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quinta-feira, julho 31, 2008

Obama e o triunfo da idiotia politicamente correta

A polêmica caricatura. Note na lareira a bandeira americana em chamas.
A imprensa se apaixonou por Barack Hussein Obama. Já escrevi em post mais abaixo sobre o salto no escuro que representará a eventual vitória (argh!) do candidato democrata à presidência dos Estados Unidos.

Seu eu defendo o MacCain? Evidentemente, meu caro leitor. Quem defende Hussein Obama são os meus coleguinhas que praticam aquilo que denominam jornalismo imparcial e isento.

Na verdade, esses coleguinhas não têm a coragem de assumir a sua devoção a qualquer causa que tenha lá o seu viés esquerdista e politiciamente correto e por isso continuam posando de imparciais. Eles mantêm os pés fincados firmemente nos anos 60, a década que representou o apogeu da dita onda revolucionária. São as viúvas da guerra fria.

Há pouco lia o artigo do Daniel Bergamasco, na Folha desta quinta-feira. Bergamasco está lá nos EUA. O que ele reporta é aquilo que todos nós que acompanhamos diariamente o noticiário com o mundo à mão através da internet e já estamos cansados de saber.


Em todo caso, quem está no olho do furacão, ao vivo e em cores, pode colocar um temperinho a mais no texto jornalístico. Em tese é isto que deveria acontecer.

O artigo de Bergamasco, embora não traga nada de especial, aponta para um detalhe que me leva à seguinte reflexão: há uma tendência mundial inexorável em favor do politicamente correto.


Isto quer dizer, mais ou menos, que a maioria da humanidade está fazendo o caminho de retorno às cavernas.

O que acontece nos Estados Unidos é o reflexo dessa guinada idiotizante que se alastra como um rastilho de pólvora pelo mundo todo.

A maré pró-Obama é o ápice da idiotia mundial. Reparem que Obama representa – pasmem – o antiamericanismo dentro dos Estados Unidos, sob a complacência da maioria da imprensa daquele país. O clima da campanha americana gira, grosso modo, em torno do mesmo slogan do lulismo há alguns anos: sem medo de ser feliz.

Resta explicar que felicidade é essa prometida por Obama. Com o Apedeuta e seus sequazes no poder por aqui já se conhece o tamanho da encrenca.

A idiotice do ser humano nunca foi uma exceção. É a regra. Sempre foi assim. Entretanto, hoje a população da Terra soma mais de 6 bilhões de habitantes, isto quer dizer que já deve estar elevada à enésima potência a proliferação de idiotas de todos os gêneros.


Por paradoxal que possa parecer a população do globo cresce nesta proporção em razão direta da abominada prosperidade capitalística e suas pesadas inversões no âmbito do desenvolvimento da ciência e da tecnologia, sem contar com aporte de recursos despejados na forma de auxílio a fundo perdido nas mais remotas regiões.

Fazendo-se um flash-back dessa aventura, ou desventura, do homem sobre a terra, sublinhe-se que já há houve um tempo em que o fascismo, o nazismo e o comunismo não foram apenas um modismo caricato, mas se transformaram em regimes de governo em países como a já desenvolvida Alemanha daquela época.


Até que o hitlerismo e o Duce finalmente foram derrotados quando os Estados Unidos lideraram os aliados para trazer de volta a democracia à velha Europa.

No lugar do nazi-fascismo triunfou em boa parte do mundo a idiotia esquerdista, até que a Nação líder dessa estupidez, a Rússia, caiu de podre, não sem antes lançar sua população à miséria e ao atraso.


E levará muitos anos até que os russos e os povos dominados pelo execrável regime comunista soviético livrem-se desse fantasma que prossegue assombrando-os. Veja-se a situação da Rússia e das republiquetas que um dia foram os seus satélites.

Desolados com o fato de que a revolução é uma quimera e que os ditos governos revolucionários mais destruíram do que fomentaram o desenvolvimento e o bem-estar coletivos, os arautos da revolução migraram em massa para todos os movimentos baseados no politicamente correto.

Isto inclui a ecologia, direitos ditos sociais que abrangem negros, minorias étnicas, pobres de todos os tipos e lugares e, finalmente, também todas as formas de fundamentalismo, não escapando nem mesmo o deplorável anti-semitismo.

Tudo que for contra os Estados Unidos, a ciência, a tecnologia é bandeira de luta política dessa malta de estúpidos, com destaque para os jornalistas que são os principais responsáveis pela difusão dessa ideologia travestida de notícia. Os fatos simplesmente são deletados do noticiário político.


Só rende pauta se o assunto ou o entrevistado forem politicamente corretos.

E tudo isso ainda é embrulhado pelo relativismo, de sorte que essa gente é capaz de achar normal que botocudos africanos extirpem o clitóris das suas mulheres ou que os porras-loucas do Hezbolah lancem mísseis contra o Estado de Israel ou aviões contra as torres em Nova York.

O artigo de Bergamasco que aludi no início destas linhas começa descrevendo a boa sacada dos marketeiros de McCain, que tiraram a seguinte conclusão a respeito de Obama. Aliás a única e que resume tudo, a não ser que alguém prove que Obama ultrapasse a condição de celebridade construída graças ao politicamente correto.

“ ‘Ele é a maior celebridade do mundo. Mas estará preparado para comandar?’, pergunta a campanha do republicano John McCain em novo anúncio de TV, que tem como alvo Barack Obama, seu concorrente democrata na disputa pela Casa Branca.


O vídeo mostra Obama aclamado por 200 mil pessoas em discurso em Berlim, na semana passada, e imagens de duas celebridades tidas como "vazias": a cantora Britney Spears e a socialite Paris Hilton, famosas pelas confusões em que se metem.”

4 comentários:

Maria do Espírito Santo disse...

A idéia do publicitário de associar Obama a celebridades ôcas e confusas foi genial.
Para além da publicidade, acho que as confusões escandalosas da cantora e da socialite as torna um pouquinho menos politicamente corretas. Os politicamente corretos detestam confusões! A vida para eles tem que ser leve, light... Deviam todos se mudar pra um comercial de Margarina Delícia!
Se o grosso da população americana tivesse mais atenção para com a sutileza, a comparação ideal, a meu ver, seria a do Obama com a Poliana Moça.
O ícone da babaquice politicamente correta pra mim é a Poliana Moça e seu eterno jogo do contente!
E como Poliana Moça é uma personagem de ficção, uma mulher de papel, posso dizer sem susto: adoraria torturá-la e fazê-la confessar que mente, sempre mentiu, que ela representa uma "perfeição" abjeta, um modelito deplorável criado para o embrutecimento das camadas mais toscas da população.
Obama também joga o jogo do contente: um negro que "chegou lá", um representante das minorias que "pelo próprio esforço" venceu na vida e blá blá blá!
Os democratas, aliás, apostaram firme no "politicamente correto": primeiro uma mulher e um negro numa disputa entre "minorias" que de minoria atualmente não têm nada. E entre essas duas minorias maiores venceu a maior minoria mais idolatrada pelos corretinhos e corretinhas: os negros humilhados e espoliados por todos os séculos dos séculos, amém!
E isso aí, Aluízio: viva McCain!!!
Eu não quero um Poliano Moço Ôba-Ôba Obama presidindo o país-esteio da democracia mundial!
A manutenção da democracia exige mais a espada fria de Atena do que essas babaquices de romance cor de rosa dos politicamente corretos.
Fogo nos politicamente corretos! Fogo neles!

Stefano di Pastena disse...

Excelente, Aluízio. A penúltima edição da Veja, se não me engano, traz uma entrevista com um tal de Chris Martin, vocalista do grupo Coldplay, na qual aquele trainee de Bono Vox (o sujeito também é metido a Madre Teresa do Rock, faz campanha pela queda de barreiras alfandegárias, etc etc etc) diz que apóia Hussein Obama por ser "inteligente"...e o entrevistador: "Mas você sabia que Hussein Obama é mais inflexível do que McCain em relação ao protecionismo nas negociações com países pobres?", e o jumento responde "hmm...mas seilá, eu SINTO que ele pode fazer mais"... Pano rápído.

P.S. JÁ VIU O "DOSSIER BRASILEÑO"?? BOMBA! BOMBA!
http://www.cambio.com.co/portadacambio/787/ARTICULO-WEB-NOTA_INTERIOR_CAMBIO-4418592.html

Vamos ver o que a "oposição" mais canalha da face da Terra vai fazer, agora.

Anônimo disse...

Estranho. Perante os olhos dos chineses, são os americanos os idiotas politicamente corretos que vivem falando em direitos humanos, religião e outras bobagens...

Anônimo disse...

Família de Paris Hilton doou para McCain

Quem revelou foi o Daily Show de ontem à noite, o melhor "jornalístico" a cobrir essa campanha. Segundo Jon Stewart, os pais de Paris Hilton doaram a quantia máxima para John McCain nessa eleição, US$ 4,6 mil. Já o avô deu mais US$ 35 mil ao Partido Republicano. O agradecimento do candidato? Usar a filha deles num anúncio negativo contra Obama, o já famoso "Celeb"...