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sábado, setembro 05, 2015

CONEXÃO PIXULECO: A LAVA JATO E A FACE OCULTA.

O ex-presidente Lula Pixuleco e o ex-primeiro-ministro português José Sócrates, que está preso: laços de amizade, interesses comuns e a Justiça no encalço. Foto: Veja
É meio da tarde em Évora, cidade portuguesa a 150 quilômetros de Lisboa. Na penitenciária local, o sol forte e o calor do verão europeu lembram um ambiente tropical. O dia é de visita para uma parte dos 49 detentos. Aos poucos, familiares e amigos formam uma pequena fila para cumprir o ritual constrangedor obrigatório em qualquer lugar do mundo. A revista é minuciosa. Pertences pessoais devem ser deixados na portaria. À exceção das carteiras, que podem ser levadas desde que o visitante permita aos guardas contarem o dinheiro na entrada e na saída. O cuidado é para prevenir corrupção dentro da cadeia. No recinto de pouco mais de trinta metros quadrados que serve sala de visitas, dois homens usando ternos elegantes destoam. Ao ouvirem o barulho das trancas, eles ficam de pé, numa evidente reverência ao preso que aparece por trás da grade de ferro - o número 44. O ex-primeiro ministro português José Sócrates.
Encarcerado desde novembro do ano passado [Sócrates passou à prisão domiciliar nesta sexta-feira, dia 4], Sócrates foi o chefe do governo de Portugal de 2005 a 2011. É um dos mais influentes hierarcas do PS, o Partido Socialista, agremiação que divide o protagonismo da política portuguesa com o PSD, o Partido Social Democrata. De tênis, calça jeans e camisa social azul clara, mangas arregaçadas, o líder socialista sentou-se em uma das mesas ao lado de outros cinco detentos, entre eles um suspeito de assassinato e um policial acusado de receber suborno de bandidos. Naquela última quinta-feira de agosto (27), Sócrates apresentava um semblante calmo e sorriu algumas vezes, embora o abatimento fosse visível. Acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude fiscal, ele é, até agora, o alvo mais importante das investigações que já colocaram muita gente poderosa de Portugal na mira da Justiça.
O enredo que levou o ex-primeiro-­ministro à cadeia é recorrente e soa familiar: políticos agiam em conluio com grandes empresas em troca de comissões ou, em português bem brasileiro, propina. É essa a acusação que pesa sobre José Sócrates - e que o mantém em prisão preventiva há nove meses. Descobriu-se que ele tinha amigos poderosos, influentes e muito ricos. Esses amigos ficariam ainda mais ricos, mais influentes e mais poderosos em seu governo, e, em retribuição, o ajudariam a construir a própria fortuna. Em Lisboa, as autoridades prenderam aquele que seria o chefe da organização criminosa e tentam, a partir do topo, minar os escalões intermediários. As autoridades já localizaram contas milionárias na Suiça em nome de familiares de Sócrates, descobriram que existem empresas brasileiras envolvidas no esquema, detectaram digitais de personagens do mensalão e do petrolão e estão convictas de que não são apenas coincidências.
A exemplo do que dos políticos brasileiros investigados, Sócrates e seus aliados acusam o Ministério Público e a justiça de perseguição. Diz estar preso por "razões políticas". Mas o que já se conhece sobre o caso é apenas uma pequena parte da investigação - que corre sob segredo. "O fato é que é uma investigação que já dura 18 meses e até hoje não houve uma acusação formal. Isso me parece uma interferência indevida da justiça na política", disse a VEJA o deputado socialista Paulo Campos, um dos correligionários mais próximos de Sócrates e ex-secretário de obras de seu governo. Além das semelhanças e coincidências, existem conexões claras entre os personagens e o modelo de corrupção luso-brasileiro.
Empreiteiras envolvidas no escândalo do petrolão aparecem ligadas a alvos da investigação portuguesa. Empresas portuguesas investigadas em Lisboa, com o Banco Espírito Santo e a Portugal, aparecem como suspeitas de financiar o esquemas brasileiros, como o mensalão. Essa conexão, num primeiro momento, foi facilitada pela afinidade política: a proximidade entre o PT brasileiro e o Partido Socialista português, especialmente nos anos do governo de José Sócrates e de Lula no Brasil. As boas relações entre dos dois lados abriu caminho para negócios e negociatas de empresas amigas do poder, de um lado e de outro. Envolvem, até agora, três empreiteiras brasileiras ligadas ao petrolão. O mesmo Grupo Lena acusado de ser o maior contratante dos serviços de Sócrates, tem como parceira principal a Odebrecht - cliente das remessas ilegais feitas pela famosa casa de câmbio de Lisboa. A fusão dos personagens de lá e daqui chamou a atenção das autoridades. Do site da revista - resumo da reportagem da edição que está nas bancas neste sábado
VÍDEO DE TV PORTUGUESA RESUME O CASO QUE ENVOLVE LULA

9 comentários:

Anônimo disse...

cara, que vergonha...

os portugueses tem uma língua tao rica, tao bonita de se ouvir, e ai um cidadão como esse desata a falar as mesmas merdas que costuma vomitar no Bananao daquela maneira tosca e grosseira que conhecemos bem...

fora as piadinhas, todos sem o menor nexo e de uma obviedade oceânica...

ah tá, e ele "assinou" o prefacio do livro...

Anônimo disse...

os vagabundos corruptos tem o mesmo discurso em qualquer lugar do mundo...

preso politico...

preso politico é Leopoldo Lopez, que enfrenta uma prisão duríssima na Venezuela sem ter roubado ou matado ninguém...

Anônimo disse...

No site oantagonista:
Janot decide abrir inquérito x Lula e Dilma.
Agora, doravante, tem de dar a prensa em Zavascki prá aceitar!
Pixuleco no banco dos réus!
Efeito Guatemala?
Põe eles dentro da mala também!

Anônimo disse...

lula não tem noção de sua ignorância,e tem gente mais ignorante ainda que da cartas para este imbecil...

Anônimo disse...

O PT é que nem o Rei Midas, mas com uma diferençara: aonde toca tudo vira merda!

Brasil para os brasileiros! disse...

Jornalista Aluízio, por favor, destaque o decreto 8515, de 3 de setembro, assinado pela terrorista que se diz presidente, e porque o ministro da defesa(?) viajou para a China neste período.

Anônimo disse...

Amorim: veja este vídeo.

Curva de Laffer (https://www.youtube.com/watch?v=zxo_Ivy5RKw)

Governos indisciplinados gastam mais do que arrecadam. Comumente, a primeira solução para ajudar a tirar o orçamento do vermelho é o aumento da carga tributária. O pensamento comum é o de que quanto maior for a carga tributária, maior será a receita do governo.

Neste vídeo, Tim Groseclose, professor de Ciências Políticas e Economia, nos apresenta de maneira simples um conceito muito importante na Economia: a Curva de Laffer. Ele nos explica a real relação entre taxas tributárias e arrecadação, e como altas taxas tributárias podem causar o efeito inverso ao que se espera, ou seja, podem sufocar a economia e diminuir a receita ao invés de aumentá-la.

No Brasil a carga tributária está acima dos 38% e a presidente fala em aumentar o percentual!

Anônimo disse...

Prezado Amorim
Estás sabendo?

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Decreto/D8515.htm

Abraço

Cavalaria Ligeira

Ferreira Pena disse...

Por aqui o Lula anda mais solto que cachorro de rua, quando esse vagabundo será preso e processado?