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domingo, junho 22, 2008

Que faz Lula lá na agenda de Zuleido da Gautama?

Em post mais abaixo, adiantei a informação constante do site de Veja a respeito das agendas de Zuleido Veras, aquele do escândalo da Gautama, antes que a revista fosse às bancas neste sábado.
Mas é justamente na edição impressa de Veja desta semana que estão as informações mais preciosas a respeito do que vem sendo levantado pela Polícia Federal.

Uma coleção de agendas de Zuleido mostram que o empreiteiro era “muito bem relacionado”. Isto quer dizer que muita “gente boa” pode ser sugada para dentro desse redemoinho de mistério que envolve o caso.

Nem Lula escapa, como se pode ver no facsímile acima que está na Veja desta semana. Ao lado do nome Lula há apenas uma interrogação que faz aumentar o mistério. E bota mistério nisso.

Destaco aqui o trecho da reportagem de Veja. A revista teve acesso a todos esses documentos que estão em poder da Polícia Federal:

“Os laços financeiros que uniam Zuleido a políticos, porém, parecem ser bem mais fortes do que se imaginava. Em uma das buscas realizadas no escritório do empreiteiro, a polícia recolheu agendas com informações intrigantes que devem arrastar muita gente graúda para o epicentro do escândalo.

Veja teve acesso ao conteúdo dos registros. As anotações sugerem que Zuleido Veras mantinha uma contabilidade clandestina que alimentava desde campanhas eleitorais até pagamentos de propinas a funcionários públicos e políticos.

As agendas apreendidas mostram a rotina do empreiteiro nos anos de 2005, 2006 e 2007. Elas revelam um Zuleido que se movimentava em Brasília com enorme desenvoltura.

Ele visitava políticos no Congresso, freqüentava os gabinetes de importantes dirigentes de empresas estatais, encontrava-se com lobistas e mantinha relações estreitas com alguns jornalistas.

As anotações também revelam que ele gosta de números – ou melhor, de cifras.
Em 2006, ano de campanha eleitoral, as andanças de Zuleido se intensificaram e seus apontamentos deixam evidente que os contatos não se limitavam apenas a interesses comerciais.

Em uma anotação, datada de 14 de julho de 2006, ele organiza o que parece ser uma tabela de "contribuições" a campanhas políticas. O Maranhão aparece como recebedor de 1 milhão; Alagoas, de 500.000; e o Tocantins, de 200.000. Pernambuco ficaria com 2% de uma quantia não especificada. Zuleido ainda relaciona nomes de políticos a cifras.

Para a Bahia, os nomes "Jutahy" e "Imbassahy" aparecem ao lado do número 100. Há dois políticos baianos que foram candidatos em 2006: Jutahy Junior e Antonio Imbassahy.

O Rio de Janeiro está registrado com um sinal de interrogação ao lado do nome "Cabral", possivelmente Sérgio Cabral, então candidato ao governo fluminense.

Na mesma página, Zuleido escreve o nome "Lula" com uma interrogação ao lado. O presidente Lula disputava a reeleição.” (Assinante lê tudo clicando AQUI).

2 comentários:

Suzy disse...

Aluizio, são tantas 'emoções'....uma atrás da outra para enfatizar o que já se sabe sobre a "metodologia" da comunalha no poder. Penso mesmo que a cada escândalo que emerge deixam que outro venha à tona para embaçar a visão dos incautos. E a questão da liberdade (e principalmente sua falta) para o indivíduo, fundamental para a discussão ideológica (que explica em grande parte o modus operandi da quadrilha que assalta o país), fica cada vez mais oculta, o que serve à causa dos populistas/caudilhos que se utilizam da maioria da população como massa de manobra.
E assim se anestesia um povo.

Anônimo disse...

O que possso dizer? Está chegando a hora.....entenam como quizerem.