Enquanto os botocudos ainda estão fora da parada

Kate, abreviação de Catarina no vulgo botocudo, já nasceu rainha.

Kate Middleton é uma plebéia inglesa que pode virar a Rainha da Inglaterra.

Pela beleza dessa gata, para mim ela já é rainha, mesmo que em suas veias corra até mesmo o degenerado sangue botocudo.

Reparem. É bonita. Bonita, bonita e bonita!

Descobri há pouco lá no site de Veja mais esse conto de fadas, algo que só pode existir fora da literatura romanesca na vetusta Inglaterra. Yes, Madam, é como os ingleses educados e distintos reverenciam as mulheres.

Nos salões da nobreza britânica o chulo botocudo “aí boazuda”, “gostosa”, “gatona”, são designativos abomináveis, sacrilégios que maculam as boas maneiras.

Oh! Yes, Madam, mandam ver os Lords do alto de suas cartolas e empertigados nos bem cortados fraques.

Isto não quer dizer que a lascívia tenha sido banida das alcovas reais, até porque a nobreza é humana, demasiadamente humana...

E Kate Middleton está com tudo em cima e já faz a festa no mundo dos tablóides sensacionalistas em razão de seu namoro com o príncipe William.

A plebe que rala longe dos castelos adora devassar o recôndito da vida de reis, rainhas, príncipes e princesas e, principalmente, seus amantes, namorados ou namoradas.

Essa aura de mistério que turva o olhar da plebe é que, no final das contas, sustenta o poder milenar do reinado inglês.

Entretanto, nem tudo corre livre, leve e solto para a realeza. Lá na velha Inglaterra há botocudos, sim. E dentro das próprias universidades britânticas.

Como aqui, lá botocudos branquelos e de cabelo cor de fogo, lutam por aquilo que julgam uma causa justa: a igualdade entre os homens.

Dia desses flagrei um deles concedendo uma entrevista à Globo News. O diabo é que não anotei o nome desse botocudo inglês. Só sei que é uma das lideranças “intelectuais” que contesta a Monarquia. Quer transformar a Inglaterra numa República. Arre!

Mais adiante os republicanos ingleses desejam, por certo, eleger o seu próprio Obama, ou quiçá um Lula, ou uma versão britânica de Chávez, o bufão. Já pensaram?

O Castelo de Windsor e o Palácio de Buckingham serão transformados em mercados populares politicamente corretos, cheios de botecos pé-sujo onde os botocudos não respeitarão mais o tradicional “last drink”. Encharcarão a caveira. Ato contínuo mascarão gengibre para iludir o bafômetro.

A Inglaterra, como de resto os demais países desenvolvidos e civilizados, está sendo assaltada por uma nova invasão bárbara. Desta feita são os botocudos.

O que aventei nas linhas acima não é brincadeira não. Até porque estatísticas dão conta de que dos 6 bilhões de seres humanos que habitam o planeta, 90% são constituídos de botocudos.

Os botocudos tendem a dominar o mundo até o final deste século. E aí, adeus à civilização ocidental, à aristocracia, à fineza, à elegância e à reverência: Yes, Madam!

Ué? Mas o quê mesmo escrevia no início dessas linhas? Ah! Sobre a Kate Middleton. É a minha candidata à Rainha da Inglaterra.

Se for bafejado pela sorte grande pretendo me tornar um cidadão britânico, um súdito do velho Reino Inglês. Prometo lutar com denodo pela manutenção da monarquia e darei vivas à Kate Middleton, porque mesmo sem o cetro e a coroa, ela é uma rainha. Ou não é?

O negócio é aproveitar enquanto os botocudos ainda estão fora da parada.
(Foto do site da revista Veja)

ATENÇÃO: vou liberando os comentários ao longo do dia. Mas como hoje é domingo não permaneço full-time na frente do computador. Ninguém é de ferro, né? Logo que os petralhas se acalmarem e pararem com suas agressões aqui no blog, cancelo a moderação e libero geral. Espero que vocês compreendam.

Abração a todos e bom final de domingo. À noite devo postar mais algumas coisas.