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segunda-feira, fevereiro 18, 2013

A ORIGEM DOS ATENTADOS TERRORISTAS EM S. CATARINA REVELADOS PELA REPORTAGEM DO SITE DA REVISTA VEJA

Incendiários suspeitos presos no último sábado em Santa Catarina [Foto do site de Veja]
Enquanto os veículos da grande mídia aqui em Santa Catarina permaneceram obedecendo o pensamento politicamente correto e patinando na cobertura da onda de terror que cobriu todo o território catarinense, em boa hora o que resta do jornalismo de verdade que ainda permanece na revista Veja finalmente esclarece a situação toda.

Foi preciso que a revista Veja escalasse o jornalista Gabriel Castro para cobertura. Agora nesta tarde está em destaque no site de Veja a reportagem de Gabriel Castro explicando como as coisas aconteceram. 

Enquanto isso, o resto da grande mídia e seus jornalistas amestrados ideologicamente e de cabeça feita nesses cursinhos de jornalismo que promovem a lavagem cerebral dos futuros profissionais, com o que denominam "interpretação marxista da história", segue no embalo dos ditames do pensamento politicamente correto.

Fiquemos pois com a reportagem de Gabriel Castro que finalmente joga um pouco de luz nessa trágica história ao longo da qual tem prevalecido o obscurantismo politicamente correto. Leiam:

A onda de atentados que tomou conta de Santa Catarina é o ponto mais agudo de um conflito entre o poder instituído e o crime organizado. Mas não foi o primeiro e não vai ser o último dessa guerra no estado.
O conflito teve seu ponto de partida ainda no ano passado. Os detentos se queixavam do rigor do novo diretor do presídio de São Pedro de Alcântara, em Florianópolis - o maior do estado. Sargento do Exército, Carlos Alves tinha fama de rigoroso: acabou com regalias que alguns presos tinham dentro da cadeia. Integrantes do Primeiro Grupo Catarinense (PGC), facção criminosa que atua nos presídios do estado, perderam poder de barganha. Mas a atuação do diretor também envolveu relatos de excessos no trato com os detentos.
Em outubro do ano passado, a mulher de Alves, Deise, foi assassinada, em uma emboscada que aparentemente tinha como alvo o próprio diretor. Era uma represália à atuação do militar. Rodrigo de Oliveira, um dos líderes do PGC, é acusado de ordenar o crime. Ele estava detido em São Pedro de Alcântara. Os criminosos queriam um novo diretor para a unidade.
Apesar disso, o governo preferiu não passar a imagem de que estava cedendo e manteve o militar no comando do presídio. Após a morte de Deise, Rodrigo de Oliveira teria sido agredido por agentes prisionais. Foi quando surgiram os primeiros atentados, no mês de novembro. Carlos Alves acabou afastado do posto, e a situação se normalizou - temporariamente.
Em 25 de janeiro deste ano, em decorrência das investigações sobre a morte de Deise Alves, a polícia prendeu a advogada Fernanda Fleck Freitas. Ela foi acusada de levar a ordem para a execução de Carlos Alves - que acabou resultando na morte da mulher dele. A detenção de Fernanda, que também exercia um papel financeiro importante na quadrilha, é apontada pelas autoridades como o ponto de partida da segunda série de ataques, que teve início em 30 de janeiro. Desde então os criminosos não deram trégua. Já são 111 atentados.
Resposta - Em 6 de fevereiro, emparedado pela ação dos criminosos, o governador Raimundo Colombo foi a Brasília e pediu auxílio ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Na ocasião, ficou acertada uma operação que envolveria a remoção de presos para unidades federais e o envio da Força Nacional de Segurança ao estado.  A data definida foi 17 de fevereiro, o primeiro domingo depois do Carnaval. As autoridades não quiseram correr o risco de provocar distúrbios durante o feriado, quando o litoral do estado recebe milhares de turistas.
Durante dez dias, Colombo e Cardozo omitiram a decisão sobre a ida da Força Nacional ao estado. Eles queriam evitar que os criminosos pudessem se preparar para tentar impedir a operação que, antecipada em um dia, ocorreu em 16 de fevereiro.  "As pessoas precisavam achar que nós estávamos meio inativos", diz Colombo.
A polícia catarinense prendeu, nas primeiras horas de operação, 25 pessoas - inclusive quatro advogados. Quarenta presos, ligados aos ataques foram removidos para unidades federais. Destes, 22 estavam no presídio de São Pedro de Alcântara. Rodrigo de Oliviera integra a lista de transferidos. Além disso, patrulhas foram montadas nas divisas do estado.
Tráfico - Mas, como mostram os cinco ataques registrados após a força-tarefa, a desarticulação do crime organizado vai exigir mais das autoridades. Uma das principais fontes de lucro dos criminosos é a venda de drogas sintéticas. Florianópolis, famosa por suas casas noturnas, atrai turistas jovens e com alto poder aquisitivo. Parte deles ajuda a alimentar o crime ao consumir ecstasy e LSD. O estado também é considerado um centro de distribuição desse tipo de droga para outras regiões do país. É um dos preços a pagar pelo crescimento da capital catarinense.
Outra parte dos crimes pode ser atribuída à rápida expansão demográfica de Florianópolis: a topografia da cidade, repleta de morros, lembra a do Rio de Janeiro. E, embora não haja regiões da cidade inacessíveis à polícia, algumas áreas se transformaram em território do tráfico. Uma delas é o Morro do Horácio, onde o criminoso Rodrigo de Oliveira e seus comparsas se organizaram.
O governo já tinha informes de que os criminososs iriam se movimentar: 3 de março é o aniversário de dez anos do Primeiro Grupo Catarinense. Mas, no meio de tantos relatos, obtidos com a monitoração dos celulares que funcionam dentro de presídios, não foi fácil detectar o que eram ameaças reais.
Santa Catarina, um dos estados mais seguros do Brasil, sempre teve a fama de tratar com rigor os seus presos. Agora, as autoridades locais tentam separar os autores de pequenos crimes (cerca de 4.000 dos 17.000 detentos do estado) para evitar que eles passem a integrar a cadeia de comando de bandidos mais perigosos.
O governo também já decidiu que vai constuir uma unidade prisional com Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). Mas não revela o local para evitar reações antecipadas dos moradores. Sinal de que a guerra será longa. Do site da revista Veja

3 comentários:

Anônimo disse...

o governo cedeu a primeira vez afastando o militar da direção do presidio...

ai a malacada achou que estava com tudo e começou a exigir mais...

quem cede uma vez, terá que ceder sempre mais, aprenda isso, Colombo...

preso reclamar de excesso de rigor e ainda ser ouvido eh o fim da picada mesmo...

que paiseco...

Anônimo disse...

Solução: aplicar a lei de Talião nessa canalha!Queimou veículos: queima também. Atirou na PM, na GM:fogo nelles! Chega de pusilami-nidade!" Olho por olho, dente por dente".
Chega de passar a mão nos manos!
Direitos são para os cidadãos de bem, para os criminosos:
Fogo, muito fogo!!!
Eduardo.45

Anônimo disse...

Que vergonha!!!! Um merdinha de um presidiario causando isso tudo???
Sentada o dedo nesses lixos e em quem os defende e tem dó!!!
Siga o exemplo de Singapura!!!!
Quero ver se esses mano de merda sao machos mesmo!!!!
Recuperaçao de bandido chama-se CEMITERIO!!!!!