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terça-feira, maio 20, 2014

O PRESIDENTE NO PARALELO ENTROU EM DESESPERO!

Por Nilson Borges Filho (*)
O senhor Luiz Inácio Lula da Silva já confessou que quando estava na oposição se utilizou de muitas bravatas. Louvável esse apego do ex-presidente com a sinceridade. Lula gosta de falar e se acha o tal quando tem à frente uma plateia domesticada, seja ela formada por aqueles que vivem às custas de um cargo público financiado pelo contribuinte ou seja ela constituída por aquele tipinho que se vale de verba de estatais para manter um blog subserviente ao lulopetismo.
Lula só não fala do rumoroso caso da madame Rosemary Noronha, aquela senhora espevitada que se valia do gabinete da Presidência da República em São Paulo para traficar vantagens para a família e amigos do peito. Aliás, põe peito nisso.
O presidente no paralelo também evita se pronunciar sobre a bandalheira na Petrobras, cujas falcatruas ocorreram quando estava sentado na cadeira presidencial e ao seu lado tinha como principal auxiliar a chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, presidente do Conselho da estatal. Lula não dá um pio sobre a desenvoltura do filho Lulinha com empresa concessionária de telefonia. Noves fora zero, o ex-presidente costuma falar de tudo: de política externa à macroeconomia, de juros à dicotomia capital e trabalho, de aviões caça para a FAB à jumento para o povão ir ao campo, de cachaça a futebol.
Para um iletrado, que espanca a gramática e pisa nos plurais, até que o 'moço' se sai bem num palanque, apesar do besteirol. Lula da Silva quando estava prestes a deixar o cargo disse, sem um pingo de vergonha, que iria ensinar FHC a ser um ex-presidente. A metamorfose ambulante queria dizer com isso que FHC estava falando além do que deveria. Beleza, se não fosse mais uma bravata do grilo falante.
Ora, Luiz Inácio Lula da Silva não só fala demais e mal, como se intromete descaradamente no governo da sua sucessora, nomeando ministros e palpitando nos rumos da economia do país. O estadista de Garanhuns deve pensar (ele pensa, por incrível que pareça) que, como foi ele quem cevou a candidata Dilma Rousseff em cativeiro e a elegeu a presidente, lhe cabe todo o direito de dividir o exercício do poder.
E, confortavelmente, sentada na poltrona presidencial, Dilma admite a intromissão e se submete ao descalabro porque sabe que sem a ajuda do chefe da seita jamais estaria onde se encontra.
Enquanto isso, o Brasil definha, a economia anda para trás, os juros sobem e a inflação come o salário do trabalhador. Lula, como um zagueiro truculento e sem muita intimidade com o bom jogo e a bola, intimou seus adoradores a “partirem pra cima”. No seu linguajar de sarjeta, o estadista de palanque insinuou que para ganhar o jogo tem que quebrar o adversário, dar carrinho por trás, pressionar o juiz, jogar a torcida contra o outro time simulando ter sido agredido e – principalmente – contar com o apoio de comentaristas, cujos blogs são subvencionados por estatais.
E a cada partida, o jogo vai endurecer para o outro time, quando se sabe que ele está muito bem posicionado na tabela, tem um elenco melhor, com jogadores de qualidade e grandeza tática, além de contar com a torcida dos brasileiros de bem e que a cada pesquisa sobe no conceito dos eleitores. Na medida que o time melhor está subindo e perto de chegar ao primeiro lugar na tabela, observa-se o desespero daqueles que estão perdendo a corrida para a final do campeonato.
Por isso as jogadas sujas e as insinuações maldosas contra o senador Aécio Neves, que sabe jogar com qualidade, detém um bom toque de bola e conta com um time habilidoso e que joga sério. Na outra ponta, Dilma não diz coisa com coisa, humilha o Congresso, inaugura obras inacabadas, destrata auxiliares, dá pontapés nos aliados, não cumpre o que se propôs quando candidata.
Um governo à deriva e, com isso, Dilma está  levando o Brasil a se transformar numa Venezuela, onde até papel higiênico não se encontra nos supermercados. 
(*) Nilson Borges Filho é mestre, doutor e pós-doutor em Direito e articulista colaborador deste blog.

3 comentários:

Anônimo disse...

O autor do texto colocou todos os "pingos nos is".

Por isso tudo, Aécio Neves será eleito nosso Presidente !


Chris/SP

MAURO disse...

Lula administrou de verdade um país de faz de conta. Dilma faz de conta que administra um país de verdade.

Anônimo disse...

Caro Aluízio
Pois é, o Brasil Maravilha registrado em Cartório por Lula não resiste à realidade. Muito bom este artigo e viva o Aécio. Não posso nem ouvir falar que a governanta subiu nas intenções de voto. Em todos os lugares da internet que vou ela é odiada.
Esther