Andrade, o ministro da Agricultura. |
O dono do local, Rogério Martins da Fonseca, admitiu que os animais eram abatidos com a utilização de uma marreta. Ele também não apresentou a documentação necessária para o funcionamento do abatedouro, que permanecerá fechado até que a situação seja regularizada.
Em 2006, Rogério chegou a assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em que se comprometeu a regularizar a situação do estabelecimento. Mas não cumpriu o acordo negociado com o promotor José Geraldo Rocha.
O dono do abatedouro é amigo do ministro há mais de duas décadas, e confirmou a VEJA que Andrade é seu parceiro. “O último gado que comprei do ministro foi em dezembro. Foram 22 reses", disse o empresário. Em nota, Antônio Andrade negou que seja parceiro comercial do abatedouro clandestino; disse que negocia seus animais apenas com grandes frigoríficos. Do site da revista Veja
MEU COMENTÁRIO: Até agora não vi nenhuma repercussão dessa macabra história do matadouro clandestino. É verdade que não se pode ter a pretensão e conseguir analisar todos os veículos de comunicação. Mas até onde pude constatar esta importante reportagem da revista Veja não teve a devida repercussão na grande imprensa brasileira.
Trata-se de um trabalho jornalístico dos mais importantes porquanto abatedouros desse tipo constituem um atentado à saúde pública. É um caso muito grave e que, obrigatoriamente, deveria ter desdobramento também no âmbito do Ministério da Saúde.
O dono do abatedouro confirma que é amigo do Ministro da Agricultura da Dilma, Antônio Andrade e com o qual tem negociado, segundo informa.
Convenhamos, mas num país que tenha um governo minimamente sério essa história não pode terminar no esquecimento.
Está aí uma ótima pauta para o programa Fantástico da Rede Globo. Que tal?
Aluizio, parece que o Fantástico já apresentou tal reportagem há quinze dias mais ou menos!
ResponderExcluirClóvis Fernandes,
ResponderExcluirgrato pela info. Mas foi igual a esta matéria da revista Veja? Pergunto porque não vejo televisão.
"Em 2006, Rogério chegou a assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em que se comprometeu a regularizar a situação do estabelecimento. Mas não cumpriu o acordo negociado com o promotor José Geraldo Rocha"
ResponderExcluire o promotor desde la não se interessou em saber como andava o cumprimento das normas do TAC?
acreditou que um cara que abate um animal a marretadas iria transformar sua carniçaria em algo modelo padrão do dia pra noite?