TRANSLATE/TRADUTOR

domingo, dezembro 18, 2011

O TERRORISMO ISLÂMICO E A CONEXÃO BRASIL

Clique sobre a imagem para vê-la ampliada
O texto que segue é um resumo da reportagem de revista Veja desta semana - via Blog do Reinaldo Azevedo:
Por mais que as autoridades brasileiras neguem, seguem aparecendo provas de que organizações terroristas de orientação islâmica estendem seus tentáculos no país. Em abril passado, uma reportagem de VEJA revelou as conexões de cinco grupos extremistas no Brasil. Agora, a análise de processos judiciais e de relatórios do Departamento de Justiça, do Exército e do Congresso americanos expõe laços de extremistas que vivem aqui com a Fundação Holy Land (Terra Santa, em inglês), uma entidade que, durante treze anos, financiou e aparelhou o Hamas, o grupo radical palestino que desde 2007 controla a Faixa de Gaza e cujo objetivo declarado é destruir o estado de Israel.
A Holy Land tinha sede em Dallas, no Texas, e era registrada como instituição filantrópica. Descobriu-se que havia enviado pelo menos 12,4 milhões de dólares ao Hamas e que ajudava o grupo a recrutar terroristas nos Estados Unidos e na América do Sul. Em 2001, entrou para a lista de organizações terroristas da ONU e, em 2008, seus diretores foram condenados na Justiça americana por 108 crimes, entre os quais financiamento de ações terroristas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. A maior pena, de 65 anos de prisão, foi para Shukri Abu Baker, fundador, presidente e diretor executivo da Holy Land Curiosamente, passou despercebido o fato de que Baker é brasileiro. Mais do que isso: durante muitos anos ele manteve operações no Brasil, e alguns de seus comparsas ainda estão por aqui.
Shukri Abu Baker nasceu em Catanduva, no interior de São Paulo, em 3 de fevereiro de 1959. Sua mãe, Zaira Guerzoni, é filha de italianos, e seu pai, Ahmad Abu Baker, um imigrante palestino. Em 1965, Shukri, seus pais e seus dois irmãos mudaram-se para a Cisjordânia. Ele terminou os estudos no Kuwait, mudou-se para a Inglaterra, onde fez faculdade e, em 1980, se estabeleceu nos Estados Unidos. Em 1988, com Mohammed El-Mezain e Ghassan Elashi, fundou a Holy Land. Enquanto isso, seu irmão Jamaí Abu Baker, também brasileiro, adotava o nome de Jamal Issa e subia as escadas de poder do Hamas - primeiro na filial do Sudão e, depois, na do lêmen. Jamal, atualmente radicado na Síria, foi um dos líderes do Hamas a receber os 1027 presos que Israel libertou em troca do soldado Gilad Shalit, em outubro passado. 

CLIQUE E SIGA ---> BLOG DO ALUIZIO AMORIM NO TWITTER

Um comentário:

Atha disse...

Parece que começam descobrir os Babu Sabu Samu encondidos em Sabuel Samuel Babud Mahmud dos quais falo aqui sem ser entendido.

O custo astronômico da guerra do dos Estados Unidos no Iraque, mostra quão perigozos são.

Milhares de civis iraquianos mortos, assim como milhares de soldados da coalizão, em mais de oito anos de uma guerra que consumiu bilhões de dólares: o custo do conflito no Iraque foi astronômico.

Desde o inicio da guerra americana do Iraque, em março de 2003, ao menos 126 mil civis iraquianos morreram devido ao conflito, segundo Neta Crawford, professora da Universidade de Boston. Somam-se a este número 20 mil soldados e policiais iraquianos e mais de 19 mil insurgentes.

Segundo a organização britânica IraqBodyCount, as perdas civis são contabilizadas entre 104.035 e 113.680 desde 2003.

Do lado da coalizão, os Estados Unidos perderam 4.484 soldados, 3.500 em combate. Cerca de 32 mil militares ficaram feridos, de acordo com os números do Pentágono. O Reino Unido perdeu 179 soldados. Também faleceram outros 139 militares de outras nacionalidades.

Cerca de 1,75 milhão de iraquianos estão refugiados em países vizinhos ou foram forçados a se deslocar dentro de seu próprio país, segundo a ONU.

No início da operação "Iraqi Freedom" ("Liberdade Iraquiana"), estavam mobilizados 150 mil soldados americanos no país e outros 120 mil apoiavam a operação a partir do exterior. Também participaram da invasão mais de 40 mil soldados britânicos.

O número de soldados foi caindo regularmente e se situou em 165 mil no fim de 2006, antes de Washington decidir enviar 30 mil homens de reforço para tentar frear a explosão de violência.

Em setembro de 2010, a operação chega ao seu fim, mas 50 mil soldados americanos permaneceram até agora no país para ajudar na formação do exército iraquiano.

O Pentágono destinou cerca de 770 bilhões de dólares desde 2003 nas operações no Iraque. Soma-se a isso a parte indeterminada do orçamento do Pentágono que também serviu para financiar a guerra.

Esses mais de 770 bilhões de dólares explica o por quê das Crizis Cruzes que os Capitalistas vem sendo dezcapitalizados e a caminho de serem decaptados com a Foice e a Espada.