Na abertura da 2ª Conferência Nacional de Políticas Públicas e Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBT, nesta quinta-feira (14), em Brasília, militantes vaiaram e fizeram coro contra a presidente Dilma Rousseff, que foi representada no encontro pelos ministros Gilberto Carvalho, da Secretaria da Presidência da República, Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos e Luiza Bairros, da Igualdade Racial.
Logo após a apresentação das autoridades, militantes começaram dizendo "Dilma, que papelão, não se governa com religião". Em diversos momentos, os participantes chamaram pelo nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No ano passado, Lula participou da abertura da 1ª Conferência Nacional LGBT.
Diante da situação, a ministra Maria do Rosário fez uma defesa curta da presidente durante seu discurso. "Não seria justo que a Secretaria de Direitos Humanos recebesse a compreensão de vocês e vocês não compreendessem que a Secretaria dos Direitos Humanos está aqui sob orientação da presidenta Dilma para lutar pelo reconhecimento dos direitos humanos", disse.
Muitos dos militantes que vaiaram a presidente usavam broches ou outros acessórios de identificação do PT. De acordo com o militante petista Paulo Mariante a mensagem foi um protesto contra a demora em colocar o kit anti-homofobia nas escolas e o PLC 122, que criminaliza a homofobia, em votação no Congresso.
"O gesto equivocado não foi só a suspensão do projeto didático. Ela [presidente] foi às câmeras dizer em entrevistas coisas que reforçaram o preconceito, dizer que o conteúdo do kit era inaceitável. Ela prestou um desserviço à população", disse. "Ninguém aqui, como militante do PT, vai deixar de criticar o governo", completou.
O deputado federal Jean Willys (PSOL – RJ), disse que "o movimento é suprapartidário, está acima de governos por um interesse comum".
Neste ano, a Conferência LGBT tem o tema "por um país livre da pobreza e da discriminação". O evento segue até o domingo, com palestras e oficinas. Do site G1 da Rede Globo
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Para termos um "país livre da discriminação" é imperioso que não se legisle em prol da discriminação, que é o foco deste projeto de lei complementar. Agora: para termos um "país livre da pobreza" é algo mais complicado, pois a solução parte da EDUCAÇÃO cujos resultados somente aparecem a médio/longo prazo. A maior "pobreza" do Brasil atual é intelectual, não financeira. A "pobreza" é tão grande que nos permitimos sermos representados pelos políticos que temos.
ResponderExcluirÉ isso que dá afagar a cabeça dessa gente.
ResponderExcluirsó sabem enchar o saco, vão trabalhar vagabundos.
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