CONSERVADOR MARIO ABDO BENÍTEZ VENCE A ELEIÇÃO PRESIDENCIAL DO PARAGUAI, NUM MOMENTO EM QUE O PAÍS TEM CRESCIMENTO ECONÔMICO DE 4%.

O conservador Mario Abdo Benítez, o Presidente eleito do Paraguai (Partido Colorado). Foto do site do jornal ABC/Espanha.

Quem acompanha o noticiário internacional já sabe que o Paraguai tem um novo Presidente: o conservador Mario Abdo Benítez. Assumirá o poder com o Paraguai - quem diria - com sua economia bombando no patamar de 4% enquanto o Brasil, esse gigante, dorme em berço esplêndido praticamente com nível de crescimento estagnado.

As matérias da grande mídia nacional e internacional tentam minimizar a vitória do candidato conservador que tipificam como "de direita" e aludem ao fato de que o pai do vencedor, já falecido, pertenceu ao governo do ditador Alfredo Stroessner. 

O oponente de Abdo Benítez foi o esquerdista Efraín Alegre, tido como liberal, embora todos saibam que estava aliado com os restos que sobraram do esquema do Foro de São Paulo, do famigerado Bispo Fernando Lugo. 

A única reportagem decente que encontrei sobre a eleição presidencial paraguaia foi a publicada no site do jornal espanhol ABC, que transcrevo logo abaixo deste prólogo. As matérias dos jornalões da mainstream media em nível nacional e internacional, são, como não poderia deixar de ser, panfletárias, saudosas do muy amigo de Lula e de seus comparsas do establishment, isto é MDB, PSBD, PP, PSD, PSB, PDT e mais o restolho dos nanicos que estão em baixa.  

Vejam só. Foi só o Paraguai se livrar dos comunistas e sua economia está bombando e pelo resultado do pleito os eleitores daquele país majoritariamente descobriram que só a liberdade econômica e política são os pilares do crescimento com a geração de empregos, bem-estar e segurança. 

Por isso mesmo, o Paraguai, desde o dia que destronaram o Bispo vermelho, não é mais motivo de chacota e anedotas. E, por isso também, a grande mídia tem se calado. Não há notícias do Paraguai.

Entretanto, há algum tempo, comprei numa loja de griffe uma calça jeans que uso com frequência dado ao fato de sua qualidade e conforto. Dia desses procurei a etiqueta para saber a origem. Pensei que fosse de fabricação brasileira. Mas na etiqueta está grafado: Made in Paraguay.

Oxalá o novo Presidente do Paraguai dê sequência ao ritmo de crescimento desse país. E não será de estranhar se daqui a pouco o Brasil não passe a ser o tema do anedotário paraguaio. Leiam:

O presidente eleito do Paraguai, o conservador Mario Abdo Benitez, disse hoje, após os resultados não oficiais que lhe deram a vitória nas eleições deste domingo, que assume o compromisso de construir um país no qual as divisões terminaram.

"Temos que construir um país com responsabilidade e seriedade, é o que o povo paraguaio espera de nós", disse Abdo Benitez na sede de sua formação, o partido Colorado, no centro de Assunção.

É hora de "renovar nosso compromisso que fizemos durante nossa campanha, hoje as divisões estéreis acabaram, o debate acabou, vamos ser um povo unido", acrescentou o ex-senador.

Abdo Benítez, que estava acompanhado pelo presidente paraguaio, Horacio Cartes, naquele ato, lembrou seu pai, que era o secretário particular do ditador Alfredo Stroessner (1954-1989), como um "grande colorado".

"Eu não consigo parar de lembrar do meu pai, que era um grande ruivo", disse ele com sua esposa e seu parceiro Hugo Velázquez, vice-presidente eleito do país.

Ele agradeceu todo o apoio a Velázquez, assim como o ex-ministro da Fazenda, Santiago Peña, a quem derrotou nas eleições internas de dezembro, nas quais foi eleito candidato presidencial pelo Partido Colorado.

Abdo Benitez venceu o candidato da aliança de oposição Ganar, o Liberal Efraín Alegre, a três por cento de distância, de acordo com os resultados preliminares da Justiça Eleitoral.

Alegre disse aos repórteres que esperará pelos resultados finais até se pronunciar sobre a vitória de Abdo Benítez.

Nas eleições, em um único turno, disputaram-se a composição do Congresso (Senado e Câmara dos Deputados) e os governos dos 17 departamentos, além dos assentos no Parlasul (Parlamento do Mercosul).

Os dados sobre o Congresso serão conhecidos dentro de uma semana. A autoridade eleitoral estima a taxa de participação dos eleitores em 67,5%, de um total de 4.241.507 eleitores elegíveis. Do site do jornal ABC - Em tradução livre do espanhol.