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terça-feira, setembro 18, 2012

DOENÇA DE CHÁVEZ GERA INCERTEZA QUANTO AO FUTURO DA VENEZUELA E COMEÇA A PESAR NA DECISÃO DO VOTO A 18 DIAS DA ELEIÇÃO!

Capriles, força jovem com experiência e compromisso com a democracia.
O povo venezuelano vive um momento político muito delicado. O tiranete Hugo Chávez, inotroduziu modificações na Constituição Bolivariana. Segundo essa nova Constituição a chapa presidencial não possui o candidato a vice-presidente, porquando o cargo será preenchido pelo presidente eleito, por nomeação.

A questão que se coloca é a seguinte: aqueles que votam pela reeleição do caudilho podem estar passando um cheque em branco pelo fato de que Chávez, até onde se sabe e pelo seu próprio aspecto físico, sofre de câncer, uma moléstia que todos sabem que é incurável, embora seja possível uma sobrevida ao paciente. Em eventual vitória, quem Chávez nomeará como seu vice-presidente?

Entretanto, ninguém, nem os próprios médicos, podem antever a forma como a doença evoluirá. É aí que surge a indagação que atormenta não só os chavistas, mas os eleitores em geral, inclusive a parcela que apóia o caudilho. 

A lógica do bom senso neste caso seria votar no candidato Henrique Capriles que goza de plena saúde no vigor de seus 40 anos de idade. Acresce a este aspecto o fato de que o candidato oposicionista, que é governador do Estado,  já foi deputado, tem experiência administrativa e parlamentar.

Suas propostas de governo são claras e objetivas fundadas num programa efetivo de compromisso com o Estado de Direito Democrático e as liberdades civis. Seu vice-presidente será evidentemente alguma das lideranças da Unidade Democrática, o que é óbvio. Reforça essa análise o fato de que Capriles foi designado candidato pela Mesa de Unidade Democrática a partir de uma eleição primária de grande impacto. Pela primeira vez a oposição na Venezuela segue unidade para o embate eleitoral.

Assim sendo, desta feita o voto dado a Chávez torna-se um voto duvidoso até mesmo por seus próprios correligionários. É fato notório que o chavismo tem diferentes facções mas nenhuma liderança sequer parecida com o velho coronel Hugo Chávez.

Esta é uma questão que se coloca de forma muito clara perante os eleitores venezuelanos: a vitória de Henrique Capriles poderia devolver a Nação à paz e a liberdade, enquanto a eventual vitória de Chávez significará o fim dos últimos vestígios de democracia no país.

O voto em Capriles é, por isso mesmo, uma decisão muito mais segura e com alto índice de previsibilidade no que se relaciona à questão institucional e estabilidade política.

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