O Brasil em Genebra e a diplomacia das bananas

Eis a solução da diplomacia brasileira para as negociações em Genebra

Está aí a diplomacia da banana acionada pelo neo-petralha Celso Amorim, o chanceler brasileiro que dia desses invocou o Goebbels, o chefe da propaganda de Hitler para fustigar o que denomina de “imperialismo”.

Trata-se, como se vê, do desmantelamento da diplomacia brasileira. Agora Celso Amorim deixou de lado o nazismo para brandir as bananas nas reuniões que buscam harmonizar o comércio internacional em Genebra, a tal rodada de Doha.

Bom, pelo menos o discurso do chanceler está mais afinado com a realidade brasileira, ao admitir oficialmente que o Brasil é uma República das Bananas e, portanto, habitado por uma macacada. Vejam:

Brasil e Costa Rica anunciaram neste domingo, 27, que a histórica disputa comercial entre UE e América Latina por causa da banana terminou, pois os dois blocos alcançaram um acordo para reduzir a tarifa européia aplicada às compras importações latino-americanas desta fruta.

O ministro das Relações Exteriores brasileiro, Celso Amorim, anunciou esta noite que a disputa sobre a banana terminou, em declarações aos jornalistas na saída da reunião que realizam cerca de 30 ministros da Organização Mundial do Comércio (OMC) para desbloquearem a Rodada de Doha sobre a liberalização do comércio mundial.

Amorim afirmou que se trata de "um acordo histórico" que permitirá avançar no conjunto das negociações de Doha. "Foi um bom acerto, pois todas as partes estiveram de acordo", declarou. Mas um porta-voz da Comissão Européia, que está no centro da disputa da banana, afirmou que as negociações não foram concluídas. "Há um substancial progresso em matéria de banana". (Leiam mais).

N.B.: Há algum tempo estive na Costa Rica em atividade profissional, assessorando uma missão empresarial. Esse pequenino país, além de muito simpático e acolhedor é mil vezes melhor do que o Brasil. Acreditem. Pelo menos é tido como uma democracia estável, coisa rara no lixo ocidental que é a América Latina.