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segunda-feira, dezembro 10, 2012

DILMA E SUA GANDOLA VERMELHA PODRE DE 'KITSCH', SINAL DO ABISSAL ATRASO BRASILEIRO. OPORTUNIDADE PARA A OPOSIÇÃO ESTÁ MADURA.

Dilma e sua ridícula gandola vermelha com Hollande: a estudantada delirante do Planalto tentando arrotar grandezas na Europa.
A Dilma bem que poderia dar um tempo nessa gandola vermelha que costuma usar e abusar para dizer que é comunista. Uma "presidenta" bem que poderia vestir algo mais sóbrio como convém às altas autoridades de uma República democrática. A foto é do site da revista Veja, já a matéria à qual faço alusão neste artigo pode ser lida no site da Folha de S. Paulo.

Agora eu queria saber é se os grandes veículos da mídia internacional vão engolir as propostas da Dilma que agora passou a se meter no processo de ajuste da União Européia. Já imaginaram, a França, a Alemanha e a Inglaterra - os países que sustentam a Europa e boa parte do mundo - levarem a sério as idéias da Dilma? O que me espanta é a cara-de-pau da "presidenta" ao sugerir que os países europeus sigam o exemplo da atual política econômica brasileira. Isto é pura piada. Mas Dilma, como Lula e seus sequazes não conseguem enxergar além do próprio umbigo.

Os países democráticos de alto capitalismo como os três que citei acima e mais os Estados Unidos, já tinham há pelo menos 50 anos um padrão de vida muito superior ao que o Brasil possui na atualidade. Acesso a eletrodomésticos e automóveis e outros bens de consumo correlatos, há meio século é um assunto que não entra na pauta da economia dos grandes países democráticos e verdadeiramente capitalistas.

E foi justamente o modelo econômico capitalista que fez com que os países que acolheram de forma normal esse modelo que é absolutamente natural e não decorre da aplicação de nenhuma teoria salvacionista, obtivessem uma performance produtiva que, a rigor, salvou o resto do mundo. A produtividade das grandes economias capitalistas é que permitiu que países periférios e atrasados em todos os níveis, como é o Brasil, não continuassem a viver eternamente como no tempo do boi e do arado.

A globalização da economia, o denominado Consenso de Washington e, por fim, o que afirmam ser um modelo "neoliberal", foram justamente as molas propulsoras para tirar republiquetas bananeiras, como o Brasil, da atividade econômica meramente agro-pastoril.

Vejam vocês que o que estou escrevendo é o que deveria ser verbalizado pela oposição. E foram os governos de Itamar Franco e de Fernando Henrique Cardoso (Cardozo foi o ministro da Fazenda de Itamar, responsável pelo Plano Real) que adotaram o ideário econômico que até hoje a bandalha esquerdista denomina "neoliberal', mas que deu certo e mudou bastante, embora não o suficiente, o então letárgico e antiquado estado brasileiro.

Se os governos de Lula e da Dilma, ou seja, do PT e seus satélites, surfaram e surfam numa onda de relativa estabilidade econômica devem tudo à política econômica ortodoxa, vazada nos mais puro monetarismo que certamente teria o aplauso de Milton Friedman, ainda que repetisse sua célebre frase como uma séria advertência: "não existe almoço grátis". Não sei ao certo se é mesmo de Friedman a referida frase. Seja como for, a afirmativa é correta.

Em suma: com todos os seus defeitos, sobretudo a teimosia em continuar posando de esquerdista, Fernando Henrique Cardoso é o responsável exclusivo pelo crescimento econômico vivido pelo Brasil na atualidade.

Explico: o Plano Real e a excelente administração da economia levada a efeito por FHC, sobretudo a privatização, a lei de responsabilidade fiscal e medidas correlatas, foram as iniciativas que livraram o país da inflação e da desorganização econômica de modo geral. 

Todavia, tais providências não surtem efeito de imediato. O primeiro óbice que teve de ser vencido foi a memória inflacionária. Tanto os agentes econômicos, produtores de bens e serviços, como a população em geral, não se livrariam tão cedo da peste da memória da inflação que castigou, durante séculos, especialmente os assalariados, enquanto a parcela rica da população engordava suas contas bancárias no overnight. Lembram-se disso?

Pois bem. Quando o PT chegou ao poder a economia havia se estabilizado. Era então perfeitamente factível que os assalariados pensassem racionalmente na possibilidade de fazer economia. Poderiam contar efetivamente com o que treriam no bolso ao final de cada mês, enquanto as empresas haviam se ajustado a esse novo cenário que proporcionava sonhar como novos projetos de curto e médio prazo.

Ao mesmo tempo, a globalização da economia turbinada pelo impacto das novas tecnologias, as facilidades e rapidez do transporte determinando a extraordinária elevação da produção em escala de bens duráveis, levaram a diversificação dos centros produtores. O eixo produtivo deslocou-se da Europa e dos Estados Unidos para o âmbito das ditas economias 'emergentes'.

Com a inflação debelada pelo bem sucedido Plano Real que o PT tentou impedir com ridículas agitações e protestos variados, o Brasil acabou chegando ao século XXI com uma fisionomia diferente no que tange a administração da economia. E o que é verdade absoluta é que Lula e seus sequazes alcançaram o poder justamente negando tudo o que tinham dito no passado e foram buscar um tucano, o banqueiro ex-presidente do Bank Boston, Henrique Meireles, para cuidar do Banco Central. 

Resultado: o PT não realizou nada, absolutamente nada que tenha contribuido para a boa performance econômica do Brasi. Recebeu tudo de mão beijada e, por incrível que pareça, jacta-se exaltando os governos do Lula da Rosemary, como os artífices da bendita estabilidade econômica e social que permitem aos brasileiros o acesso a bens que há meio século já era algo normal nos grandes países democráticos e capitalistas.

Reconheço que se torna extremamente difícil para a esmagadora maioria da população brasileira raciocinar com base nesses fatos inequívocos. E o que acabei de declinar nestas linhas são uma obviedade. Sei também que é muito difícil, se não impossível para a oposição, tentar explicar isto para os brasileiros, até porque diz sabiamente o velho adágio, "águas passadas não rodam moinho". Isto quer dizer também que em mais de uma década no poder o PT foi incapaz de tecer um projeto para o futuro da Nação. Em vez disso, até hoje vive malhando governo anteriores, especialmente os de FHC. Ou seja, faz projetos para o passado!

Portanto, é com base nesta realidade que o discurso oposicionista tem de ser estruturado. E o vértice desse discurso é mais uma vez a economia. É que embora o PT não tenha alterado a política monetarista, por outro lado não acrescentou mais nada no qeu tange ao avanço de outras iniciativas impostergáveis, qual sejam, o aprofundamento das privatizações e a urgente diminuição do tamanho do Estado, a par de uma reforma racional no que se refere à política tributária.

Há um conjunto de fatores que estão aí apontando para um fato: o Brasil tem hoje cerca de 200 milhões de habitantes, ou seja, um mercado consumidor respeitável. Tem condições climáticas excepcionais. Está livre de terrremotos e furações, por sorte ancorado sobre uma placa tectônica estável. A maior parte do país tem um clima quente praticamente durante todo o ano o que representa uma extraordinária economia de energia. Tem abundância de água para tocar diversas usinas hidroelétricas e uma agro-indústria que atingiu um nível de produção excepcional, graças à criação da Embrapa, é bom que se frise, pelos governos militares.

O país se apresenta desta forma como uma grande árvore onde as frutas começam a adquirir aquela coloração de amadurecimento, mas que resultarão podres se não houver quem saiba colhê-las e armazená-las adequadamente. Ou ainda, o Brasil é aquele cavalo bem encilhado, garboso que vai passando sem que se apresente um bom cavaleiro para colocar o pé no estribo e montá-lo.

Algumas críticas formuladas pela imprensa econômica internacional há alguns dias que fez a petralhada entrar em convulsão, estão absolutamente certas. 

Os grandes investidores estão loucos para investir muito mais no Brasil. Mas a condução da política econômica dos governos do PT, como fiz ver ao longo deste artigo, neste momento afugenta qualquer iniciativa de investimento. O governo do PT a partir de agora, como nunca antes neste país, vai agigantar o estatismo que já está a ponto de estourar, para se manter no poder a qualquer custo. Só para se ter uma idéia, há 39 ministérios e muitos deles dedicados à disseminação do pensamento politicamente correto. São verdadeiros grêmios estudantis dos anos 60 e 70 do século passado que abominam o capitalismo e gritam slogans antiamericanos e antissemitas e se aliam ao que há de pior no mundo, ou seja, ditaduras islâmicas, republiquetas bananeiras e às mais atrasadas sociedades afro-asiáticas.

Uma dessas críticas recentemente formuladas a partir de publicações européias alerta para um fato que só a cegueira ideológica e idiota do PT não quer ver: o modelo de oferta de crédito voltado a aquecer o consumo sem que medidas de profundidade capazes de tornar o Brasil uma verdadeira economia democrática e capitalista sejam tomadas. Na verdade o Brasil está parado desde que o FHC entregou a faixa presidencial para o Lula da Rosemary e dos mensaleiros.

Concluo retomando as primeiras linhas deste meu modesto escrito: soa ridículo e completamente idiota ver a Dilma com aquela gandola tipo Chávez, vermelhona e ainda querendo ensinar à Alemanha, um dos países mais estáveis e fortes economicamente do planeta, como se deve governar.

Estão aí portanto algumas ideias que podem contribuir para a elaboração de um projeto de governo para a próxima década, uma espécie de segunda fase do Plano Real, ou seja, a adoção de providências que poderão estabelecer uma ponte definitiva do Brasil com o primeiro mundo.

O Brasil precisa se livrar urgentemente dos delírios marxistas dessa estudantada que tomou conta da República com suas gandolas vermelhas, podres de kitsch.

4 comentários:

Ferra Mula disse...

Boa Noite Aluizio

Sugeria voce assistir uma palestra do Rodrigo Constantino -"Lula e Dilma: manual de destruição do Brasil" - título original da palestra: "A crise sob a perspectiva austríaca: o Brasil e o mundo". Análise econômica da situação econômica atual do Brasil e como a atual política do governo Lula (PT) a longo prazo será nefasta para o país.
Não tão longa assim,já se faz sentir os efeitos dessa politica.

http://ferramula3.blogspot.com.br/2012/12/lula-e-dilma-manual-de-destruicao-do.html

O Libertário disse...

Muito boa a sua análise, Amorim. Minha pergunta é como fazer para que isso chegue a um maior número de brasileiros. Dá até uma certa tristeza saber que o número de leitores é menor do que deveria.
De qualquer forma agradeço pela forma simples e didática de pôr os pingos nos is.

Anônimo disse...

A verdade é que o PSDB perdeu até o plano real. Hoje, depois de 12 anos, muita gente não sabe ou nem se lembra mais do período de estabilização econômica.

Renan disse...

O Brasil está sendo destruído aos poucos; o crescimento está apenas superior ao Haiti, perdendo até para o Equador, Bolivia, etc., a corrupção altíssima incidindo nos mais corruptos do mundo e com o PT no poder poderia continuar nos tratando de "galinha do terreiro não foge da panela" acontece isso e aquilo mas o povo gosta do PT; seríamos como mulher de malandro: quanto mais apanha mais gosta.
E o PT há no poder por varios mandatos e acho que o país precisa mudar de rumo; muitas obras inacabadas e tanto desperdicio de dinheiro e a corrupção a níveis altíssimos; sai uma entra outra.
As derrotas nas capitais tomara que tenham sido prenuncio de novos dias para o país.
Chega de comunistas no poder.