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sábado, junho 15, 2013

O USO DA FORÇA EM PROTESTOS NÃO É ILEGÍTIMO E NEM AUTORITÁRIO. EXAGEROS E ERROS NÃO DEVEM COLOCAR EM XEQUE O DIREITO E O DEVER POLICIAL DE ZELAR PELA ORDEM.

A cavalaria da PM de São Paulo (Foto do site de Veja)
Enquanto a maioria dos veículos da grande imprensa brasileira persiste na tese politicamente correta tentando fazer crer que arruaceiros são anjos e as forças de segurança demônios, o site da revista Veja postou uma reportagem que joga um pouco de luz sobre a questão de forma racional. Transcrevo a primeira parte com link para leitura completa:

Na manhã desta sexta-feira, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, autorizou o início de uma investigação para averiguar se houve excessos da PM durante a última passeata do Movimento Passe Livre na capital do estado. É provável que a investigação da Corregedoria da PM traga à tona erros cometidos na operação para conter e dispersar os manifestantes. Na internet espalham-se imagens de pessoas que alegam ter sido agredidas de maneira arbitrária. Notoriamente, há déficits no treinamento dos policiais brasileiros. Uma análise perfunctória dos confrontos de quinta-feira mostra que não foram seguidas à risca diversas recomendações do Código de Conduta para Agentes de Segurança Pública das Nações Unidas, uma espécie de código internacional para ações policiais durante manifestações públicas. Isso não significa, no entanto, que tenha sido ilegítima a ação da PM na marcha de São Paulo. É uma questão de princípios. “No Estado de Direito, a Polícia tem autorização para usar a força a fim de garantir a ordem e a segurança”, diz Maria Stela Grossi Porto, socióloga e membro do Núcleo de Estudos sobre Violência e Segurança da Universidade de Brasília. "Mais ainda, o uso da força é monopólio dela."
A tentativa de fazer da ação da PM um exemplo de autoritarismo comparável à repressão dos tempos de regime militar no Brasil, ou à ação das polícias de regimes ditatoriais, é um evidente absurdo, uma vez que o país não vive um regime de exceção. Mais razoáveis seriam comparações com embates ocorridos nos Estados Unidos e na Europa - ou seja, em nações democráticas - em anos recentes. Londres, Madri, Nova York, Toronto são apenas algumas das metrópoles que foram palco de choques entre a polícia e ativistas inspirados por ideais não muito diferentes daqueles abraçados por quem protesta em São Paulo - a rejeição ao "sistema", em algum de seus aspectos particulares ou de maneira genérica.
Em novembro de 2011, por exemplo, durante a desmonte dos acampamentos de manifestantes do  Ocupe Wall Street, em Nova York, ao menos 300 pessoas foram presas. Houve uma larga discussão sobre "uso abusivo da força" e dois oficiais se tornaram emblemas desse hipotético excesso, pelo uso indiscriminado de spray de pimenta. Eles foram submetidos a sindicâncias e punições, mas nenhum deles sofrera uma ação criminal, como foi decidido em meados de abril deste ano. Em reportagem sobre o caso, o jornal The New York Times ouviu um especialista em direito penal que ressaltou a dificuldade em se processar policiais envolvidos em situações "caóticas" como a de uma manifestação de rua. "Seria preciso provar, para além de qualquer dúvida razoável, que o polícial usou a força em total desacordo com as suas atribuições", disse o ex-promotor Thomas J. Curran. "Ocorre que o uso da força é parte das suas atribuições." Quando posta em movimento, nenhuma polícia é angelical. Leia MAIS no site da VEJA

6 comentários:

Anônimo disse...

Segunda Sem Policia!

essa eh a campanha que proponho...

que a PM paulista nao de as caras nas ruas na segunda-feira, quando esta marcada uma nova baderna...

eh pra ver se os tais paulistanos que disseram na pesquisa apoiar o movimento vao aguentar o tranco de se virar pra defender, sozinhos, seu patrimônio da sanha destruidora dos petralhas, psolentos, pstutistas e a estudantada mimada metida a revolucionaria...

Anônimo disse...

Discordo do anônimo. Reinaldo Azevedo avisou que uma das orientações da cúpula do PT é de que a marcha seja absolutamente pacífica. Vão posar de anjinhos. Nada acontecerá de violência com ou sem a PM. A intenção deles é dar a entender que a PM produz a violência.

Anônimo disse...

A fraqueza atrai a violência, um cara quebra o patrimônio publico, e sai com as mãos levantadas para a policia prende-lo - se a polícia n der umas cacetadas no pião e apenas leva-lo para esclarecimento na delegacia, vira um convite para a bagunça

Nemio disse...

OS COMUNISTAS PRA SE DEFENDEREM SEMPRE ATACAM PRIMEIRO, COM ISSO COLOCA O ADVERSARIO SEMPRE NA DEFESA!
É UM VELHO ESQUEMA COMUNISTA SEMPRE QUANDO ATACADO EM SUAS DESORDENS ACUSAR SEMPRE OS OUTROS DE TER COMEÇADO A BAGUNÇA, PARA SE DEFENDEREM; NÃO EXISTE PESSOAL MAIS FALSO, FINGIDO, HIPÓCRITA E FARISEUS QUE ESSSES CARAS; Quem quiser saber o que é comunismo, que vá morar em Cuba e na Coreia do Norte!
Isso ninguém quer, né... Muito menos eles, sabem que é uma mehda!

Anônimo disse...

Tânia SP
Quer saberr são tds TERRORISTAS!!!
Quem quebra metrô, incendeia ônibus, quebras lojas, é sim TERRORISTAS e tomara q a POLÍCIA mande ver o pau neles!!!!
Em Brasília hj houve protesto pacífico e a Polícia desceu o cacete na galera, e o Cardozão não falou nada, oq eles querem é ASSALTAR o Governo de SP, bandidos!!! FORA PT, FORA DILMA, FORA CANCEROSO LULA...

Anônimo disse...

“MANIFESTANTES”
Um drama urbano em cinco atos

Cenário:

Corrupção como nunca se viu antes na história deste país, conflitos no campo, criminalidade explosiva, degradação econômica galopante, com volta da inflação, juros elevados, desindustrialização, endividamento crescente, PIB em queda, perda de credibilidade perante os investidores externos … E, como não poderia deixar de ser, a popularidade do “governo popular”, cevada às custas de “bolsas”, desaba a olhos vistos.

Primeiro ato:

“Manifestações de protesto” pelo aumento de tarifas públicas – instrumentalizadas ou, talvez, terceirizadas, com vandalismo e atentados terroristas – desafiam as forças de segurança do estado, que são, pela lei, as detentoras do monopólio da força. Trajados, muitos deles, com roupas de grife, e armados com paus, pedras e coquetéis Molotov, os “manifestantes” exigem “almoço gratis”. Ignorando, portanto, a advertencia de Milton Friedman, o eminente economista, detentor do Nobel, de que “Não há almoço grátis”.

Segundo ato:

Os “manifestantes”, já no terceiro dia de provocações muito bem articuladas, são reprimidos nas suas ações violentas. Mas reclamam, por sua vez, das ações violentas da polícia, posando de vítimas, sob os aplausos da mídia “não-golpista”. E ganham as manchetes, numa coreografia que as esquerdas executam de cor desde que o primeiro esquerdista descobriu que era melhor viver ás custas da ”burguesia”, do que trabalhar. Na época, Marx ainda usava fraldas.

Terceiro ato (em curso):

O partido do governo municipal e federal, que estava aguardando, solertemente, o desenrolar das ações dos seus parceiros e cúmplices ideológicos, entra em cena, culpando a polícia e o governo do estado pelo uso abusivo da força na repressão aos “manifestantes”. E exibe, em praça pública, um bom-mocismo que nunca foi seu.

Quarto ato (a conferir):

O prefeito municipal recua na majoração das tarifas, com algum tipo de intervenção auxiliar do governo federal, e ambos posam, triunfalmente, de defensores dos pobres e oprimidos. E os seus adversários políticos, que agiram em defesa do Estado Democrático de Direito, são execrados. A mídia “não-golpista” celebra, exultante!

Quinto ato (a conferir):

O povão vai às urnas, em 2014, e vota novamente nos seus algozes, ou seja, naqueles que hoje controlam o país, de alto a baixo, incluindo, aí, as suas “manifestações” de rua. A ocorrencia ou não de um segundo turno vai depender da performance da seleção brasileira no campeonato mundial.

Conclusão:

Tudo fica como antes, no quartel do “Nunca Dantes”. O que significa que iremos até o fundo do poço, de braços dados com o PT. Sem medo de ser infelizes. Não obstante, Lula da Silva dirá que o país “está quase perfeito”. A “Velha do Castelo”, otimista como ela só, concordará com ele. E Mantega, brandindo os seus números, já devidamente “amantegados”, tentará provar que eles estão certos. The Economist e as donas de casa dirão que não.

Lucas Daniel.