A FRAUDE ELEITORAL NA VENEZUELA E O SILÊNCIO CRIMINOSO DA 'COMUNIDADE INTERNACIONAL' E DA GRANDE MÍDIA

Este vídeo mostra o chavista de camisa vermelha praticando o "voto assitido"

A fraude eleitoral ocorrida na Venezuela sobejamente comprovada, como comprova o vídeo acima, sem contar com o fato da brutal utilização do aparelho estatal para obrigar os eleitores a votar no candidato chavista, vai sendo absorvida aos poucos sob o silêncio complacente dos organismos multilaterais como a OEA, ONU e congêneres. Digno de nota é também o silêncio ensurdecedor dos chefes de Estado das maiores nações democráticas a começar pelos Estados Unidos sob o domínio de Hussein Obama passando pela embolorada Europa encalacrada economicamente pelo seu inviável walfare-state.

Desta feita a denominada "comunidade internacional" não foi invocada pela grande imprensa, tão zelosa em recorrer a esse ente onipresente quando está em jogo os interesses do movimento comunista internacional. Foi o que se viu no  caso de Honduras e do Paraguai, mais recentemente. Nesses dois pequenos países a tal "comunidade internacional" se levantou - reparem - defendendo o estado de direito democrático não para restaurar a liberdade, mas para destruí-la. Estava em jogo o poder dos esbirros do socialismo do século XXI que se preparavam para dar o golpe final na democracia com a sonegação total da liberdade dos cidadãos. A reação contra a barbárie por incrível que pareça foi condenada em nome, vejam só, da democracia! A "comunidade internacional" ou é composta de idiotas ou de facínoras ou as duas coisas ao mesmo tempo.

No caso da Venezuela o que decorre do episódio farsesco que começou com as mentiras sobre a doença do finado tiranete Hugo Chávez e se consumou no processo eleitoral fraudulento em todos os aspectos no dia 14 de abril passado, é a possibilidade concreta, em franca ascensão, do desaparecimento do regime democrático tal qual o conhecemos.

O voto universal e as eleições livres que foram as maiores conquistas do Ocidente e que permitiram alicerçar a mais exuberante civilização do planeta se desvanece. O conceito de democracia, ou seja a noção do peculiar conjunto de fatores distintivos dessa forma de governo, está sofrendo um processo de corrosiva desnaturação. 

Se as vozes categorizadas e influentes não se levantam contra essa metamorfose diabólica que transforma as instituições democráticas em aparelhos legitimadores de tiranias é possível que na metade deste século a liberdade constituirá apenas uma lembrança nostálgica que perdurará no imaginário dos remanescentes do século XX. Mais umas duas gerações imbecilizadas pela dominância do pensamento politicamente correto já serão suficientes para elidir qualquer possibilidade de reação ante essa marcha insana em direção ao passado.

Transigir, diminuir ou trivializar o que acaba de ocorrer na Venezuela além constituir atos insanos são ações criminosas. Tolerar ou se omitir ante um ato criminoso é crime. Para encerrar essas linhas, cumpre destacar que quem condescende ou faz apologia de um crime é um criminoso. São criminosos portanto os chefes de Estado que acorreram à Venezuela para bater palmas para o neo-tiranete Nicolás Maduro, revestindo de legalidade um embuste. Os jornalistas que não denunciam essa punhalada na democracia são igualmente criminosos, ainda que alguns sejam mesmo burros e idiotas congênitos.