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terça-feira, agosto 19, 2008

A justiça parcial do Garzón

A revista muquirana que vive de caraminguás oficiais realizou um evento para defender a punição aos torturadores de acordo com o que vem defendendo Tarso Genro e Paulo Vannuchi. Para tanto trouxe o juiz espanhol Baltasar Garzón, que ganhou a fama depois que ordenou a prisão do ex-ditador Augusto Pinochet.

Crimes de lesa-humanidade cometidos por agentes públicos durante ditaduras são de “impossível prescrição” e suas vítimas “são universais”, disse o juiz espanhol Baltasar Garzón.


Ele defende a ação das cortes internacionais nos países que descumpram a Declaração dos Direitos Humanos, independentemente das críticas quanto ao desrespeito à soberania destes países.

Garzón ganhou notoriedade internacional em 1998, quando ordenou a prisão do ex-ditador chileno Augusto Pinochet, que em seguida foi detido em Londres. Depois disso, Garzón atuou em causas de combate ao terrorismo, ao narcotráfico e ao crime organizado, na Espanha e no exterior.

Garzón pregou também a punição ao presidente George W. Bush e defendeu o motorista do terrorista Bin Laden. Não foi capaz de emitir uma censura sequer ao ataque covarde do qual foi vítima o Estado norte-americano.

Nem um pio sobre os terroristas que implodiram as torres em Nova York; nem um pio sobre a deletéria ação dos narco-terroristas das FARC, nem um pio sobre a ação dos narco-traficantes que dominam praticamente todo o Rio de Janeiro e boa parte de São Paulo; nem um pio sobre os malucos fundamentalistas que extirpam o clitóris das mulheres; nem um pio contra os fundamentalistas que assassinam brutalmente os judeus com seus ataques permanentes a Israel; nem um pio sobre o rolo compressor russo que massacra a Ossétia; nem um pio sobre os assassinatos cometidos por Fidel Castro e seus sequazes.

Agora convenhamos, pedir a condenação do Presidente Bush daria para morrer de rir, se não representasse um acinte inominável.

E, concluindo a sua fala, como não poderia deixar de ser, o intrépido magistrado afirmou que torce para a vitória de Barack Hussein Obama para a presidência dos Estados Unidos.

Recomendo então a esse juiz libertário e justiceiro que mande prender o papa e acabar com a Igreja católica que, como todos sabem, torturou e matou milhares durante a inquisição. Os crimes dessa organização dita cristã são igualmente imprescritíveis pela lógica defendida pelo magistrado espanhol.

Confiram AQUI a matéria que está no site G1, da Globo, com todo o destaque possível, sob o comando do jornalismo petralha que domina as empresas da família Marinho.


Caso Garzón tenha condenado também os malucos fundamentalistas, os tiranetes latino-americanos, a igreja católica torturadora e o guru da idiotia, o Adidas Fidel Castro, retifico o que afirmei neste post.

10 comentários:

Anônimo disse...

Uribe também está na mira do justiceiro. Tão logo termine seu mandato, o caçador de caçador de comunista, com apoio da ONU, irá pra cima dele (Uribe). Pra esse justiceiro, pra ONU, para os botocudos em geral, combater comunistas e o próprio comunismo é crime universal. A que ponto chegou nossa covardia ao tolerarmos isso? Apenas para ilustrar o comentário meu caro Aluízio, ele tem o apoio do secretário de direitos humanos em Cuba! Isso mesmo! Direitos humanos em Cuba! Pode? Pois é, no mundo maravilhoso idealizado por botocudos universais, pode! Saída pra isso? Pelo jeito, só Guarulhos e Tom Jobim...FUI!

Anônimo disse...

Aluizio, naquele parágrafo dos "nem um pio" tem algo errado. O massacre cometido na Ossétia foi feito pela Georgia. Os russos estão lá para proteger cidadãos inocentes que tiveram suas famílias destruídas pelo maluco presidente da Georgia, esse sim um genocida sobre o qual o tal juiz não emitiu nem um pio.

Defender a guerra do Bush no Iraque e criticar a ação russa na Ossética é contraditório.

Anônimo disse...

Para se entender o que está se passando com esse negocio de revisão da anistia e a politica atual o blogtalkradio do Olavo de Carvalho do dia 18/8 é FUNDAMENTAL.

Suzy disse...

Aluízio, aposto minha vida como você nunca retificará esse post. O Garzón sempre defenderá o direito ao terror.

Anônimo disse...

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O jack está certo no seu ponto a respeito da Georgia e do George! Agora, gostei da idéia de importarmos juizes e advogados do exterior. Talvez assim a OAB tome vergonha na cara e se mexa. Precisam levar uma chacoalhada, esses lerdos! Se sentirem incompetentes, ineficientes! Por certo qualquer juizinho importado do exterior teria fatos suficientes para abrir um processo de impeachment contra esse corrupto troglodita que é o nosso presidente. Mas eu ainda acho que a solução só virá do exercito, cedo ou tarde! Ou, com os bandidos tomando conta de tudo e de todos, e com o apóio subliminal desse barbudo fedorento (tirou a barba agora só para se infiltrar melhor entre os Homens), antevejo uma guerra civil no final do túnel. Aquela guerra "civil" em que o homem de bem do Brasil vai ser saqueado e trucidado definitivamente.
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Ricardo Rayol disse...

Não deve ter sido pouca a grana que pagaram para essa besta falar tanta asneira

Anônimo disse...

Defender a invasão da Geórgia e criticar a guerra do Iraque, também, é contraditório.

A Rússia não invadiu o território georgiano para "proteger cidadãos inocentes". Mas, sim, para dar uma demonstração de força aos covardes países da Europa ocidental.

O presidente Saakachvili pretendia restabelecer o controle em uma área rebelde que, reconhecidamente, pertence ao território georgiano.
Sua ação foi imprudente, porém, não creio que outro governante teria agido de maneira diferente.

A propósito, o verdadeiro genocida do Caucáso chama-se Putin.
E estou certo que os chechenos também pensam assim.

Anônimo disse...

Eu não critiquei a guerra do Bush. Acho que as duas guerras foram necessárias.

Quem atacou a Ossétia matando mais de 2000 pessoas foi a Georgia. A demonstração de força da Rússia foi uma conseqüência. O presidente da Georgia é um lunático, o que ele pretendia fazer caso a Rússia não os atacasse?? Quantas milhares de pessoas o genocida gostaria de matar. Varrer a população da Ossétia da face da terra para conquistar aquele território?

Anônimo disse...

O presidente Saakachvili tentou estabelecer o controle "de fato" sobre uma região que, formalmente, pertence ao país que ele governa.
O presidente Putin agiu de maneira semelhante na Chechênia. E, após destruir as principais cidades chechenas e obrigar a população muçulmana a se refugiar nas montanhas, o carniceiro do Kremlin conseguiu reestabeler o controle na região.

Infelizmente, na prática, as ex-repúblicas soviéticas e os antigos Estados-escravos da Cortina de Ferro, não possuem sequer autonomia para resolver seus problemas internos. Pois, qualquer ação é pretexto suficiente para que os autocratas russos demonstram sua força. E, neste episódio, além de violar a soberania da Geórgia, fica cada vez mais evidente que os herdeiros do Império Soviético pretendem anexar ao seu território duas regiões da pequena república caucasiana.

Pobre Geórgia! Tão longe de Deus e tão perto da Rússia.

Anônimo disse...

Pergunte pra população da Ossétia se eles fazem parte da Georgia...