TRANSLATE/TRADUTOR

quarta-feira, junho 04, 2008

Charuteira resolveu abrir a boca e chega até Lula

Uma briga entre sócios da empresa de transporte aéreo de cargas VarigLog está trazendo à tona informações que circulavam apenas no submundo dos negócios, relacionadas à venda da Varig, em 2006 e 2007.

O Estadão foi atrás de informações e ouviu Denise Abreu, aquela diretora da ANAC que ficou conhecida como a “charuteira do apagão aéreo” (foto).

E, pelo visto, Denise resolveu abrir a boca sobre as nebulosas transações que cercam a história da Varig.

Eis um trecho da matéria que está no site do Estadão:


Denise conta que foi pressionada pela ministra Dilma Rousseff e pela secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, a tomar decisões favoráveis à venda da VarigLog e da Varig ao fundo americano Matlin Patterson e aos três sócios brasileiros.

Como a lei brasileira proíbe estrangeiros de ter mais de 20% do capital das companhias aéreas, a diretora queria documentos comprovando a origem de capital e a declaração de renda dos sócios brasileiros para verificar se tinham recursos para a compra.


"A ministra não queria que eu exigisse os documentos. Dizia que era da alçada do Banco Central e da Receita e falou que era muito difícil fazer qualquer tipo de análise tentando estudar o Imposto de Renda porque era muito comum as pessoas sonegarem no Brasil.

"Quem representava os compradores da VarigLog e da Varig era o escritório do advogado Roberto Teixeira, amigo do presidente Lula.

Na Anac, a filha e o genro de Teixeira, os advogados Valeska Teixeira e Cristiano Martins, circulavam livremente, conta Denise. Ela descreve a atuação de Valeska como truculenta:

"Ela liga direto da reunião para o pai. Sabe pressão psicológica? Ao fim da reunião, ela diz: agora temos de ir embora porque papai já está no gabinete do presidente Lula." (Leia tudo). E mais a entrevista completa com Denise Abreu.

3 comentários:

Anônimo disse...

Considerando que a Denise ficou em off até o dia de ontem, necessário se tornou que ella voltasse à evidência e aos holofotes; então, nada melhor que lançar um balão de ensaio que a mídia amestrada reproduz com alarde mas que, daqui a quarenta e oito horas a "de cujus" vai desmentir e dizer que onde ela disse digo, não disse digo que disse diogo e os pilantras de plantão terão ganho tres dias de liberdade impune!
Com a mais absoluta certeza esse assunto não passará de duas manchetes e findará. Palavras do senhor Paschoal!!!

Anônimo disse...

Continuando o raciocínio do Sr. Paschoal, essa coisa denominada mídia, composta por tudo quanto é meio de comunicação e tocada por esses jornalistas que são expelidos de dentro das faculdades e universidades com o uso de laxantes, precisa de gerar notícias para sobreviver. Esse é o motivo que assuntos banais como esse e muitos outros são publicados, afinal, "falem mal de mim mas falem!!!!"

Anônimo disse...

Haja saco para tolerar tanto escândalo e tanta mentira. É petista atirando em petista. Em breve, Dilma dirá que assim agiu para defender os interesses maiores da pátria amada idolatrada, salve, salve.