Após recusar a criação de dois novos Estados em seu território, o Pará fala agora em descentralização administrativa e em buscar mais recursos para diminuir as desigualdades regionais.
Resultado parcial da contagem de votos no Pará mostra a maior parte dos eleitores rejeitou a divisão do Estado. Até as 21h28, quando 95,9% das urnas já tinham sido apuradas, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contabilizava 2.272.945 votos contra a criação do Estado do Tapajós (66,22% dos votos). Contra Carajás, eram contabilizados 2.291.474 votos (66,74%).
O novo discurso, difundido por aliados do governador Simão Jatene (PSDB), é uma resposta à pressão política das regiões separatistas --que, apesar da derrota, comemoram ter obtido mais visibilidade para seus problemas.
Os derrotados, porém, agora amargam um ressentimento contra o governo do Pará e exigem maior atenção.
"A única pessoa com condições de reunir nossos cacos é o governador. Ele pode começar nos incluindo em um projeto de desenvolvimento do Pará", disse a prefeita de Santarém, Maria do Carmo (PT), defensora do Tapajós.
Durante a campanha, os anti-separatistas não fizeram propostas para diminuir a pobreza nas regiões separatistas. Na reta final, adotaram um tom mais apaziguador.
Uma das ideias defendidas por aliados de Jatene é a implementação de administrações regionais de educação e saúde com autonomia financeira. A principal preocupação, entretanto, é aumentar a receita do Estado.
O governo reclama que perde muitos recursos por causa da Lei Kandir, de 1996, que isentou de impostos os minérios destinados à exportação --uma das principais atividades da economia local.
Rejeitada a proposta de divisão, as lideranças políticas se preparam para pressionar o governo federal a compensar o Pará por essas perdas.
Adiantando-se à questão, Jatene tenta aprovar na Assembleia uma taxa a ser cobrada dos minérios extraídos.
O projeto estabelece o pagamento de R$ 6,45 das mineradoras para cada tonelada de minério extraído, o que daria uma arrecadação anual de R$ 800 milhões.
É uma forma de driblar as perdas da Lei Kandir, sob o argumento de que a taxa servirá para bancar uma maior fiscalização do Estado sobre a atividade mineradora.
Há dúvidas em relação à viabilidade da taxa, que é inconstitucional, dizem opositores. Ela foi aprovada em comissões da Assembleia e está pronta para ir ao plenário. Do site da Folha de S. Paulo
MEU COMENTÁRIO: Esta matéria da Folha Petralha de São Paulo faz uma digressão falaciosa quando afirma que o Pará está cobrando isso e aquilo. Ora, pelo resultado do plebiscito constata-se que a maioria esmagadora dos eleitores do Pará é contrária à divisão do Estado.
E quem que fala em nome desse Pará que quer a a divisão do Estado numa típica manobra para enfraquecer o governador tucano? Ora, a turma do PT, inconformada até hoje por ter perdido a eleição para uma liderança do PSDB.
Para a Folha atribuir ao Pará essas reivindicações era preciso, pelo menos, que a derrota do SIM não fosse acachapante como de fato foi.
Dividir o Pará em três Estados é aumentar sem qualquer necessidade as despesas que decorreriam dessa insana reivindicaçãos dos petralhas.
Se a União retribuir o que os Estados, como o Pará recolhem em impostos, já está de bom tamanho.
Não é à toa que, por exemplo, existe aqui no Sul do Brasil um movimento separatista.
O governo federal nas mãos do PT há uma década come a totalidade da arrecadação dos Estados numa profusão de escândalos de corrupção que já derrubaram seis ministros.
O povo do Pará decidiu acertadamente impedir mais um dos esquemas do PT para mamar nos cofres públicos.
Cabe agora ao governador Simão Jatene conduzir adequadamente o debate. Se fraquejar o PT acaba conseguindo retalhar esse grande Estado brasileiro.
Cabe agora ao governador Simão Jatene conduzir adequadamente o debate. Se fraquejar o PT acaba conseguindo retalhar esse grande Estado brasileiro.
É engraçado. Quando a maioria age racionalmente o PT contesta, confirmando mais uma vez seu viés autoritário e antidemocrático.
Falar em apaziguamento? Isso é pura piada. Houve uma eleição plebiscitária democrática. Dentro de uma democracia, o resultado tem de ser respeitado. Isso é o mínimo que se pode esperar de um Estado de Direito democrático.
A oposição brasileira é completamente incompetente em termos de política. Contudo, tem de se reconhecer que sempre agiu com lisura naquilo que respeita ao acatamento de resultados eleitorais.
Falar em apaziguamento? Isso é pura piada. Houve uma eleição plebiscitária democrática. Dentro de uma democracia, o resultado tem de ser respeitado. Isso é o mínimo que se pode esperar de um Estado de Direito democrático.
A oposição brasileira é completamente incompetente em termos de política. Contudo, tem de se reconhecer que sempre agiu com lisura naquilo que respeita ao acatamento de resultados eleitorais.
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O povo, muitas vezes, sabe enchergar longe, e recusou mais essa farra da comunalha. Se estado pequeno fosse sinônimo de desenvolvimento, Sergipe seria a Suiça e Alagoas a Dinamarca...
ResponderExcluirAlô aluizio
ResponderExcluirVamos pegar esta turma na MENTIRA:
Pará 2.544.116.965,09-RECOLHE de impostos
9.101.282.246,80-RECEBE do Gov. Federal 6.557.165.281,71(lucro-sic,ehehe)
Isto dá uma média de R$ 890,00 para cada habitante/ano.
DADOS OFICIAIS do Gov. Federal...PORTAL TRANSPARÊNCIA.
abraços
karlos
Alô aluizio.
ResponderExcluirPosso lhe passar via e-mail as contas individuais de CADA ESTADO,mostrando quem paga nais que recebe e vice-versa.
abraços
karlos