TRANSLATE/TRADUTOR

segunda-feira, junho 02, 2008

As exceções confirmam a regra

Neste episódio do bilhete premiado que estava no lixo, mostrado pelo Fantástico, a proprietária da casa lotérica que o achou, entregando-o à dona do bilhete, justifica a sua ação pelo fato de que se assim não o fizesse não poderia dormir tranqüila, invocando aquilo que comumente se qualifica como “peso de consciência”.

Entretanto, é um caso raro, até porque o próprio Fantástico havia feito uma pesquisa indagando aos telespectadores o que fariam se achassem um bilhete de loteria premiado. A maioria afirmou que ficaria com ele.

O caso que ocorreu em Caibi, interior de Santa Catarina, não é o primeiro. Mas só o fato de virar notícia num dos programas de maior audiência da televisão brasileira comprova aquilo que é evidente: a maioria dos brasileiros é botocuda.

Ou seja, nesse tipo humano, o botocudo, o mecanismo de culpa está ausente do cérebro.

O botocudo é mentiroso e oportunista. Deseja levar vantagem sempre, pouco se importando com aspectos morais e éticos.

Por isso é capaz de matar uma pessoa para roubá-la e logo em seguida ir tomar uma cervejinha no boteco mais próximo.

Também é capaz de fechar os olhos para as piores iniqüidades se, de alguma forma, for capaz de levar, com essa atitude, algum tipo de vantagem.

Por isso, os botocudos detestam a lei e a ordem, razão pela qual o Brasil sempre foi conhecido como um país carnavalizado.

Com a ascensão de Lula e seus sequazes ao poder a reivindicação da desordem finalmente se consumou e foi atendida plenamente, com a carnavalização da lei e da ordem.

É claro que sempre existem exceções que se refletem no ato correto e altruísta da dona da casa lotérica como está no vídeo. Mas são exatamente essas exceções que confirmam a regra.

3 comentários:

Anônimo disse...

Caro Aluizio, escreves:

"os botocudos detestam a lei e a ordem"

Isso faz pensar que lei é a expressão da justiça. NÃO É!
O fato de ser lei não significa ser justo. O que é legal não é necessáriamente legitimo. A lei é arbitrária, é a mera vontade majoritária dos legisladores.

É bom lembra de F. Bastiat:

"A leipervertida! E com ela os poderes de polícia do Estado também pervertidos! A lei, digo, nãosomente distanciada de sua própria finalidade, mas voltada para a consecução de um objetivo inteiramente oposto! A LEI TRANSFORMADA EM INSTRUMENTO DE QUALQUER TIPO DE AMBIÇÃO, AO INVES DE SER USADA COMO FREIO PARA REPRIMI-LA! A LEI SERVINDO A INIQUIDADE, EM VEZ DE, COMO DEVERIA SER SUA FUNÇÃO, PUNI-LA!
Se isso é verdade, trata-se de um caso muito sério, e é meu dever moral chamar atenção de meus concidadãos para ele"
(Frederic Bastiat - 1850)

As verdades são eternas!
Se prestares atenção, perceberásque as mais estrondosas canalhioces são feitas dentro da lei. O fatode ser legal não implica em ser legitimo.

Lei é arbitrária, é a mera expressão da vontade dos legisladores e para mais podre ficar, já é também a mera INTERPRETAÇÃO TENDENCIOSA dos magistrados. Que assim, desde modo, passam a ser também legisladores. Pois que "interpretam" a lei segundo preferencias ideológicas e interessaes de momento.

O Poder é onde se abrigam os piores pulhas! ...NÃO HÁ EXCEÇÃO!

Abraços
C. Mouro

Anônimo disse...

Há um fato mais raro do que o gesto da dona da lotérica que deveria também ser divulgado nos meios televisivos: um ganhador da mega sena, pois, depois do sistema da GTECH. Só num país de idiotas como o Brasil para ainda jogarem nestas loterias que ninguém sabe quem ganha (na verdade sabemos que são os políticos, como aquele caso em que de 14 bilhetes premiados no nordeste em 2003).

Anônimo disse...

É realmente ridículo os bilhetes das loterias serem ao portador. Bastaria incluir a digitação do CPF no bilhete e pronto.
Evidentemente isso não interessa aos lavadores de dinheiro que, em conluio com os políticos, precisam desse artifício para "limpar as transações". Logo: os bilhetes precisam ser anônimos e assim continuarão até que a moralidade seja posta em prática.