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terça-feira, julho 24, 2012

E OS IDIOTAS LATINO-AMERICANOS CONSEGUIRAM ACABAR COM O MERCOSUL. VIROU UM APARELHO DO FORO DE SÃO PAULO.

O ex-embaixador brasileiro nos Estados Unidos, Rubens Barbosa, e que foi o primeiro coordenador do Mercosul nos anos de 1991-1994, em artigo no jornal O Estado de S. Paulo, vai diretamente ao ponto no caso - ou melhor - ocaso do mercado regional completamente desnaturado pelo aparelhamento que vem sofrendo imposto pela manada comunista comandanda por Lula, Chávez, Cristina Kirchner e o tupamaro uruguaio. A cúpula do Mercosul prevista para a próxima terça-feira em Brasília deverá dar mais um passo pela inclusão da Venezuela. Dilma convidou Chávez e este, apesar de debilitado pelo câncer, aceitou o convite, é claro. Pelo menos é o que informou o jornalista Nelson Bocaranda, da Venezuela, conforme post mais abaixo aqui no blog.
Seja como for, o fato é que o artigo do embaixador Rubens Barbosa é por demais oportuno e merece a leitura. Intitula-se: "Réquiem para o Mercosul". Leiam:

Embaixador Rubens Barbosa
Wolfgang Amadeus Mozart morreu cedo, com pouco mais idade que o Mercosul, que completou 21 anos. Teve uma vida foi bastante agitada, alternando momentos de sucesso e de dificuldades. Nos últimos anos, com a saúde crescentemente debilitada, recebeu a visita de um misterioso personagem que encomendou a criação de uma peça fúnebre, um réquiem, mediante o oferecimento de boa recompensa. Mozart, sem recursos, acedeu e começou a compor, mas morreu e deixou uma obra inacabada.
Lembrei-me do Réquiem de Mozart e do fim da vida do compositor de Salzburg ao acompanhar os últimos desdobramentos do que está acontecendo com o Mercosul. Os países-membros compuseram o Réquiem ao atenderem ao pedido da Venezuela.
O Mercosul começou com um movimento andante grazioso, passou pelas fases de andante con spirito, andante con moto, allegro moderato e, com o novo membro, em vez de um allegro majestoso, vai acabar lacrimoso...
A chegada do visitante ao Mercosul, da maneira ilegal como está sendo feita, encerra antecipadamente uma obra que poderia ser tão grandiosa como a de Mozart. O quarteto - Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai - poderia ter-se beneficiado de um processo de integração que, passando da atual união aduaneira, levaria ao mercado comum.
Em 2006, quando foi admitido como membro pleno em processo de adesão, sintomaticamente, em Córdoba, na Argentina, Hugo Chávez disse que a partir daquele momento "tudo seria diferente, pois haveria um relançamento do Mercosul". Chávez estava certo. A agonia do Mercosul começou com sua politização. Passaram a predominar a retórica e as decisões político-ideológicas sobre a realidade econômica. Esqueceu-se de que o Mercosul não é uma união de governos, mas de Estados. A partir desse momento, mudou a lógica do processo de integração do Cone Sul, com a formação do eixo Buenos Aires-Caracas. Prevaleceram as agendas nacionais sobre a agenda da integração regional. A Venezuela, por seu lado, procurará utilizar a plataforma do Mercosul para seus próprios projetos.
O ingresso da Venezuela, aprovado - contra o aconselhamento do Itamaraty - com o mesmo rito sumário, Dies Irae, que afastou Fernando Lugo da presidência do Paraguai e determinou a suspensão do país, representou uma agressão institucional. A adesão, decidida por motivos políticos, sem cumprir as condições negociadas pelo Protocolo de 2006 nem ter sido feito corretamente o depósito dos instrumentos de ratificação, pode representar um custo altíssimo para os membros fundadores. A decisão abre a porta para o ingresso da Bolívia, do Equador e do Suriname nas mesmas circunstâncias, isto é, sem apreciação técnica. Como há algum tempo disse o presidente Lula, "o Mercosul é como o coração de mãe: sempre cabe mais um".
Depois de politizar o Mercosul, pretende-se transformá-lo num mecanismo de desenvolvimento econômico com ênfase no social e no político, panaceia que resolveria todos os problemas dos países-membros. Como se fora possível modificar uma realidade de dificuldades e de assimetrias inevitáveis em qualquer exercício de integração, soprando uma "Flauta Mágica", tocada de forma dissonante por apressados ideólogos.
Debilitado pelo descumprimento das normas e regras previstas no Tratado de Assunção de 1991, bem como pelas recorrentes restrições à liberalização e à abertura do mercado dos países-membros, o subgrupo regional, como inicialmente previsto, chegou a seu fim de maneira inglória. "Cosi Fan Tutti", todos fazem isso, repetem os formuladores das decisões no bloco, referindo-se às barreiras protecionistas.
A disposição e a força criativa, que sobraram em Mozart para compor o Réquiem, faltaram aos dirigentes do Mercosul nos seus estertores para tentar reavivar seus mecanismos institucionais. No momento atual, os entraves comerciais, a falta de apoio para a defesa dos interesses setoriais que impediram a integração das cadeias produtivas afetadas por medidas burocráticas ilegais, sobretudo da Argentina, desviando nossas exportações para concorrentes asiáticos, e a insegurança jurídica tornaram o Mercosul menos atraente para o Brasil.
Sem acabar com o Mercosul, pois nenhum governo está preparado para assumir o ônus dessa decisão, o Brasil deveria libertar-se das amarras da negociação conjunta para os produtos que poderiam ser liberalizados com terceiros países que se dispuserem a negociá-los separadamente. Quem poderá duvidar de que, com a Argentina e a Venezuela no bloco, dificilmente será concluído qualquer acordo de livre-comércio com terceiros países? Parafraseando Groucho Max, quem vai negociar com o Mercosul, que aceita a Venezuela de Chávez como sócia?
Para o Brasil a entrada da Venezuela poderia ser positiva do ângulo estratégico (o Mercosul estender-se-á da Patagônia ao Caribe) e comercial (se for cumprido o que foi negociado no Protocolo de Adesão, com a abertura do mercado venezuelano a produtos brasileiros pela liberalização do comércio e pela aplicação da Tarifa Externa Comum). Sob o aspecto político, contudo, poderá pôr a política externa brasileira em situação delicada pela mudança do eixo Brasília-Buenos Aires e por eventuais problemas internos na Venezuela, sem mencionar os possíveis vetos de Caracas a negociações comerciais de nosso interesse.
O último movimento do Réquiem, Libera Me, que não foi escrito por Mozart, ajusta-se ao quadro agonizante do Mercosul, pois inclusive tem relação com o Brasil. Dentre as alternativas compostas para o final do Réquiem estão "Os manuscritos do Rio", de autoria de Neukomm, encontrados em 1819. Esse finale completa, de forma perfeita, o divertissement mercosulino.
Libera Me! Réquiem para o Mercosul!
É triste ver o Mercosul virar tema de anedota.

3 comentários:

Fabio Figueiredo disse...

Perfeito o que diz o Embaixador. Muito elegante não qualificou corretamente os personagens, a canalha comunista.

HD disse...

O mercosul nunca existiu. Ele sempre serviu apenas para fazer longos banquetes e viagens turisticas, tudo por conta do contribuinte. Brasil e Argentina nunca se entenderam porque um quer passar a perna no outro, logo, o mercosul nunca existiu e nunca existirá!!!

Prentice Franco disse...

Forte indício de informação privilegiada e tráfico de influência nas variações do valor das ações da Tim, suas ações cotada na Bolsa de Valores de São Paulo no índice IBOVESPA com a sigla TIMP3 sofreram uma desvalorização de 25,58% antes do governo emitir uma nota proibindo a venda de Chips da operadora de celular.

A informação de proibição de venda de Chip foi passado 09(nove) pregões anteriores de ser divulgado para o mercado de capitais para algum player que deu ordem para vender as ações através da utilização de uma ferramenta financeira utilizada pelo mercado para obter ganhos alavancados quando se desvaloriza, tais operação apresentaram volume de 508,86% acima da média no dia 12/07 e 475,74% 13/07/12 mostrando uma movimentação atípica em relação a média histórica do volume diário das ações.

O player sabendo de uma informação que vai impactar os preço da empresa devido a queda dos lucros nos balaços utiliza para expecular os valores das ações, dias antes da informação ser divulgada pelo governo para o mercado.

Sabendo que tem a possibilidade de ganho certo na desvalorição, o investidor toma emprestado do próprio mercado uma quantidade de ações até 1/10 de seu valor, usa stock options (derivativos) , pega as ações que tem em estoque e começa a vender, short selling , imprimindo um preço abaixo do valor médio diário, os investidores que não estão sabendo da informação compra o ativo durante três dias seguidos, achando que está fazendo um bom negocio, como a pressão vendedora do ativo foi exacerbada o preço das ações sofreram uma desvalorização, brusca, nos dois dias subsequentes ao comerço da venda 11/07 e 12/07/12, o valor das ações TIMP3(Tim Partic S.A.ON) desvalorizaram 12,10% denunciando um movimento atípico no volume de 140,4 milhões e 131,3 milhões nos dois dias respectivo e uma desvalorização de 25,58% nos últimos 09 pregões.

Tais práticas especulativa já são conhecida do mercado financeiro onde informação privilegia com vazamento por integrantes do governo se torna um meio dissimulado de corrupção ainda mais quando há conivência da autarquia responsável em fiscalizar, no caso da CVM(Comissão de Valores Mobiliários), foi assim entre integrantes do Banco Central e a JBS e OGXP em agosto de 2011 onde foi aberto um procedimento investigativo e nada aconteceu, detalhe que seis meses do ocorrido o ex presidente do Banco Central Henrique Meireles foi ser presidente do conselho da empresa que foi beneficiada com suposto vasamento de informação privilegiada do Banco Central para o mercado, especulação com o Campo de Tupi onde movimentações atípicas clara nas ações da petrobras em 2007 antes da divulgação para o mercado e muitas outras modalidade de fraude financeira ocorrem no mercado Brasileiro tirando a credibilidade causando aversão aos pequenos investidores que geralmente são os maiores lesados.

Vamos vê se houve mesmo mudanças na direção da CVM ou vai continuar o mesmo do mesmo, pois a primeira aparêcia é a que ficou de um presidente que está envolvido em práticas de corrupção onde a propria altarquia que fiscaliza é presidida por ele.