir água e, ao notar a presença dos agentes, teria reagido. Em seguida, o jovem se refugiou em uma área chamada Canyon Fátima, mas foi capturado.

Após a prisão, ele foi entregue ao comandante da Polícia Militar de San Mathias, major Edwin Rojas Mendez. Rafael foi trancado na cela onde estava detido seu suposto cúmplice, Jefferson, da noite anterior.