O fato mais relevante destas eleições municipais sobressai no Rio de Janeiro onde favelas imensas – só a Rocinha tem mais habitantes do que Florianópolis – todas elas submetidas ao controle do narcotráfico impõem-se como redutos eleitorais importantes que podem decidir uma eleição.
Desta feita, porém, esses bolsões que vivem num verdadeiro Estado dentro do Estado brasileiro agora começam a articular-se politicamente e vão tentar eleger seus próprios candidatos ao legislativo carioca.
O que se pode deduzir dessa nefasta realidade e que até agora não vi escrito em nenhum jornal, nenhum blog e nem verbalizado em algum debate em emissoras de televisão faço agora:
É certo que os bandoleiros usam a intimidação e as armas. Mas contam com o apoio das populações que com eles convivem.
Em todos os debates que envolvem as favelas fazem-se ressalvas a respeito do fato de que também são habitadas por pessoas de bem.
Pois eu coloco aqui em dúvida se há mesmo pessoas de bem que suportam viver ao lado de bandidos. Não se trata de meia dúzia, mas milhões de pessoas que normalmente fustigam a policia e se calam ante o banditismo. Isto é refletido diariamente na imprensa.
E aí eu pergunto: como podem jornais como o Estadão, a Folha de São e TVs como a rede Globo escamotearem esta realidade?
Como podem manter em suas redações esses jornalistas vagabundos, comuno-fascistas, que são os principais responsáveis pela produção do noticiário e das reportagens que combatem apenas a polícia e as Forças Armadas?
Veja-se, por exemplo, o caso de São Paulo, onde o prefeito Gilberto Kassab dedicou-se a limpar a cidade, a acabar com a cracolândia, com a mendicância profissional dormindo nos bancos das praças, desalojando ocupantes ilegais de áreas urbanas, entre outras providências correlatas. Kassab mudou em grande parte o aspecto urbano de São Paulo impondo código de postura no que se relaciona inclusive à poluição visual.
E o que aconteceu com Kassab? Foi detonado pela imprensa. Não há uma mísera linha de matéria que reconheça o trabalho do prefeito paulista.
Se for feita uma pesquisa nos jornais referente ao período do mandato de Kassab dá para ter uma idéia da ação da patrulha jornalística, composta de idiotas e comedores de caraminguás oficiais e também dos bobalhões que compõem a massa de manobra do politicamente correto, dos arautos do pobrismo que se locupletam com a pobreza.
Isto se dá ao acaso? Não. Isto reflete um tipo de ação governamental típica do petismo. Não conheço estatísticas verdadeiras, mas suponho que depois que Lula e seus sequazes chegaram ao poder houve um aumento incisivo da violência, da prevalência do politicamente correto e da leniência das autoridades em relação ao banditismo.
Ao mesmo tempo foi sendo aos poucos orquestrada, através do aparelho de propaganda comuno-fascista do PT, com auxílio do jornalismo de aluguel que domina todas as redações, uma seqüência de reportagens destinadas a estigmatizar a polícia, as Forças Armadas, a lei e a ordem.
Se a tendência da população botocuda já era de aliar-se ao banditismo, ao jeitinho mais fácil de ganhar a vida, passando longe dos estudos, da seriedade, do trabalho, com Lula e seus sequazes no poder essa vocação à vagabundagem e à indolência atingiu níveis alarmantes, a ponto dos bandoleiros controlarem no Rio de Janeiro a própria campanha eleitoral!
Há solução para isto? Há sim. Descer o sarrafo nos botocudos e desalojar imediatamente do poder essa canalha que está destruindo a Nação brasileira.
segunda-feira, julho 28, 2008
Está na hora de descer o sarrafo nos botocudos
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8 comentários:
Defender a democracia quando existem tantos botocudos não é fácil.
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Concordo plenamente! Quem “sobe o morro” para comprar (por incrível que pareça, se vende "imóveis" nas favelas) ou construir é bandido também e tem mais é que ser tratado como bandido, como qualquer outro bandido que se apropria do alheio. Gato (clandestinidade) é o que não falta nos morros....de todos os tipos! Então não vai depois dizer depois que a cigana te enganou, quando a policia chegar atirando. Quem mora em reduto de bandido, é bandido.
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Ação dos botocudos revela-se um atentado permanente à democracia. Defender a democracia é justamente mandar fogo nos botocudos, não?
Aluízio, apoio totalmente sua idéia, mas...quem vai colocar o sino no pescoço do gato? (como diz a famosa fábula)
Tem gente "com aquilo roxo" por aqui?
Os milicos são quase todos melancias - verdes por fora e vermelhos por dentro.
As polícias...bem, as polícias são o que ai está...
E os que tentam reagir a isso são sumariamente massacrados - vide o exemplo do Kassab dado por vc...
Sei não meu caro, acho melhor a gente seguir a boa idéia de um de seus leitores e se mandar para a Argentina, Chile ou Uruguai...o Brasil já era!
Os erros são extensos e começam na própria legislação eleitoral.
Há alguma possibilidade de um analfabeto conseguir emprego nos dias de hoje, seja emprego público ou privado?
Não. É claro que não.
Mas analfabeto tem o sacrossanto direito/dever de votar.
O que estou tentando dizer é que toda a estrutura legal desse Grotão patrimonialista foi montada com vistas a co-extensividade entre o público e o privado.
E e exatamente esse estrutura eleitoral que visa à manutenção dos currais eleitorais que beneficia a última novidade botocudo-eleitoreira: a representatividade dos extensos grupos de bandidos.
Se a ordem normativa continua torta e incólume e se o Grotão agora é movido pelo culto ao coitadismo, a coisa não mudará.
Ou melhor: mudará sim. Para pior.
Sempre para pior.
De minha parte, desejo tudo de boooooldo pro Rio. Metade da população gosta daquele esquema do jeitinho que ele é, a outra metade diz "fazer o quê, não é mesmo?". E todos continuam votando de mal a pior.
Quanto ao Kassab, o buraco é mais embaixo. Se você der um rolê na Sé, como fiz outro dia, verá que a parte circulável continua a mesma: no corredor em frente à Catedral até a Caixa Econômica. Aquele meião dos canteiros continua rogorosamente a mesma coisa: impenetrável. Culpa do Kassab? Claro que não. Ali quem manda continua sendo a - mais que a mendicância - a bandidagem, sob os auspícios do MP.
Êita, Aluizio! Acertou na jugular da Nação.
Rio de janeiro é a cloaca do Brasil há décadas!
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