O Renato Hadlich, que integra a Expedição Los Andes 2008, e que se transformou no correspondente do blog (vejam mais abaixo os primeiros relatos), enviando as informações da aventura de doze casais catarinenses e gaúchos que estão na estrada em direção aos Andes, mandou mais notícias do segundo e terceiro dia, quando partiram do Uruguai para a Argentina:
Foram dois dias de muitas aventuras e contratempos, mas também dias de muita diversão.
Depois de um dia cansativo de compras em Rivera, partimos em direção a Carlos Paz, nosso próximo destino. Esta foi uma etapa atribulada. O dia amanheceu com uma forte chuva que, se estivéssemos em uma trilha com bastante barro seria bem vinda, mas nas condições de saída da cidade foi complicado.
Um dos carros teve problemas com a bateria. O Zé, que gosta de um conforto e uma bebida gelada, deixou a geladeira de bordo ligada, resultado: ficou sem bateria.
Depois o Marcio, mesmo que vocês possam não acreditar, se perdeu em River!. Finalmente conseguimos partir rumo a Salto.
No caminho fomos surpreendidos por uma corrida cross-country de cavalos, em plena estrada, o que nos atrasou um pouco; mais adiante encontramos uma outra corrida, agora eram pessoas correndo no meio da estrada. Mais atraso. Para culminar o César, um dos gaúchos, se esqueceu de abastecer ou estava querendo economizar combustível.
Além de todos estes contratempos enfrentamos as fronteiras do Mercosul. Isto é o típico realismo fantástico latino-americano. Depois de algumas horas de burocracia, de documentos que devem ser preenchidos a mão em plena era da computação, entramos na Argentina. Passamos pelo túnel subfluvial que liga a cidade de Paraná (Arg) e Santa Fé, com cerca de 3 Km. Já era noite quando isto aconteceu, todos estavam cansados e famintos, por isto decidimos ficar em um hotel no caminho, na progressista cidade de San Francisco.
AVENTURA COMEÇA A ESQUENTAR
Hoje (dia 19) começou a aventura. Partimos rumo a Carlos Paz, duas horas de estrada. Lá chegando, ficamos deslumbrados com a cidade e com a forma que fomos recepcionados.
Entramos por uma pequena rua e chegamos à beira de um grande lago. O dia estava excepcionalmente iluminado, contribuindo para o astral de nossa chegada. Fomos recebidos pelo secretario de turismo, Sr. Carlos Alberto Azzaretti e por sua equipe da televisão local.
Renato teve que dar várias entrevistas para rádios e televisões. Fomos brindados também com lembranças da cidade. Carlos Paz é uma cidade eminentemente turística, bons hotéis e com várias pequenas localidades ao seu redor que tem sua ênfase no turismo, parques de diversão, esportes náuticos e de montanha.
A recepção foi tão calorosa que chegou a ser difícil deixar esta simpática cidade para trás. Todavia, rumamos para Los Gigantes, a mais antiga formação rochosa da América do Sul, local muito procurado por aventureiros que vão lá para escalar e fazer treccking.
Depois seguimos rumo a um local chamado Los Tuneles, por uma estrada de rípio, off-road. Chegamos a uma cadeia de montanhas e um vale, a 1900 ms de altura que nos deixou encantados pois já estávamos acostumados com a linda paisagem do Corvo Branco e da Serra do Rio do Rastro, mas nossas localidades parecem pequenas perto do impressionante cenário que avistamos - o vale se estende a perder de vista.
Foram 180 km de fora de estrada. O nosso bravo Engesa, carro inventado pelo Sergio, vinha resistindo heroicamente. Velho de guerra, o veículo fraquejou ante à trilha inóspita. Resultado: perdeu um parafuso da suspensão e, ao mesmo tempo, furou o pneu. Foram quase duas horas para consertar o veículo. Finalmente rumamos a San Juan.
Rodamos um longo trecho plano e uma reta interminável de 100 km de areia fina e persistente, nossos jeeps lembravam o Papa Léguas fugindo do coyote. Uma Land Rover Discovery teve uma rápida pane eletrônica no meio de tanto pó, voltando a funcionar sem nenhuma interferência nossa. Era divertido dirigir mas tínhamos que ficar muito atentos às "lagoas" de puro pó.
Chegamos à noite, cansados e com fome só tivemos tempo para jantar e cair na cama. Por esta razão só enviamos nosso relato pela manhã.
P.S.: Quem quiser informações sobre Carlos Paz, segue o site: www.villacarlospaz.gov.ar
Foram dois dias de muitas aventuras e contratempos, mas também dias de muita diversão.
Depois de um dia cansativo de compras em Rivera, partimos em direção a Carlos Paz, nosso próximo destino. Esta foi uma etapa atribulada. O dia amanheceu com uma forte chuva que, se estivéssemos em uma trilha com bastante barro seria bem vinda, mas nas condições de saída da cidade foi complicado.
Um dos carros teve problemas com a bateria. O Zé, que gosta de um conforto e uma bebida gelada, deixou a geladeira de bordo ligada, resultado: ficou sem bateria.
Depois o Marcio, mesmo que vocês possam não acreditar, se perdeu em River!. Finalmente conseguimos partir rumo a Salto.
No caminho fomos surpreendidos por uma corrida cross-country de cavalos, em plena estrada, o que nos atrasou um pouco; mais adiante encontramos uma outra corrida, agora eram pessoas correndo no meio da estrada. Mais atraso. Para culminar o César, um dos gaúchos, se esqueceu de abastecer ou estava querendo economizar combustível.
Além de todos estes contratempos enfrentamos as fronteiras do Mercosul. Isto é o típico realismo fantástico latino-americano. Depois de algumas horas de burocracia, de documentos que devem ser preenchidos a mão em plena era da computação, entramos na Argentina. Passamos pelo túnel subfluvial que liga a cidade de Paraná (Arg) e Santa Fé, com cerca de 3 Km. Já era noite quando isto aconteceu, todos estavam cansados e famintos, por isto decidimos ficar em um hotel no caminho, na progressista cidade de San Francisco.
AVENTURA COMEÇA A ESQUENTAR
Hoje (dia 19) começou a aventura. Partimos rumo a Carlos Paz, duas horas de estrada. Lá chegando, ficamos deslumbrados com a cidade e com a forma que fomos recepcionados.
Entramos por uma pequena rua e chegamos à beira de um grande lago. O dia estava excepcionalmente iluminado, contribuindo para o astral de nossa chegada. Fomos recebidos pelo secretario de turismo, Sr. Carlos Alberto Azzaretti e por sua equipe da televisão local.
Renato teve que dar várias entrevistas para rádios e televisões. Fomos brindados também com lembranças da cidade. Carlos Paz é uma cidade eminentemente turística, bons hotéis e com várias pequenas localidades ao seu redor que tem sua ênfase no turismo, parques de diversão, esportes náuticos e de montanha.
A recepção foi tão calorosa que chegou a ser difícil deixar esta simpática cidade para trás. Todavia, rumamos para Los Gigantes, a mais antiga formação rochosa da América do Sul, local muito procurado por aventureiros que vão lá para escalar e fazer treccking.
Depois seguimos rumo a um local chamado Los Tuneles, por uma estrada de rípio, off-road. Chegamos a uma cadeia de montanhas e um vale, a 1900 ms de altura que nos deixou encantados pois já estávamos acostumados com a linda paisagem do Corvo Branco e da Serra do Rio do Rastro, mas nossas localidades parecem pequenas perto do impressionante cenário que avistamos - o vale se estende a perder de vista.
Foram 180 km de fora de estrada. O nosso bravo Engesa, carro inventado pelo Sergio, vinha resistindo heroicamente. Velho de guerra, o veículo fraquejou ante à trilha inóspita. Resultado: perdeu um parafuso da suspensão e, ao mesmo tempo, furou o pneu. Foram quase duas horas para consertar o veículo. Finalmente rumamos a San Juan.
Rodamos um longo trecho plano e uma reta interminável de 100 km de areia fina e persistente, nossos jeeps lembravam o Papa Léguas fugindo do coyote. Uma Land Rover Discovery teve uma rápida pane eletrônica no meio de tanto pó, voltando a funcionar sem nenhuma interferência nossa. Era divertido dirigir mas tínhamos que ficar muito atentos às "lagoas" de puro pó.
Chegamos à noite, cansados e com fome só tivemos tempo para jantar e cair na cama. Por esta razão só enviamos nosso relato pela manhã.
P.S.: Quem quiser informações sobre Carlos Paz, segue o site: www.villacarlospaz.gov.ar
Nenhum comentário:
Postar um comentário