SE CÂNCER OBRIGUE CHÁVEZ A SE AFASTAR DO PODER SERÃO CONVOCADAS NOVAS ELEIÇÕES NA VENEZUELA. UNIDADE DEMOCRÁTICA EM ALERTA!

As informações que chegam da Venezuela demonstram que a Mesa de Unidade Democrátivca (MUD) resultado de um longo, meticuloso e silencioso trabalho de unificação de todos os partidos oposicionistas contra Hugo Chávez, se manterá em atuação permanente.

O candidato presidencial Henrique Capriles, derrotado pelo chavismo nas eleições deste domingo permanecia nesta terça-feira, dois dias após o pleito, atuante através do Twitter com diversas mensagens para seus mais de 1 milhão de seguidores.

Além dos mais de 6 milhões de votos, cifra história da oposição sob o reinado do tiranete de Miraflores, provando que a hegemonia chavista está desgastada, a oposição tem outras razões para se manter mobilizada que não seja apenas proteger seu patrimônio eleitoral.

Na realidade Chávez é um homem seriamente doente, fato que se expressa no seu próprio rosto inchado, nos seus gestos vagarosos e a pouca campanha que fez nas ruas. Havia até mesmo uma escada especial para que pudesse subir ao palanque móvel montado em uma viatura.

Em síntese: é possível que Chávez tenha uma sobrevida longa. Há casos em que doentes de câncer tiveram uma sobrevida longa e isto está na literatura médica. Contudo, até hoje Chávez continua sonegando dos venezuelanos o seu real estado de saúde.

Ao permanecer a incógnita paira no ar uma indagação que, por si só, é o combustível que concorre ainda mais para que a Unidade Democrática se mantenha alerta.

Uma matéria veiculada nesta terça-feira pelo site do jornal La Verdad, de Maracaibo, capital do importante Estado de Zulia, que transcrevo após este comentário no original em espanhol, tem como lead o seguinte:

"Uma voz dissonante se escutou na noite de domingo entre o público que esperava a saída de Henrique Capriles Radonsk do auditório do Teatro Chacao, onde admitiu publicamente sua derrota e exortou a continuação do trabalho para ganhar a confiança da maioria dos eleitores do país. Após conhecer-se os resultados que estendiam por mais seis anso o mandato de Hugo Chávez, um homem tratava de dar algo de consolo: "Tranquilos, que lhe resta um ano de vida".

A hipótese, não descartada,  de que a enfermidade de Chávez se agrave abriria a possibilidade de uma nova eleição, caso for declarada a falta absoluta do presidente ou uma renúncia de seu cargo. O artigo 233 da Constituição estabelece que na ocorrência eventual dessa situação nos primeiros quatroa anos do período constitucioanl, deverá ser convocada nova eleição para eleeger quem possa completar o governo.

A Constituição estabelece que o Tribunal Supremo de Justiça, comm aprovação da Assembléia Nacional, poderá solicitar uma certificação do estado do Presidente a uma junta médica.

Leiam:

EN ESPAÑOL - Una voz disonante se escuchó la noche del domingo entre el público que esperaba la salida de Henrique Capriles Radonski al auditorio del Teatro Chacao, desde donde admitió públicamente su derrota y llamó a continuar el trabajo para ganar la confianza de la mayoría de los electores del país. Tras conocerse los resultados que extendían por seis años más el mandato de Hugo Chávez, un hombre trataba de dar algo de consuelo: “Tranquilos, que le queda un año de vida”.

La zozobra de la enfermedad de Hugo Chávez, quien públicamente ha asegurado que está libre del padecimiento de cáncer que le fue detectado en 2011, se mantiene. El médico venezolano José Rafael Marquina, quien logró notoriedad hace unos meses por asegurar que tiene acceso a los informes médicos del jefe de Estado, afirma todavía que el buen semblante del mandatario es sólo una estrategia de campaña: “está haciendo un inmenso esfuerzo para parecer sano, aunque se encuentre en un estado muy delicado”.

Los médicos oncólogos en Venezuela son reacios a especular sobre el estado de salud de Chávez, dado que no tienen un informe detallado de su padecimiento. Marquina declaró a finales de septiembre que el mandatario debía tomar altas dosis de esteroides y calmantes para revertir supuestos dolores corporales.

La posibilidad de que la enfermedad de Chávez reaparezca abriría la posibilidad de una nueva elección, si se declara una falta absoluta del presidente por, por ejemplo, una renuncia a su cargo. El artículo 233 de la Constitución establece que de producirse un caso de este tipo durante los primeros cuatro años del periodo constitucional, se deberá convocar a una nueva elección para elegir a quién pueda completar el gobierno.

También la Carta Magna establece que el Tribunal Supremo de Justicia, con la aprobación de la Asamblea Nacional, podrá solicitar una certificación del estado de salud del mandatario a una junta médica. Do diário LA VERDAD