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quarta-feira, agosto 06, 2008

A ditadura do politicamente correto

O texto que segue após este prólogo é dessas coisas que circulam pela internet cuja autoria é desconhecida. Mas não deixa de ser um desabafo e uma crítica mordaz à ditadura do politicamente correto exercida pelo odioso patrulhamento das pessoas possuidoras de miolo mole, ou seja, a maioria da humanidade.

Tanto é que o politicamente correto já avança pela esfera jurídica e influencia a criação de direitos que se transformam em leis.

Além do mais o pensamento politicamente correto é hoje o refúgio dos dinossauros esquerdistas que encontram nele a sua sobrevivência ideológica.

Daqui deste blog manifesto o meu mais profundo desprezo pelos politicamente corretos de todos os gêneros e espécie. Vade retro!

O título original desse escrito de autor desconhecido é: Na época da ditadura, ou viva a democracia?, com o qual não concordo, porque a democracia verdadeira nunca foi politicamente correta. Há uma confusão entre a democracia liberal e o democratismo professado pelos idiotas. Em tempo: democratismo é a apropriação enviesada da democracia pelo esquerdismo.

Podíamos acelerar nossos Mavericões a 120k/h sem a delação dos radares, mas não podíamos falar mal do presidente.

Podíamos cortar a goiabeira do quintal, empesteada de taturanas, sem que isso constituísse crime ambiental, mas não podíamos falar mal do presidente.

Podíamos tomar nossa redentora cerveja após o expediente, sem o risco de sermos jogamos à vala da delinqüência, mas não podíamos falar mal do presidente.

Não usávamos eufemismo hipócrita para fazer referências a raças, credos ou preferências sexuais e não éramos processados por isso, mas não podíamos falar mal do presidente.

Íamos a bares e restaurantes cujas mesas mais pareciam Cubatão em razão de tantos fumantes, os quais não eram alocados entre o banheiro e a coluna que separa a chapa, mas não podíamos falar mal do presidente.

Galanteávamos a menina do contas a pagar e não sofríamos processo judicial por assédio, mas não podíamos falar mal do presidente.

Hoje a única coisa que podemos fazer é falar mal do presidente!

Mais nada !!!!

7 comentários:

Anônimo disse...

Olá,

Ser anônimo é a melhor forma de veicular um pensamento. Atualmente desqualifica-se o autor para não dar valor à idéia. "Antonio dos Santos? Quem é esse cara? É filho de quem? Nunca escutei falar. Deve ser um zé ninguém." As idéias dos anônimos são poderosas. São idéias e não egos.

Abraço!

Aluizio Amorim disse...

Desde que o Anônimo não seja um petralha como esses que aparecem por aqui com agressões pessoais e baixarias de todos os gêneros, inclusive adicionando links pornográficos.
Foi por isto que tive que passar a monitorar os comentários que eram abertos sempre.
Entretanto, continuo deixando aberto aos anônimos para possam se expressar, desde que não incorram nos ataques pessoais, nas denúncias infundadas ou abordem aspectos em desacordo com a legislação vigente.
Mas seu comentário é bem vindo, meu caro Gus.

figbatera disse...

Parabéns Aluizio, pela insersão de música de boa qualidade no seu blog.

Anônimo disse...

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gus disse:
"As idéias dos anônimos são poderosas. São idéias e não egos."

Bravo! Bravo! Bravo!

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aluísio amorim disse...
"(...)Entretanto, continuo deixando aberto aos anônimos para possam se expressar, desde que não incorram nos ataques pessoais, nas denúncias infundadas ou abordem aspectos em desacordo com a legislação vigente."

Perai que eu tenho que parar de rir...
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Maria do Espírito Santo disse...

Há uma espécie de erro pouco comentada pelos especialistas em língua. Chama-se hipercorreção.
É quando o falante quer ser tão correto, mas tão correto que acaba falando/escrevendo idiotices do gênero: Isto chama-se... (qualquer coisa cabível).
Ora, "isto" atrai o "se" para si.
O correto é dizer "Isto se chama...
E vai por aí...
O politicamente correto funciona de maneira análoga... Deveria se chamar "Egoicamente correto" e não "Politicamente correto".
Aos egoicamente corretos interessa a própria imagem pós-fotoshop e mais nada.
Um conjunto de egos narcísicos não faz política.
A política, a vida pública, não tem nada a ver com a manada de egos deslumbrados com o próprio (e artificial) briho.

Anônimo disse...

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Freud explica... (Eu acho!)
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Anônimo disse...

O anonimato se desfez. O despretensioso texto foi escrito por mim pouco antes de minha viagem à Havana e publicado no blog:
http://diarioindiario.com/diario/index.php/2008/07/21/esta-lei-e-seca?blog=14
No entanto, como comumente ocorre na internet, disseminou de forma apócrifa e mutilada (e por vezes até mesmo com usurpação de autoria).
Abraços
Adilson Polinski
(afpolinski@hotmail.com)