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sexta-feira, março 15, 2013

A VERDADEIRA FRAUDE ELEITORAL NA VENEZUELA É CRER QUE NÃO É POSSÍVEL A FRAUDE!

No momento em que os venezuelanos se preparam para votar em uma nova eleição presidencial em decorrência da morte do caudilho Hugo Chávez, surgem novamente no horizonte dos cidadãos que postulam a democracia contra o modelo cubano prestes a terminar de ser implantado na Venezuela pelo chavismo, uma procedente desconfiança sobre a lisura do processo eleitoral.

Notem que chavismo começou comendo pelas beiradas. A primeira providência foi aplicar um processo para liquidar a liberdade de imprensa que começou com o fechamento da RCTV, a principal emissora de televisão da Venezuela e, numa só tacada, o fechamento de cerca de 60 emissoras de rádio. A pá de cal sobre a liberdade de imprensa nesse país deverá acontecer daqui a uns 30 dias, quando a única emissora de televisão crítica do regime chavista, a Globovisión, for vendida para um boliburguês, ou seja, um empresário áulico do regime. O negócio já está praticamente consumado.

O domínio dos meios de comunicação pelo regime foi a primeira providência de Hugo Chávez. Isso lhe propiciou armar as quase diárias cadeias de rádio e televisão onde falava por horas seguida o tempo que desejasse, enquanto as emissoras privadas, por lei, eram e continuam sendo obrigadas  a transmitir o sinal do sistema estatal de difusão eletrônica.

Depois de praticamente calar os principais de veículos de comunicação de massa, o caudilho Hugo Chávez fechou o Senado e criou uma Assembléia Nacional (sistema unicameral) controlada totalmente pelo PSUV, o partido chavista. Posteriormente, arremeteu contra a Suprema Corte de Justiça, sobre a qual passou também a ser o controle absoluto. Finalmente, avançou contra o Conselho Nacional Eleitora (CNE), o órgão que organiza e realiza as eleições. Estava, portanto, tudo dominado. Só mesmo o jornalismo mentiroso da grande imprensa para escamotear a verdade, que o regime implantado pelo finado tirano bolivariano é um ditadura pura e simples.

CARTAS MARCADAS
Com o controle absoluto de todo o aparelho estatal pelo chavismo, a Venezuela já vive uma ditadura comunista há um bom tempo. O curioso disso tudo é que as ditaduras comunistas como a venezuelana seguem um pradrão completamente diferente. O movimento comunista do século XXI utiliza os mecanismos democráticos, como as eleições periódicas e o funcionamento aparentemente normal dos três poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário. Entretanto, as sucessivas eleições que ocorreram sob o chavismo nos 14 anos de mandato do finado caudilho, sempre tiveram os mesmos resultados: a vitória do partido chavista, como um jogo de cartas marcadas.

Como disse no início destas linhas, as eleições presidenciais marcadas para o dia 14 de abril próximo deverão fazer emergir das urnas uma torrente de votos governistas, apesar do povo venezuelano viver sob constantes apagões energéticos, inflação, escassez de alimentos e medicamentos, escalada de violência brutal, fuga de profissionais de várias áreas, censura à imprensa, presos políticos e constante ameaça a quem ouse levantar a voz contra esse turbilhão de afrontas à liberdade.

Trata-se portanto de um mistério o fato de a população ser vilipendiada pelo bando chavista mas continuar votando em massa a favor do regime. 
Uma das vozes que vem advertindo sobre a fraude eleitoral em larga escala implementada pelo chavismo é o engenheiro Anthony Daquin, venezuelano que teve de se asilar nos Estados Unidos. Daquin foi assessor do Ministério de Interior e Justiça, e participou como técnico na elaboração do novo sistema eleitoral implantado pelo chavismo que incluiu a adoção do voto eletrônico.
Anthony Daquin possui um blog onde detalha de forma minuciosa todos os elementos que compõem o esquema eleitoral fraudulento que garante, de todas as formas, a eterna vitória do chavismo. Chamo a atenção para seu artigo intitulado "El verdadero fraude estuvo en creer que no era posible el fraude" (A verdadeira fraude foi crer que não era possível a fraude).


Logo após a eleição presidencial de 7 de outubro o jornal El Nuevo Herald, editado em Miami (EUA), entrevistou Anthony Daquin, produzindo uma reportagem ampla em que revela todos os detalhes da fraude eleitoral aplicada na Venezuela chavista com suporte cubano. Na ocasião reproduzi aqui no blog parte da entrevista de Daquin onde ele explica o diabólico esquema eleitoral que pretende eternizar no poder o partido de Hugo Chávez, a exemplo do que ocorre em Cuba, onde as eleições para a dita assembléia do povo não passa de uma modorrenta pantomima para revestir de alguma legalidade uma ditadura comunista que dura mais de meio século.
FRAUDE ELETRÔNICA E ELEITORES FANTASMAS
Faço novamente a postagem de parte da reportagem do jornal El Nuevo Herald, de outubro de 2012, com link para leitura completa, onde o engenheiro Anthony Daquin fornece em minúcias os detalhes. Leiam:

Reportagem de autoria de do jornalista Antonio Maria Delgado, do jornal El Nuevo Herald, traz novas informações que colocam em causa a lisura da eleição na Venezuela. Para isto entrevistou especialistas, como o ex-assessor do Ministério de Interior e Justiça, engenheiro Anthony Daquin, exilado nos Estados Unidos, que participou de boa parte dos trabalho voltados à aplicação de tecnologia no processo eleitoral na Venezuela.

Depois de uma semana das eleições de 7 de outubro de 2012, começaram a aparecer na imprensa internacional diversos questionamentos sobre o pleito que, segundo especialistas, como Anthony Daquin, já está fraudado na sua estrutura. O esquema, segundo se depreende desta reportagem começou há pelo menos uma década. Chávez ficou 14 anos no poder e esperava governar até 2019, até ser morto pelo câncer.

Daquin acusa o uso de um registro eleitoral que nunca foi depurado apesar das insistentes denúncias de que dentro da lista aparecem registradas milhões de pessoas que na realidade não existem.

O engenheiro venezuelano sustenta que nesse universo de eleitores fantasmas se esconde as cinco milhões de cédulas de identidade emitidas sem cumprir com os devidos registros legais ao longo dos últimos 10 anos, através de um processo que em realidade foi organiado pelo governo cubano.

Daquin, que participou desse processo, disse que muitas dessas cédulas de identidade foram parar ilegalmente em mãos de estrangeiros a quem se prometeu normalizar sua situação imigratória, apesar de que não cumpriam requisito, sob o compromisso de que sempre votariam em favor do governo, e a militantes do chavismo, que agora portam mais de um documento de identidade e o utilizam para votar duas ou três vezes durante as eleições.

Transcrevo parte da reportagem em espanhol, com link para leitura completa. Recomendo que leiam atentamente esta matéria:

EN ESPAÑOL - (...) Según expertos consultados, el gobierno venezolano empleó una serie de mecanismos fraudulentos para beneficiar a Chávez en su propósito de extender a 20 años su período presidencial, incluyendo el uso de un registro electoral que nunca ha sido depurado pese a insistentes reclamos de que dentro de la lista aparecen registradas millones de personas que en realidad no existen.
El ingeniero Anthony Daquin, ex asesor del Ministerio de Interior y Justicia de Venezuela, sostiene que ese universo de electores fantasmas se esconde entre las cinco millones de cedulas de identidad emitidas sin cumplir con los debidos requisitos legales a lo largo de los últimos 10 años, a través de un proceso que en realidad estuvo organizado por el gobierno cubano.
Daquin, quien participó en ese proceso, dijo que muchas de esas cedulas de identidad fueron a parar ilegalmente a manos de extranjeros a quienes se les prometió normalizar su situación migratoria, pese a que no cumplían los requisitos, bajo el compromiso de que siempre votaran a favor del gobierno, y a militantes del chavismo, quienes ahora portan más de un documento de identidad y lo utilizan para votar dos o tres veces durante los comicios. 
“Hoy en día hay un universo de venezolanos que tienen más de una identidad, pero que no se puede determinar cuál es la verdadera porque no hay muestra de ellas en los libros”, dijo Daquin, quien antes de salir al exilio trabajó en el proceso de cedulación de Venezuela, en vinculación con el personal cubano asignado por La Habana para esa tarea.
“Ese universo de cinco millones es lo que le permite a él [Chávez] mantenerse en el poder”, sostuvo Daquin, quien ahora vive en Estados Unidos. 
Daquin explicó que la autenticidad de los documentos es difícil de corroborar debido a que gran parte de los registros en papel de millones de venezolanos fueron quemados en incendios producidos en oficinas de registro público.
De especial preocupación es el incendio registrado en octubre del 2004 en las instalaciones de la entonces Oficina Nacional Identificación y Extranjería ONIDEX, donde se perdieron los registros de la fiscalía de cedulación y donde se encontraba el material que podría ser usado para separar los documentos de identidad legales de los ilegales.
Daquín, quien dijo que el incendió fue provocado, señaló que los documentos originales fueron reemplazados por documentos electrónicos. “No se puede determinar cuál es la verdadera identidad porque se les ha emitido un documento como partida de nacimiento que no es válido, porque es digital”, señaló. 
Si bien Daquin sostiene que son muchos los votos que Chávez obtiene a través de los inmigrantes ilegalmente documentados y los militantes con doble y triple cedulación, la oposición venezolana tradicionalmente ha centrado sus esfuerzos en combatir la posibilidad de que el universo de electores fantasma sea usado artificialmente sin que los electores se presenten en los centros de votación.
Aun cuando la oposición se hizo eco de los reiterados pronunciamientos del gobierno de que el sistema electoral era confiable, en una estrategia que buscaba evitar el desánimo entre sus seguidores, paralelamente la campaña de Capriles nombró un equipo especial que debía garantizar que cada mesa electoral contara con suficientes testigos de mesa para evitar que se produjeran malos manejos.
Ese esfuerzo se produjo en medio de evidencia de que los resultados de aquellos centros de votación donde la oposición no lograba colocar suficientes testigos terminaba siendo determinante en los comicios donde había perdido. (...) Haga CLIC AQUI para ler toda la história

4 comentários:

Alexandre, The Great disse...

E não pensem os brasileiros (sim! Existem, ainda, aqueles que pensam por aqui) que aqui a situação é diferente. O legislativo já está cooptado, o judiciário quase "lá". Restam poucas instituições e poucos servidores ainda não acumpliciados com o petralhismo.

Anônimo disse...

E não podemos esquecer das inúmeras denúncias de fraudes com as urnas eletrônicas que nunca saem na grande imprensa e ficam restritas a noticiários locais que em pouco tempo também são abafados. Até mesmo alguns vídeos sobre estas reportagens, quando vão para o youtube, logo são deletados. E estou falando do Brasil. Para não perder algumas vantagens do voto eletrônico, mas minimizar as fraudes, a urna eletrônica deveria imprimir o voto que o eleitor acbou de fazer, nisso o eleitor confere se o impresso está exatamente como ele votou e depois deposita este voto impresso em uma urna convencional. Com isso, caso haja desconfiança de fraude em alguma secção eleitoral, os votos impressos estarão alí, à disposição da justiça eleitoral e dos partidos para serem conferidos. Mas alguém acha que os esquerdistas gostariam de uma segurança destas na votação? Preferem é continuar contando a mentira de que as urnas eletrônicas são invioláveis. Ateñção: nada eletrônico é inviolável. Veja o exemplo dos bancos onde se investem milhões em segurança ( e com muita competência, como é de praxe no setor privado) e mesmo assim de vez em quando vemos notícias de roubos eletrônicos. Veja também o fato de os países verdadeiramente civilizados, os que tem realmente tecnologia de ponta, continuam com o voto convencional enquanto a urna eletrônica só tem se espalhado pelos países governados pelo foro de são paulo, onde justamente o atraso é caracterisca dominante.

Titônio - Mga

Anônimo disse...

si las computadoras son hechas por el hombre, tambien este puede inventar la manera de hacer con ellas todo tipo de fraude, recuerden que unos jóvenes se metieron en el Pentagono, que se supone que deben estar blindados para cualquier penetración en sus redes, ¿entonces? si la oposición no se endurece y pide el voto manual, seguiremos avalando ese fraude.

Anônimo disse...

Apenas uma breve pesquisa no google já tráz inúmeras matérias sobre as fraudes na votação eletrônica, digo votação porque não é apenas a urna, mas todo um sistema desde a preparação do software até a apuração dos votos, onde existem infinitas maneiras de se manipular os resultados.
Alguns links interessantes:

http://terramagazine.terra.com.br/silviomeira/blog/2012/12/12/no-a-urna-o-sistema-hacker-mostra-como-mudar-resultado-da-eleio-e-diz-que-mudou-em-2012/

http://www.viomundo.com.br/denuncias/voto-eletronico-hacker-de-19-anos-revela-no-rio-como-fraudou-eleicao.html

http://adrenaline.uol.com.br/seguranca/noticias/14903/professor-define-fraude-na-urna-eletronica-como-plausivel-e-muito-seria.html

E este que trata especificamente do assunto:

http://www.fraudeurnaseletronicas.com.br/

Já hpuve casos de que todos os votos em uma determinada secção eleitoral serem direcionadas a um candidato e a fraude ser detectada pelo adversário pois ele e toda a família votaram naquela secção, então, mesmo que sua família fosse traíra, pelo menos o voto dele deveria estar lá.
Acontece que quase todas as denúncias comprovadas de fraude que chegaram ao TSE em 2012 foram abafadas. Advinhem quem era o presidente do TSE? É, era ele, Ricardo Lewandowski!!!!!!
Além de engavetaraem as denúncias de fraude, já antes das eleições minimizaram toda e qualquer pesquisa que apontava brechas no sistema. Afinal como já disse não é só a urna, mas todo um sistema e os votos podem ser auterados na própria apuraçao sem que isso seja detectado.