Pop-up no site do Comando Militar do Leste. Veja AQUI
Eis nesta matéria da Folha de São Paulo desta sexta-feira a obra de Tarso Genro. Em relação a ela o comentário de Reinaldo de Azevedo em seu blog foi curto, grosso e certeiro:
“Vocês entenderam direito. Não é a turma que dizem usar "pijama". É a turma que usa farda mesmo. Obra de Tarso Genro”.
Leiam:
Em meio à polêmica de rediscussão da Lei da Anistia para permitir punição a acusados de tortura, o Comando Militar do Leste -cujas tropas abrangem os Estados do Rio, Minas Gerais e Espírito Santo- divulgou mensagem de solidariedade aos militares que se opuseram a "agitadores e terroristas de armas na mão".
O CML colocou em destaque (facsímile do site acima) na sua página oficial na internet -sob o brasão do Exército Brasileiro- texto datado de 1983 e atribuído ao general-de-Exército Walter Pires de Carvalho e Albuquerque, ministro do Exército no governo João Figueiredo (1979-1985, período em que foi feita a Lei da Anistia).
"Estaremos sempre solidários com aqueles que, na hora da agressão e da adversidade, cumpriram o duro dever de se oporem a agitadores e terroristas de armas na mão, para que a nação não fosse levada à anarquia", diz a frase destacada.
O CML é comandado pelo general-de-Exército Luiz Cesário Silveira Filho, integrante do Alto Comando da Força.
Trata-se da primeira resposta do oficialato da ativa à proposta do ministro da Justiça, Tarso Genro, que defende a revisão da Lei de Anistia (1979) para quem praticou tortura no Regime Militar (1964-1985).
Ontem, Cesário e o diretor de Ensino do Exército, Paulo César de Castro (também do Alto Comando), foram à sessão de palestras no Clube Militar, em que militares da reserva atacaram a revisão da Lei da Anistia e o governo federal.
O evento ocorreu sob protesto de representantes do Grupo Tortura Nunca Mais de Goiás e da União Nacional dos Estudantes (UNE), em frente ao Clube Militar. Houve bate-boca entre manifestantes, militares, simpatizantes e até o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ). "O grande erro foi ter torturado e não matado", disse. Sob os gritos de "assassino" e "torturador", Bolsonaro dizia: "Fodam-se!"
Filho de coronel e aspirante de Cavalaria da turma de 1964, o comandante do CML já tinha sido porta-voz informal do Alto Comando em outra reunião no Clube Militar, após a concessão da patente de coronel ao guerrilheiro da Vanguarda Popular Revolucionária Carlos Lamarca, que desertou em 1969.
Estava presente o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, alvo de ação civil pública do Ministério Público Federal, sob a acusação de tortura, assassinatos e desaparecimentos.
Em palestra, o general da reserva Sérgio Coutinho primeiro afirmou que não citaria, "por fidelidade à Lei de Anistia", nomes dos "terroristas que ensangüentaram nosso país", mas acabou, ao fim, lendo as fichas dos arquivos do Exército atribuindo crimes aos ministros Tarso Genro e Paulo Vanucchi (Direitos Humanos). (Da Folha de São Paulo).
“Vocês entenderam direito. Não é a turma que dizem usar "pijama". É a turma que usa farda mesmo. Obra de Tarso Genro”.
Leiam:
Em meio à polêmica de rediscussão da Lei da Anistia para permitir punição a acusados de tortura, o Comando Militar do Leste -cujas tropas abrangem os Estados do Rio, Minas Gerais e Espírito Santo- divulgou mensagem de solidariedade aos militares que se opuseram a "agitadores e terroristas de armas na mão".
O CML colocou em destaque (facsímile do site acima) na sua página oficial na internet -sob o brasão do Exército Brasileiro- texto datado de 1983 e atribuído ao general-de-Exército Walter Pires de Carvalho e Albuquerque, ministro do Exército no governo João Figueiredo (1979-1985, período em que foi feita a Lei da Anistia).
"Estaremos sempre solidários com aqueles que, na hora da agressão e da adversidade, cumpriram o duro dever de se oporem a agitadores e terroristas de armas na mão, para que a nação não fosse levada à anarquia", diz a frase destacada.
O CML é comandado pelo general-de-Exército Luiz Cesário Silveira Filho, integrante do Alto Comando da Força.
Trata-se da primeira resposta do oficialato da ativa à proposta do ministro da Justiça, Tarso Genro, que defende a revisão da Lei de Anistia (1979) para quem praticou tortura no Regime Militar (1964-1985).
Ontem, Cesário e o diretor de Ensino do Exército, Paulo César de Castro (também do Alto Comando), foram à sessão de palestras no Clube Militar, em que militares da reserva atacaram a revisão da Lei da Anistia e o governo federal.
O evento ocorreu sob protesto de representantes do Grupo Tortura Nunca Mais de Goiás e da União Nacional dos Estudantes (UNE), em frente ao Clube Militar. Houve bate-boca entre manifestantes, militares, simpatizantes e até o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ). "O grande erro foi ter torturado e não matado", disse. Sob os gritos de "assassino" e "torturador", Bolsonaro dizia: "Fodam-se!"
Filho de coronel e aspirante de Cavalaria da turma de 1964, o comandante do CML já tinha sido porta-voz informal do Alto Comando em outra reunião no Clube Militar, após a concessão da patente de coronel ao guerrilheiro da Vanguarda Popular Revolucionária Carlos Lamarca, que desertou em 1969.
Estava presente o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, alvo de ação civil pública do Ministério Público Federal, sob a acusação de tortura, assassinatos e desaparecimentos.
Em palestra, o general da reserva Sérgio Coutinho primeiro afirmou que não citaria, "por fidelidade à Lei de Anistia", nomes dos "terroristas que ensangüentaram nosso país", mas acabou, ao fim, lendo as fichas dos arquivos do Exército atribuindo crimes aos ministros Tarso Genro e Paulo Vanucchi (Direitos Humanos). (Da Folha de São Paulo).
6 comentários:
O exército brasileito tem uma incrível vocação ditarorial. Ao longo da história a participação em golpes sempre foi uma constante.
Quando os fardados sairam do governo eles, juntamente com o congresso da época, de forma muito bem feita, fizeram a tal da lei da anistia justamente para que nunca fossem cobrados das barbaridades que fizeram.
justiça está vindo muito tarde, já deviam ter sido cobrados antes e isso é muito bom para que eles aprendam a ficar onde eles tem que ficar, que é dentro dos quartéis e não no governo!!!
Cobrança já!!!! Justiça já!!!
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Gostaria muito de vê-los respeitados como merecem. À época livraram o Brasil de se tornar mais um celeiro de barbudos fedorentos. Acho apenas que não fizeram o trabalho completo. Espero que exijam e consigam a consideração que merecem ou lutem por isso, doa a quem doer. Entre essa facção de criminosos que está no governo e os militares, eu fico com a segunda opção. Alguns povos têm que viver é sob ditaduras mesmo!
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Escatopholes, veja bem: se seu parâmetro é o cometimento de barbaridades, não custava nada dar uma olhadinha nas ações terroristas executadas por guerrilheiros na mesmíssima época. Ou você é dos que acham que os fins justificam os meios, de acordo com a causa?
Lembre-se de que a Lei de Anistia foi feita para todos, inclusive para aqueles que cometeram crimes de seqüestro e morte.
E aí, como é que fica o raciocínio?
Escatopholes,
Os militares nos livraram dos barbudinhos esquedossauros assaltantes de bancos, sequestradores e assassinos e vem voce falar em justica?
O erro dos militares foi inventar e dar guarida a essa bosta de PT e Lula.
Muito engraçado o Sr. Escatopholes. Só acho que ele deveria estudar um pouco mais de história e ver do que os militares salvaram este País. Ele só pode fazer um comentário dessses porque os militares impediram que se fizesse no Brasil o que se fez na Rússia. Aliás, todos que estiveram ao lado de Stalin foram por eles mesmo dizimados quando ele chegou ao poder. Quem sabe se os amigos do Sr. Tarso Genro e do Sr. paulo Vanucci tivessem chegado ao poder hoje eles não seriam "desaparecidos". Quase ninguém lebra das mortes ocorridas em Recife e RJ, quando numa tentativa de levante soldados foram mortos emquanto dormiam em novembro de 1935. Quase ninguém lembra que o soldado Mário Kozel Filho foi covardemente morto por terroristas quando em serviço, no quartel do II Exército em São Paulo e sua família nunca foi anistiada pelo Ministério da Justiça do Sr. Genro. Se quiserem rever a Lei de Anistia, vamos propor sua revogação, para que todos que cometeram crimes paguem por eles. Provavelmente faltará gente no atual governo...Talvez, como diz Jarbas Passarinho, fosse melhor não ter agido em 64, e hoje não ser chamado de torturador. Hoje em dia, as pessoas que não sabem o que ocorreu naquela época repetem frases que ouvem dizer por aí. O Brasil é o único país onde os derrotados contam a história. Engraçado que ninguém analisa que se houve tortura, ela não partiu só do Exército. Recomendo a leitura dos livros "A Grande Mentira" e 'Autopsia do Medo". Não sejamos meros repetidores de palavras, tal qual papagaios, sr.Escatopholes.
Ah, recomendo também a leitura do livro "Soldado Absoluto", a biografia do marechal Lott, para que não se diga que o Exército é ditatorial e sempre quis o Poder. O Exército sempre quis, isso sim, garantir o livre exercício do poder, ocupando-o quando o povo assim exigiu em 1964, para evitar que parasitas o ocupassem. Lott, se quisesse, poderia ter sentado na "cadeira" em 1955. Não o fez, porque o povo assim não queria. O Exército sempre esteve ao lado do povo, mesmo que para isso precisasse estar contra os poderosos. Basta olhar os jornais do fim de março de 1964.
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