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segunda-feira, maio 13, 2013

JORNAL AMERICANO DENUNCIA: CARROS FABRICADOS NO BRASIL SÃO MORTAIS!


O jornal americano The New York Times publicou em seu site ampla reportagem da agência Associated Press intitulada "Carros feitos no Brasil são mortais".
A reportagem afirma que os veículos produzidos no País são feitos com soldas mais fracas, poucos itens de segurança e materiais de qualidade bem inferior aos dos fabricados nos Estados Unidos e na Europa

"O que acontece quando esses veículos vão para as ruas está se transformando numa tragédia nacional", afirma a reportagem. A Associated Press é uma das agências de notícias mais antigas do mundo, fundada em 1846. Ela fornece noticiário para mais de 1,7 mil jornais e cinco mil emissoras de rádio e TV.

A alta taxa de mortalidade no trânsito no Brasil seria quatro vezes superior à americana, resultado da fragilidade dos modelos brasileiros. O artigo aponta que de cada cinco carros analisados no País, quatro não passariam em testes de colisão feitos por empresas independentes.

Em resposta ao polêmico artigo, as montadoras declararam que os automóveis brasileiros respeitam normas de segurança vigentes no Brasil. O número de mortes de motoristas e passageiros é atribuído por elas à má conservação de ruas e estradas.

Enquanto nos Estados Unidos a margem de lucro para as montadoras automotivas é de meros 3%, no Brasil seria de 10%, segundo o artigo. A diferença viria da economia com a qualidade dos produtos.

Outro número levantado chama à atenção: da última década para esta, subiu em 72% o volume de mortes no trânsito do Brasil. O artigo relaciona esse dado ao boom da classe média brasileira.

Em dez anos, 40 milhões de pessoas ascenderam das classes D e E à classe C. Nessas condições, a quantidade de gente comprando o primeiro automóvel aumentou. Assim, com mais motoristas de carros inseguros nas ruas, as mortes tendem a ser cada vez mais frequentes.

A reportagem da Associated Press ouviu Alexandre Cordeiro, representante do governo brasileiro, que admitiu a falta de equipamento de testes de impacto (crash-test) no governo federal e a necessidade de aperfeiçoamento da legislação relativa à segurança veicular. Do site do Estadão

6 comentários:

Anônimo disse...

Vergonha alheia!! Reinaldo Azevedo demonstra que ainda é de esquerda e acusa injustamente Ustra.

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/comissao-da-verdade-brilhante-ustra-e-dilma-do-tragico-ao-ridiculo/#comments

Anônimo disse...

Isso é totalmente verdade. Há pouco tempo passou no JN um carro batendo de frente com um ónibus. Conheço o carro, não tem estabilidade nenhuma. O motorista perdeu controle do carro numa curva e bateu de frente com o ónibus.
Não precisa de uma lei para tornar os carros mais seguros e eficientes. É uma questão de ética. As montadoras se escondem atrás da falta de regulamentação.

HD disse...

Nada de novo. Collor já havia visto isso nos anos 90.
Aí veio a liberação das importações e a onda de importados de melhor qualidade tomou conta do país. Aí veio o governo, apadrinhado com as montadoras de carroças instaladas no Brasil, e aumentou o imposto de importação e o IPI dos carros importados a tal ponto de inviabilizar a importação. Aí o povo já está começando a comprar de novo as carroças. E as montadoras comemorando recordes em cima de recordes de venda de lixo.
É por isso que precisamos de outro Collor. Precisamos de umais um presidente que dê um chute no traseiro desses empresários brasileiros acostumados a viver sob a proteção do estado, produzindo lixo que eles denominam de produtos de última geração.

samuel disse...

Discordo do Anonimo "É uma questão de ética" Não, não é uma questão de ética. É UMA QUESTÃO DE JABÁ para o NYT. Não estão pagando o Jabá ou como diz o SELVA BRASILIS, puseram um maranhense indicado por Sarney e... bem, o Jabá não está chegando lá.

LProc disse...

Temos que lembrar sempre do imenso protecionismo do governo brasileiro no setor automobilístico. Não me espanta nem um pouco que as montadoras locais, protegidas da concorrência externa, ofereçam produtos de péssima qualidade e consigam manter lucros extraordinários. Não podemos contar com a boa vontade dos empresários, tampouco com a "canetada" dos governantes esclarecidos e clarividentes: precisamos acabar com a "mamata" das "nossas" montadoras. Só competindo com os carros de fora eles terão incentivo para aprimorar seus produtos e reduzir suas margens, ou estarao fora do mercado.

Anônimo disse...

Isso é falta de concorrência, sentimento nacionalista gera distorção e lata velha.

A Petrobrás é outro exemplo, onde o monopólio se transforma em empresa de propaganda de um único partido e que se dane eu, voce e quem mais precisa de gasolina boa, e não de gasolina aguada.

WSC