O articulista alerta para este fato: a bancada dos comunistas na Câmara Federal, como não poderia deixar de ser, impede que o Projeto de Lei do Saneamento avance porque prevê a abertura de participação da iniciativa privada. Sim, porque a participação de empresas privadas quebra o monopólio estatal e, com isso, a dominância do sindicalismo comunista nessas empresas estatais. E, convenhamos, o estatismo é merda pura! Portanto, reputo esse assunto por demais importante e transcrevo o texto de Pedro Menezes, cujo título original é: "Em defesa do cocô, esquerda atrasa PL do Saneamento". Leiam:
"Poucas políticas públicas são tão unânimes quanto a provisão de água e esgoto para quem não tem acesso. Com mais de 90% da sua massa formada por bactérias, muitas delas associadas a doenças graves, o cocô pode ser fatal. Infecções causadas por esgoto inadequado estão entre as principais causas de morte inevitáveis, sendo muito frequente nos países emergentes.
Além de matar, o contato com cocô não-tratado prejudica o desenvolvimento cognitivo das crianças. Por exemplo: um estudo de Dean Spears e Sneha Lamba, do Banco Mundial, mostra que um bebê com acesso a saneamento básico tem maior probabilidade de reconhecer letras e números já no primeiro ano de vida.
O leitor consegue imaginar muitas coisas mais cruéis do que restringir o potencial de um bebê logo no início da vida por conta de um problema social evitável? Eu tenho dificuldade. A falta de acesso a água limpa (realidade de 35 milhões de brasileiros, segundo o Instituto Trata Brasil) e esgoto tratado (cerca de 100 milhões) deveria estar entre as maiores vergonhas nacionais.
Segunda a Organização Mundial da Saúde, 1 real investido em saneamento gera de 3 a 34 reais em benefícios diversos, como aumento da produtividade e redução drástica da ocorrência de diarreias. Talvez a diarreia soe banal para você, mas é uma das doenças que mais matam no planeta.
O Brasil tem um plano de metas para universalizar o saneamento até 2033. No ritmo atual de investimentos, isso não deve ocorrer antes da década de 2060. Atualmente, o Estado é dono de mais de 90% das empresas que operam no setor, geralmente através de estatais estaduais, como Sabesp e Sanepar.
O modelo baseado em estatais estaduais atrasa a expansão do saneamento no Brasil. Um estudo da CNI indica que, na média entre 2013 e 2015, São Paulo investia anualmente cerca de R$ 1.558,25 para cada habitante em acesso a esgoto. Em Rondônia, o investimento foi de R$ 36,80. Como os estados mais ricos têm estatais mais ricas e maior acesso a saneamento, os locais que menos precisam de investimentos são justamente os que mais recebem.
Esse modelo tem um detalhe ainda pior. Nele, as estatais não precisam se incomodar com planos de longo prazo ou interesse público. Isto porque a legislação em vigor permite que prefeitos contratem estatais de saneamento sem a necessidade de licitação ou qualquer tipo de concorrência pública. Basta utilizar um instrumento chamado “contrato de programa”, que exige pouca contrapartida. Em alguns contratos, a prefeitura pode até exigir novos investimentos, mas não há meio adequado para a fiscalização.
O contrato de programa é um instrumento precário sob o ponto de vista do cidadão. Com frequência, as prefeituras topam mesmo assim, o que acaba sendo politicamente conveniente para municípios que dependem de dinheiro estadual e de favores ao governador.
Num contrato de concessão, por exemplo, há um leilão aberto a todas as empresas. Ganha quem oferecer as melhores condições de preço, qualidade do serviço, limpeza da água e outros critérios técnicos. A maioria das empresas privadas opera por esse tipo de contrato. Quem descumpre o combinado sofre processos milionários e é acompanhado de perto pelo Ministério Público. Não por acaso, o investimento por habitante praticamente dobra nas poucas cidades brasileiras que realmente privatizaram o saneamento.
Há algum tempo, desde 2018, o Congresso discute uma mudança na lei que rege o setor. Ao contrário do que diz parte da imprensa, o projeto não privatiza nenhuma empresa. Em manchetes, a Folha tem chamado o projeto de lei (PL) de “privatização do saneamento”. É mentira.
Na prática, o trecho do texto que causa essa polêmica é o fim dos contratos de programa. Caso o PL seja aprovado, todos os novos contratos serão em regime de concessão, com concorrência, fiscalização e critério. Enquanto o Brasil sofre com um problema do século 19, o Congresso sentou no texto e se recusa a discuti-lo.
Há esforços notáveis em sentido contrário. A presidência da Câmara tem se preocupado com o assunto e, há mais de um ano, insiste na pauta. No Senado, um esforço hercúleo de Tasso Jereissati (PSDB-CE) conseguiu aprovar uma versão desidratada, que ainda permite a renovação dos contratos de programa existentes sem limites para nova aprovação.
Os governadores lideram a oposição à proposta. Nem todos são de esquerda – o goiano Ronaldo Caiado (DEM), por exemplo, é feroz opositor do PL. Alguns deputados do PSDB paulista, como Samuel Moreira, são ligados à Sabesp e não gostam da ideia. A maioria, porém, integra partidos de esquerda. E não são apenas alguns governadores do Nordeste. O PSOL talvez seja o partido mais ativo na oposição ao PL do Saneamento.
“Somos radicalmente contrários a essa privatização do saneamento básico no Brasil. Vamos estabelecer uma resistência frontal”, promete Ivan Valente, líder do PSOL na Câmara. O discurso, é claro, sempre vem embalado em tons de justiça social e rebeldia jovem. Quando Ivan Valente fala em “resistência frontal”, ele deve imaginar que está em Paris, 1943, resistindo contra a ocupação nazista. A realidade se parece mais com uma favela em Maceió, onde um bebê ingere cocô diluído e sofre danos permanentes por isso.
Na França, Alemanha, Japão e em grande parte do mundo, as estatais de saneamento existem, mas concorrem com um número expressivo de empresas privadas. Não há um domínio que supera 90% da oferta, como no Brasil. Também não há contratos de programa e outras brasilidades por lá.
É sintomático que a oposição ao projeto tenha tanto sucesso. O PL do Saneamento anda a passos de tartaruga justamente porque uma ala ideológica do Congresso se aliou às corporações estaduais para proteger seus feudos políticos.
Na prática, o que PT, PSOL e PCdoB defendem é a ausência de licitação e transparência nos contratos de saneamento. Querem que a empresa estatal tenha prioridade em detrimento do serviço público. Nossa esquerda floreia seu discurso com ilusões de resistência, mas muito do que defendem é apenas o atraso puro e simples. Do site do jornal Gazeta do Povo
Lularápio e seus zumbis gostam de tudo quanto é tipo de sujeira!
ResponderExcluirO estatismo é uma imoralidade, uma desumanização que não respeita a individualidade, a saúde ou a vida sendo admitido em paises corroídos pelo gangsterismo corrupto ou pelo totalitarismo da esquerda sob o comunismo, fascismo, nacional-socialismo,socialismo, socialismo fabiano.
ResponderExcluirEste é um problema secular no Brasil.
ResponderExcluirSe depender de certos partidos como PT, PSOL e PCdoB, nunca o problema será resolvido. Não é do seu interesse.
Enquanto isso, a população sofre com os problemas que atingem a saúde.
É uma VERGONHA !
Chris/SP
Ué!
ResponderExcluirMas não são a favor do povo?
Neste ímpar momento por que passa o Brasil, onde as pessoas estão se tornando mais esclarecidas e com melhor discernimento, quanto mais lambança essa gente faz, melhor. Assim, vão assinando paulatinamente seu degredo das páginas da recente História do Brasil.
O país acordou e tem dado sobejas provas disso.
Não é que prefiram o esgoto, Aluizio. O que não podem admitir, por uma questão de sobrevivência, é que o presidente Bolsonaro tenha sucesso pois isto os afastará definitivamente do dinheiro público sem o qual não conseguem viver.
ResponderExcluirJayme Guedes sintetizou com sapiência.
ResponderExcluirE quem está por trás de tudo isso? Foro de São Paulo!
ResponderExcluirVejam a informação dada pelo professor Olavo de Carvalho:
O Foro de São Paulo SÓ tem o apoio da Rússia, da China, da União Européia, da ONU, da mídia mundial inteira, do sistema bancário internacional, do Partido Democrata americano, do Vaticano e do Silicon Valley. Uma bostinha, né?
Olavo de Carvalho
Novembro de 2019
Isso faz parte da destruição de uma nação para fins de dominação comunista!
Caberia protestos em cada município sem saneamento básico? Jogar saquinhos com esgoto e cocô nas entradas das prefeituras e câmaras municipais: EXIGIMOS SANEAMENTO BÁSICO, ÁGUA LIMPA E ESGOTO TRATADO.
ResponderExcluirCanalização de esgoto e água... depois vem asfalto e iluminação pública. Economia para a saúde e segurança pública melhoram além da estima dos residentes. Muda o referencial pessoal, mental, social além da valorização dos imóveis.
ResponderExcluir
ResponderExcluirURGENTE:
PRESSIONE DEPUTADOS E SENADORES PARA A APROVAÇÃO DA PRISÃO EM 2ª INSTANCIA
https://segundainstancia.com.br/
Sim, eles se alimentam do lixo. Quanto mais merda e lixo, eles florescem!
ResponderExcluirDependendo da região, pequenos biodigestores ao longo da tubulação, resolve o problema do tratamento do esgoto sem a necessidade de obras faraônicas.
ResponderExcluirHá também casos de pulverização do esgoto direto em terra onde 1 m² é suficiente para absorver e biodigerir o esgoto. Uma cidade de 25 mil habitantes necessitaria de 25 mil m² de área arenosa com plantio direto. E há também biogeradores de gás e energia elétrica com o uso do esgoto. Técnicas de baixo custo com qualidade de vida.
Os esquerdinhas só associam os negros e pobres à casos de policia e drogas, coitadismo semeado à mão cheia. Não interessa à esquerda melhor qualidade de vida física e intelectual para os favelados e interioranos.
A esquerda usa o regime militar como bandeira mas não assume sua incompetência por não resolver problemas básicos que nos trouxeram à situação atual de crime organizado, assassinato de 60 mil por ano, divida interna escabrosa, falta de investimento em infra estrutura e corrupção generalizada.
Um caso a pensar: SABESP, cobra R$ 52,36 quando o consumo é zero (consumindo ou não até 10m³ cobra um valor fixo, porquê?). Fora o ar que por óbvio movimenta o hidrômetro e você também paga por ele. A esse fato eu chamo de "roubo institucionalizado". Estatal!
ResponderExcluirO mantra continua: você foi, é e será enganado.
"O mantra continua: você foi, é e será enganado".
ResponderExcluirMe parece que ainda há um outros aspectos de ilegalidades que foram institucionalizados, legalizados. E isso foi motivado pelas propagandas de que iria faltar e ou vai faltar água no futuro e haverá "guerra" pela falta de água.
Se vc tem uma mina de água em sua propriedade, uma terceira pessoa pode se apropriar dessa mina ou nascente, desde que a reivindique na ANA. E se vc tem um poço, em alguns lugares, mesmo sem serviço da SABESP, vc tem que instalar medidor e pagar pela água consumida. É ou não é o comunismo agindo DENTRO DE UMA ESTATAL e DENTRO DA AGENCIA NACIONAL DE ÁGUAS?
São cerca de 100 milhões de pessoas vivendo sem rede de coleta de esgoto no Brasil, segundo estatísticas recentes, a maioria nas regiões norte e nordeste. É um genocídio crônico e continuado...
ResponderExcluirEsgoto X Esgoto
ResponderExcluirO maior esgoto a céu aberto, veio de governantes “SALVADORES CORRUPTOS” todos esquerdista, que abriam canalizações clandestinas contaminando um certo Congresso Nacional, que contagiou um certo STF que faz de conta ser a vacina, mas nos bastidores potencializa esse vírus altamente contagioso e fatal para uma certa nação.
Por longos anos o povo que deveria ser o antídoto, curiosamente não sei se por ignorância ou interesse, também alimentou o vírus com seu SILÊNCIO, foi um fator crucial para proliferação maciça e crescimento descomunal desse mal monstruoso.
O resultado nem poderia ser diferente:
"esgotos que geram todos os tipos de esgotos, mas sempre com resultados devastadores".