Os catarinenses e gaúchos (12 casais) que integram a Expedição Los Andes 2008, já estão há uma semana na estrada e alcançaram a neve, conforme relata o Renato Hadlich, advogado aqui de Florianópolis, que é uma espécie de public relations da expedição e o correspondente informal do blog. Aquele leitor que chegou por aqui agora e pretende saber mais sobre esta expedição pode procurar nos arquivos do blog, já que as postagens relativas a essa aventura começaram no sábado passado. Alguma coisa ainda está nesta página inicial.
Eis aqui o relato do Renato Hadlich, correspondente aos dias 20 e 21 e as fotografias que enviou com as incríveis paisagens dessa região da América do Sul:
Nossa programação previa a saída às 8 horas rumo a El Barreal, mas alguns contratempos atrasaram um pouco a partida.
Eis aqui o relato do Renato Hadlich, correspondente aos dias 20 e 21 e as fotografias que enviou com as incríveis paisagens dessa região da América do Sul:
Nossa programação previa a saída às 8 horas rumo a El Barreal, mas alguns contratempos atrasaram um pouco a partida.
Houve uma confusão ao encerrar a conta do hotel. Cobraram uma diária a mais, um “equívoco” comum por estas bandas. Depois dei uma entrevista para uma rádio de San Juan e nos atrasamos mais ainda. Parece que estou bastante conhecido por acá, por supuesto.
Abastecemos os carros e nossas despensas e rumamos para El Leoncito. No caminho, uma placa parecia advertir sobre o que iríamos encontrar, dizia “camino dañado” que quer dizer caminho com defeito, mas parecia para nós, danado mesmo.
Fomos em frente por meio de uma estrada sinuosa e nos aproximamos do grupo de montanhas que constituem os Andes, finalmente. Passamos por vários rios secos que no verão se transformam em rios caudalosos por causa do degelo.
A estrada passou então a ser uma trilha no meio de rochas imensas causando-nos uma sensação de sermos muito pequenos diante daquela obra da natureza.
Abastecemos os carros e nossas despensas e rumamos para El Leoncito. No caminho, uma placa parecia advertir sobre o que iríamos encontrar, dizia “camino dañado” que quer dizer caminho com defeito, mas parecia para nós, danado mesmo.
Fomos em frente por meio de uma estrada sinuosa e nos aproximamos do grupo de montanhas que constituem os Andes, finalmente. Passamos por vários rios secos que no verão se transformam em rios caudalosos por causa do degelo.
A estrada passou então a ser uma trilha no meio de rochas imensas causando-nos uma sensação de sermos muito pequenos diante daquela obra da natureza.
A temperatura começou a cair rapidamente e em breve os primeiros jeeps do comboio passaram a falar contentes e excitados que estavam na neve.
Colocamos os carros em 4x4 e seguimos em frente, alguns deram pequenas derrapadas, nada perigoso mas agradável para quem está acostumado ao Brasil onde que este fenômeno é raro.
Paramos mais adiante e ficamos brincando de jogar neve um nos outros. Para alguns era o primeiro contato com ela. Descobrimos uma elevação um pouco acentuada que permitia subir com os jeeps e todos quiseram chegar lá.
Depois desta parada começamos a insistir que deveríamos continuar o caminho, era longo.
Após várias curvas chegamos a uma planície no meio das montanhas e logo estávamos em El Barreal.
Paramos mais adiante e ficamos brincando de jogar neve um nos outros. Para alguns era o primeiro contato com ela. Descobrimos uma elevação um pouco acentuada que permitia subir com os jeeps e todos quiseram chegar lá.
Depois desta parada começamos a insistir que deveríamos continuar o caminho, era longo.
Após várias curvas chegamos a uma planície no meio das montanhas e logo estávamos em El Barreal.
É uma grande extensão de terra, de barro branco e seco, muito utilizada pelos argentinos para Windcar (carros a vel). Entramos neste local para conhecer e descobrir pequenos trechos molhados onde os jeeps derrapavam e giravam.
Rumamos em seguida para o observatório astronômico de El Leoncito, onde fomos muito bem atendidos. Recebemos informações sobre pesquisas astronômicas que buscam maior compreensão sobre o funcionamento do sistema solar.
O observatório se encontra a 3 mil metros do nível do mar, fato que provocou mal-estar em alguns parceiros. Foi com um certo alívio que empreendemos o caminho de volta para a estrada que leva a Uspallata.
Alguns quilômetros adiante houve problemas em um dos carros, um vazamento no freio fez com que ficássemos mais de uma hora para resolver o defeito.
Um pouco atrasados chegamos em Uspallata, só para ficar sabendo que nossas reservas tinham sido canceladas sem maior explicação. Assim rumamos para Mendoza, chegando à noite. Cansados e famintos tivemos que dividir o grupo em dois hotéis.
A noite não poderia terminar sem um incidente. O restaurante que escolhemos para jantar não estava preparado para receber 24 pessoas, serviram uma comida fria e mal feita, por isto resolvemos abandonar aquele local e jantar no hotel.
O quinto dia foi utilizado para compras e conhecer a cidade. Alguns foram para shopping. Outro investiram o tempo para descobrir Mendoza, enquanto alguns resolveram aproveitar para ficar no hotel e descansar.
À tarde visitamos uma “olivicola” onde aprendemos sobre o método de preparo do azeite de oliva e do cultivo da azeitona. Um outro grupo visitou a vinícola Luigi Bosca.
Rumamos em seguida para o observatório astronômico de El Leoncito, onde fomos muito bem atendidos. Recebemos informações sobre pesquisas astronômicas que buscam maior compreensão sobre o funcionamento do sistema solar.
O observatório se encontra a 3 mil metros do nível do mar, fato que provocou mal-estar em alguns parceiros. Foi com um certo alívio que empreendemos o caminho de volta para a estrada que leva a Uspallata.
Alguns quilômetros adiante houve problemas em um dos carros, um vazamento no freio fez com que ficássemos mais de uma hora para resolver o defeito.
Um pouco atrasados chegamos em Uspallata, só para ficar sabendo que nossas reservas tinham sido canceladas sem maior explicação. Assim rumamos para Mendoza, chegando à noite. Cansados e famintos tivemos que dividir o grupo em dois hotéis.
A noite não poderia terminar sem um incidente. O restaurante que escolhemos para jantar não estava preparado para receber 24 pessoas, serviram uma comida fria e mal feita, por isto resolvemos abandonar aquele local e jantar no hotel.
O quinto dia foi utilizado para compras e conhecer a cidade. Alguns foram para shopping. Outro investiram o tempo para descobrir Mendoza, enquanto alguns resolveram aproveitar para ficar no hotel e descansar.
À tarde visitamos uma “olivicola” onde aprendemos sobre o método de preparo do azeite de oliva e do cultivo da azeitona. Um outro grupo visitou a vinícola Luigi Bosca.
A seguir iniciamos os preparativos para partirmos no dia seguinte rumo a neve e a estação de sky de Los Penitentes.
N.B.: Clicando nas fotos você pode vê-las ampliadas.
Postagens
4 comentários:
Sei lá, Aluizio. Acho esse negócio de turismo deslumbrado meio deslocado do seu blog. Os caras vão viajar,são seus amigos, tudo bem. Depois que publiquem um livro ou que criem um blog só para eles, como fizeram os Schürmann. Desculpe-me, o blog é seu e você faz dele o que quiser. Mas ficou parecido com aquela chatice do Noblat de fazer o 'diário do vovô'. Amigos, amigos. Aqui é política e sarrafo nos botocudos. Se pelo menos eles fizerem uma resenha política dos lugares por onde passaram, tudo bem. Mas o caderno de turismo do Estadão está aí para essas coisas que eles estão fazendo. Claro que estou com inveja,mas isso é outro papo. Não me leve a mal, já quis dizer-lhe isso na primeira edição, mas pensei que isso não fosse adiante. Abraços.
Caríssimo Jânio:
fico grato pela sua crítica e, sobretudo, por tê-lo como leitor. Mas veja como são as coisas. Dia desses recebi um email de um assíduo leitor do blog me pedindo que eu solicitasse mais fotos dessa expedição. O leitor queria mais. É que veiculando esse tipo de informação também faz com que pessoas que jamais visitaram o blog o visitem.
Há uma legião de pessoas que gostam dessas aventuras.
Eu, particularmente, não sou chegado a esse tipo de hobby.
É certo que o blog tem enfoque político, entretanto, também comento sobre outras coisas, como música, por exemplo.
Essa diversificãção de informações faz com que novos leitores visitem o blog e sejam sensibilizados pela crítica e a análise política.
Vejo pelo monitoramento dos acessos ao blog que muitos leitores se interessam por esse tipo de informação e clicam muito sobre as fotos para vê-las ampliadas.
Apesar disso, fico imensamente grato pelas suas observações e a honra de tê-lo como leitor. Grande abraço do Aluízio Amorim e tenha um ótimo final de semana.
Falou e disse.
Olha Aluizio uma amiga minha foi nesta expedição e foi muito legal vc colocar no blog.....adorei pois além de conhecer teu blog também aproveitei pra ver sobre a viagem e viajar nas fotos que ficaram maravilhosas.....quero saber do final....mais fotos e comentários please...........
Postar um comentário