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domingo, setembro 23, 2018

SÃO AS PESQUISAS INFALÍVEIS?


Por Maria Lucia Victor Barbosa (*)
A discrepância entre o que mostram as pesquisas eleitorais e o resultado das urnas tem acontecido em eleições passadas e recentes, não só no Brasil como em outros países. Um caso que pode ilustrar tal afirmação foi a eleição presidencial norte-americana, quando venceu Donald Trump. Pelas pesquisas aparecia que Trump não conseguiria os delegados para sua indicação. Depois, que perderia por larga margem para Hillary Clinton. Isso fazia a festa da mídia brasileira que até hoje parece desejar fazer no Brasil o impeachment do presidente norte-americano.
É próprio das campanhas políticas o vale-tudo dos golpes baixos. Entram também em cena o marketing, o Quarto Poder da mídia que inclui o Palanque Eletrônico da TV e, agora com a evolução da tecnologia, o Quinto Poder onde avulta o poderoso Palanque Digital das redes sociais composto pelo Face Book, o WhatsApp, o Twitter, o Instagram, os vídeos.  E, porque não, às vezes as pesquisas, que com a indução de certeza transmitida através dos números podem influenciar eleitores, distorcer a realidade, utilizar metodologia errada, propiciar interpretações muitas vezes estapafúrdias.
Nessa eleição sui generis por conta da presença do candidato à presidência da República, Jair Messias Bolsonaro (sem tempo de TV, sem coligações partidárias, sem recursos financeiros, mas escudado pelo Palanque digital), os institutos de pesquisa o mostraram no mesmo patamar de 17% por um bom período, Isto levou à conclusão de que ele havia atingido seu teto para alegria dos adversários. Entretanto, Bolsonaro foi, como dizem os pesquisadores, “oscilando para cima”. Bem para cima por sinal.
Aos poucos os Institutos de pesquisa foram ajustando de modo igual a subida de Bolsonaro, 24%, 26%, 28%. Aconteceu depois do atentado que quase tirou a vida do candidato, quando um matador de aluguel o esfaqueou. Então, lhe foi concedida gradual ascensão que deixou os outros postulantes bem para trás.
Quanto ao petista, Fernando Haddad, teve nas pesquisas uma subida fulminante, como a demonstrar que o presidiário pode exercer seu comando e fascínio sobre as massas mesmo de dentro da prisão. Afinal, anteriormente Lula ajudara ao esnobe Haddad a se tornar prefeito de São Paulo, mas, coisa curiosa, não teve força política para reeleger o pior prefeito da capital paulista, que conseguiu a inédita façanha de perder para João Dória (PSDB) no primeiro turno.
Agora o pior prefeito de São Paulo já e sente presidente da República, pronto para reprisar Dilma Rousseff como preposto do chefe. Diante disso se pode perguntar: Por que Lula consegue tal resultado com Haddad e quase nenhum para Marinho, que postula o governo de São Paulo e se encontra em minguada posição perante os adversários? Afinal, Lula, que reina nas propagandas gratuitas apareceu abraçado com o companheiro Marinho hipotecando-lhe apoio.
Dirão que no caso de Haddad a identificação é maior, mesmo porquê o petista afirma: “eu sou Lula”. Seria isso uma boa propaganda? Se Haddad perder, Lula também perde o que não é nada interessante para o PT.
Existem ainda alguns aspectos das pesquisas que levam a conclusões, tais como: O candidato com maior intenção de votos tem também a maior rejeição, logo vai perder. Ou então, Bolsonaro que se encontra em primeiro lugar vai perder de todos os candidatos que se encontram bem abaixo dele no segundo turno.
Contudo, se os resultados forem outros, dirão os donos dos institutos que as pesquisas refletem a realidade do momento, apesar das projeções que fazem para segundo turno darem a impressão de que são imutáveis. Todos os  erros, então, se justificarão apesar das imensas diferenças quando as urnas forem abertas.
De todo modo é interessante conhecer o que disse, James Gulbrandsen, gestor de investimentos da NCH Capital e que foi publicado na Folha de S, Paulo (22/09/2018 – A13):
O gestor questiona a metodologia do Datafolha e afirma “que as pesquisas eleitorais trazem um recorte tendencioso da população nordestina que ganha até dos salários mínimos, utilizam porcentagens menores que as reais de pessoas que se afirmam católicas ou evangélicas e trazem uma parcela maior de pessoas que se identificam com ideais de esquerda”. “Para Gulbrandsen estes erros de amostragem tornam as pesquisas enviesadas, favorecendo candidatos como Ciro Gomes (PDT) e Fernando Haddad (PT)”. Diz também: “Não quero ofender os estatísticos, mas seus resultados podem ser completamente irrelevantes (para os investimentos)”. Aponta ainda, “um viés político do Datafolha, da Folha e do UOL, empresas do Grupo Folha, que afirma terem ‘inclinações esquerdistas”.
O jornal apresentou na mesma página sua defesa. Aguardemos o resultado das urnas daqui duas semanas para conferir. Até lá o primeiro colocado continuará a sofrer muitas facadas verbais dos desesperados pelo poder. Existe um partido que sabe fazer isso muito bem.
(*) Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.

10 comentários:

Heloisa disse...

Pela primeira vez, alguém se refere a Adelio Bispo chamando-o do que ele é: matador de aluguel.

Anônimo disse...

É só ver os comícios do PT, a multidão.

Sempre Mais do MESMO disse...

.
Jamais tive tendências a esquerda e sempre meu guia moral foram princípios.

A idéia de justiça que se baseia em RECIPROCIDADE ou: tem que valer para os dois lados. Assimetria é injustiça. Essa de achar que o final é "injusto" com base nas minhas preferência jamais foi por mim cogitado: não é injusto que aquele que estuda mais tire nota maior. Nem mesmo que aquele a quem a natureza proporcionou mais inteligência tire a nota maior estudando menos.
Todo julgamento se faz pelos princípios: todos fizeram a mesma prova. O resultado vai das características e esforço de cada um. A NATUREZA não se submete a julgamentos, ela nem é justa nem injusta, ela se impõe.

...e o que tem isso com as pesquisas e eleições?

Eu já nem sei o que pretendia, mas o fato é que quando alguém CONTROLA A NATUREZA os resultados já não são justos, pois que não naturais: como se dando provas diferentes a fim de tentar igualar as notas.

A divulgação de pesquisas e sobretudo de "pesquisas" não é mais informação, MAS SIM PROPAGANDA ELEITORAL para os alardeados mais competitivos. A "pesquisa" é uma força externa.

A existência de verba de impostos diferenciada é injusta, pois que nada tem de natural. Seria natural candidatos conseguirem suas própria verbas. Tempos diferenciados também é controle externo da natureza. Estes são casos de PROVAS DIFERENTES segundo preferências de que controla a aplicação das provas.

Seja dificultando a prova para quem é mais inteligente ou que estudou mais, seja dificultando para quem não gosta de estudar. Não importa se o objetivo é tentar igualar notas ou se reprovar vagabundos. Para haver Justiça tem que haver IGUALDADE de TRATAMENTO, ISONOMIA, RECIPROCIDADE e NATURALIDADE.

Divulgação de "pesquisa" não é informação, É PROPAGANDA ELEITORAL.

Seja manobrando a "Janela de Overton" ou simulando uma adaptação da "Espiral do Silêncio". De um lado levando a população a se HABITUAR com algo que repudia ou levando a população a constranger-se ao apoiar "o que ninguém apoia".

As "pesquisas" visam EXATEMENTE a propaganda na forma de "JANELA de OVERTON" ou de "ESPIRAL do SILÊNCIO"

Não por acaso o TSE proibiu divulgação de pesquisas não oficiais, já que o oficial admite apenas PROPAGANDA que LHE INTERESSE.

Haverá fraude no próprio software durante a votação, minha aposta, pois que impossível detectar (virus se apaga na midia após estar na memória). Porém a fraude pode TAMBÉM se fazer na apuração. Um tanto passível de detecção com muita diligência e fiscalização.

A única chance é não preverem o quanto de votos terão que desviar sem dar na pinta, errando no desvio para menor.

Pesquisas não deveriam ser divulgadas em eleições. Isso induz a "PROFECIA" AUTOREALIZÁVEL (Karl Popper). Como espalhar boatos que se confirmarão a posteriori.

Anônimo disse...

Sou Manoela, pra vice do vice ou ela é dima o0u dilma nuela eitra partdéco


Toloco

Sempre Mais do MESMO disse...

Lula fez caravanas, quando ainda solto, pelo pais.

EM TODAS o FRACASSO FOI GRITANTE. Mesmo com militância paga e pressão de sindicatos e chefes de funças.

Bolsonaro ao contrário atrai espontaneamente e É SUCESSO EM TODO LUGAR.

Legião Urbana cataria:

- "QUE PESQUISAS SÃO ESSAS? ..wow! wow! wow! wow! wow!!!"

Só em "que pais é esse mesmo?"

Se fraudarem as eleições... disse...

Bolsonaro só perde para as Smartmatic. Se isto ocorrer, o levante civil será a única solução, com ou sem apoio das FFAA.

Anônimo disse...

Modernizar o Brasil é eliminar entraves e burocracias que impedem nosso crescimento. Não tem varinha mágica. É ser prático, pragmático. Um exemplo é um construtor pagar INSS pela sua construção. De onde tiraram essa ideia? Será que supõem que todo trabalhador da construção civil não recolhe seu INSS?

Privatizar sim, sem perder o foco na soberania nacional. Hoje, muito da nossa infraestrutura está globalizada. Exportamos matéria prima e compramos tecnologia e manufaturados. Nos tornamos uma espécie de pais da União Europeia onde foi fixado quem vai produzir o quê.

É lógico que não podemos fechar as portas ao comércio mundial. Mas, se o foco vai ser o fortalecimento da agricultura, que isso seja bom para todos. Decerto, há um mundo de negócios que giram com o agro negócio.

Há miríades de desregulamentações a serem tomadas para que o Estado não continue empurrando pessoas para o crime, para a marginalidade. Eliminar carimbos, papéis, registros, autenticações, selos, tributações excessivas, subsídios, sem perder o controle e, no aumento da produtividade, reduzir preços e aumentar a arrecadação. É preciso valorizar a geração de riquezas, sem imposições, sem desperdícios. Quem demoniza a riqueza será sempre pobre!

Anônimo disse...

Só lembro da cara do Diogo Mainardi e Caio Blinder no Manhattan Connection quando foi confirmada a vitória do Trump. O Caio Blinder é comentarista da JP e cada dia tentava impichar o Trump. Tem coisas que o dinheiro não pode comprar. Hoje o Diogo está um pouquinho mais "sossegado" no Antagonista. /entendeu qe não pode ir contra a popularidade arrasadora do Bolsonaro.
Derretemos a Marina, o Ciro, o Alckmin, o Dias. Falta derreter o PT para eleger o menor número possível de deputados e senadores. O povo tem a oportunidade de se vingar do PT.

Anônimo disse...

ESTREBUCHEM ESQUERDAS, RASGUEM AS ROUPAS, INCENDEIEM-SE EM PÚBLICO, ARRANQUEM OS CABELOS POIS DESSA VEZ A COBRA VAI FUMAR!
O Gal Mourão faz a diferença, conferencista especialista em detecção e combate ao politicamente correto da DITADURA COMUNISTA - precisam ler as conferencia dele nesse assunto de MARXISMO CULTURAL E SEUS EFEITOS DELETERIOS!
Um das perguntas que fizeram a Bolsonaro, respondeu bem, mas se fosse eu, diria: pergunta igualmente a mim, se tenho alguma experiencia de governar? Faça ao Lula se tinha, muito experiente apenas em montar greves e fazer agitação para arrancar propinas de grandes empresarios para cessar a greve, nisso era doutor - PhD da Universidade de Havana!
Acabaram-se suas esperanças no indulto do CENTRÃO, já que o povo sabe que votar nessa porra é votar no socio e capacho do PT, o PSDB, e nos políticos da velha guarda encastelados no poder por varias legislaturas, como muitos do MDB também, sanguessugas do povo, politiqueiros profissionais, achando-nos com caras de otarios e seus idiotas-uteis!
Aliás, evitem votar no verme Haddad quando ministro da (Des)Educação implantou o kit gay nas escolas infanto-juvenis querendo implantar na marra GAYZISMO entre as crianças e adolescentes e de quebra, destruir a familia cristã brasileira - xô, desgraça comunista, fiote do diabo!

Anônimo disse...

O Truman quando foi eleito presidente dos USA os jornais tinham anunciado que o vencedor era o concorrente. Tem uma foto famosa onde o Truman segura a capa de um jornal notíciando a derrota dele.

Isso foi na década de 40 do século XXI. Demorou 70 anos e ainda não aprenderam.