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domingo, agosto 10, 2008

Só o separatismo salva o que resta de bom no Sul


E não deixem de ver este vídeo. Ficção? É o que parece mas não é.

O texto que segue abaixo é uma reportagem que está em O Globo deste sábado. Peguei no blog do Reinaldo de Azevedo, porque quase não acesso o site de O Globo, é muito cheio de titica para navegar por ele. Leio mais facilmente o El País ou o New York Times do que O Globo. Atualmente o melhor site é o do Estadão. Simples, direto e abre o jornal à leitura dos internautas.

Antes um prólogo necessário:

Meu pai era um funcionário público e ganhava muito pouco. A minha vida de criança e adolescente foi dura. Eu tinha que vender papel usado numa vendola para conseguir amealhar algum trocado para ir ao cinema aos domingos. Mas jamais passou pela minha cabeça qualquer ação que significasse o desrespeito à lei, à moral ou qualquer desvio ético.

Não é o que pensam esses botocudos. O que está acontecendo no Rio de Janeiro é vergonhoso. E é por isso que retomo novamente a campanha pelo separatismo dos Estados do Sul.

Se não fizermos isso o Sul acabará contaminado pelos botocudos. Sei que no Rio de Janeiro existe gente decente e honrada e que está horrorizada com tudo isso.


Que venham então para cá quando criarmos esse novo Estado anti-botocudo, com direito a um muro e policiamento ostensivo para não permitir entrada de brasileiros no nosso novo país.

Leiam e vejam a que ponto chegou a leniência das autoridades brasileiras. Caso agravado depois que Lula e seus sequazes chegaram ao poder. Eles são os maiores responsáveis por essa degeneração, porque precisam dela para se manterem no poder. Por isso não mandam fogo nos botocudos nunca! Pelo contrário, invocam os direitos humanos para os bandidos.

O tráfico no Rio está investindo em jovens sem perspectivas de trabalho nas favelas para treinar, em áreas de Mata Atlântica, verdadeiros guerrilheiros, como informa reportagem de Sérgio Ramalho e Vera Araújo publicada no jornal O Globo neste domingo (acesso à íntegra somente para assinantes).

A informação de que traficantes estão montando esse tipo de curso é citada em relatório da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e foi obtida também pelos analistas da Coordenação de Segurança e Inteligência (CSINT), do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase).

O documento da Abin foi elaborado com base em dados dos setores de inteligência das polícias Civil e Militar, que constataram o emprego desse tipo de tática em confrontos na mata na Rocinha, no Vidigal e nos morros do Chapéu Mangueira e da Babilônia (ambos no Leme).


Na Zona Sul, a principal facção a usar esse tipo de treinamento tem como principal reduto as favelas do Pavão-Pavãozinho (Copacabana) e do Cantagalo (Ipanema).

De acordo com o relatório da agência, os instrutores são jovens das comunidades que passaram pelas Forças Armadas ou ainda estão prestando serviço militar. Agentes da CSINT descobriram que há casos de alunos de até 11 anos.

A proposta do diretor-geral do Degase, Eduardo Gameleiro, é a de usar as informações para melhorar o atendimento nas unidades do órgão, responsável pela aplicação de medidas socioeducativas a crianças e adolescentes infratores.

Segundo o documento da Abin, como incentivo, traficantes oferecem a jovens R$ 300 semanais para que ingressem no Exército ou na Marinha e, de preferência, se tornem pará-quedistas ou fuzileiros navais.

Os mais aptos são alçados à posição de instrutores e passam técnicas de guerrilha, tiro e manutenção de armas aos mais novos das quadrilhas.

O relatório acrescenta que esses jovens não se limitam a dar treinamento nas favelas de origem. Os mais capacitados dão aulas em comunidades aliadas e até elaboram planos de invasão em áreas dominadas por bandos rivais.

Traficantes da Rocinha também recebem instruções desse tipo e, segundo a Abin, vêm usando acampamentos na mata no alto da favela para esconder armas, drogas e munição.

O relatório da agência frisa que o uso da estratégia vem crescendo como forma de evitar perdas de armas e drogas.

Dois adolescentes que fizeram o curso em favelas de duas facções criminosas contaram ao GLOBO que, para se habilitar, passaram pelos estágios de fogueteiros (responsáveis por soltar fogos para alertar para a chegada da polícia), "aviões" (transportadores de drogas), cargueiros (levam para a favela as drogas encomendadas) e "vapores" (encarregados de vender drogas).

6 comentários:

Anônimo disse...

Sobre mais essa, vai aí um picles do artigo COMO EU DIZIA, de Olavo de Carvalho (02/08), na íntegra em
http://www.midiasemmascara.org/artigo.php?sid=6781&language=pt

"Graças a essa longa e pertinaz conspiração de omissões, a esquerda revolucionária teve todo o tempo e a tranqüilidade que poderia desejar para alterar o mapa do poder político brasileiro ao ponto de torná-lo irreconhecível. Quem manda no Brasil, hoje? Um bom indício é a propriedade da terra. Seis por cento do território nacional pertencem a estrangeiros, dez por cento ao MST, outros dez a “nações indígenas” já sob controle internacional informal, quinze ou vinte são controlados pelos narcotraficantes locais aliados às Farc, mais dez ou quinze estão para ser transferidos aos quilombolas.

O que está acontecendo neste país é a mais vasta operação de confisco territorial já observado na história humana desde a coletivização da agricultura na URSS e na China – e as chamadas elites, sentadas sobre esse paiol de pólvora, com um sorriso amarelo na boca, só querem dar a impressão de que a paz reina, as instituições são sólidas e São Lulinha zela pelo bem de todos.

Outro indício seguro da distribuição do poder é a capacidade de mobilização das massas. Somem os partidos de esquerda, o MST, as centrais sindicais, as pastorais de base e porcarias semelhantes, e verão que, no instante em que quiser, a esquerda revolucionária tem condições de espalhar nas ruas não menos de cinco milhões de militantes enfurecidos. Consolidado pela omissão pusilânime de todos os que teriam o dever de impedir que ele se consolidasse, o monopólio esquerdista dos movimentos de massa marca a distância entre onipotência absoluta e impotência total e é, por si, um retrato do que o futuro reserva ao País.

Mas as organizações de esquerda têm algo mais que isso: têm, através das centrais sindicais, dos partidos e de uma rede imensurável de organizações militantes, o controle absoluto e incontestável de todos os serviços essenciais. Mais ainda do que sua extensão descomunal, o que é notável nesse sistema de dominação é a sua integração, a sua unidade estratégica e funcional. As Farc não estão infiltradas só nos altos escalões da República: elas dominam também os bas-fonds da criminalidade, através de seus contatos com o PCC e o Comando Vermelho, por sua vez estreitamente articulados com o MST e organizações congêneres. De alto a baixo, a sociedade brasileira está à mercê da subversão e do crime.

Nada disso surgiu da noite para o dia. Tudo foi preparado e montado pouco a pouco, metodicamente, desde o advento da Nova República , diante dos olhos cegos e cérebros entorpecidos da liderança “direitista”, cuja preocupação predominante ou única, ao longo da construção desse engenho macabro, foi tapar as bocas dos inconvenientes que ousassem perturbar suas boas relações com o governo. O quadro corresponde exatamente, milimetricamente, ao esquema da revolução passiva propugnado por Antonio Gramsci, em que só um lado age, enquanto o outro se deixa arrastar para o abismo com docilidade abjeta."

Quando Tarsa ergue o punho cerrado contra o Exército Brasileiro, ele não está brincando.

Anônimo disse...

"Tarsa" é ruim, né? É Tarso Genro mesmo. Escusas.

Anônimo disse...

Quando o Estado não cumpre com a sua função obrigatória de cuidar do cidadão, e que recebe e muito através do pagamento de impostos para fazê-lo e não o faz ocorrem essas barbaridades com os nossos jovens. Não vejo a divisão do país como solução para os problemas, creio que seria um agravante.

Anônimo disse...

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Sobre o vídeo:
Que novidade!!!

Sobre o texto:
O relógio está tickin...

Sobre a solução:
Tornar-se "bandido" para enfrentar bandido.

Em questão:
Sobrevivência.

Opção:
Guerra X Morte de facto!
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Anônimo disse...

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"Meu pai era um funcionário público e ganhava muito pouco. A minha vida de criança e adolescente foi dura. Eu tinha que vender papel usado numa vendola para conseguir amealhar algum trocado para ir ao cinema aos domingos. Mas jamais passou pela minha cabeça qualquer ação que significasse o desrespeito à lei, à moral ou qualquer desvio ético."


Um simples comentário, que é só entendível e assimilado pelos que acreditam na responsabilidade que cada um tem em viver a vida por sí mesmo, desvinculado do estado, sendo esse apenas um coadjuvante e não o responsável pelo sucesso ou sobrevivência do ser. Vejo nesse seu comentário reflexos de minha infância.
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Anônimo disse...

HINO RIO-GRANDENSE

Música de JOAQUIM JOSÉ DE MENDANHA
Letra de FRANCISCO PINTO DA FONTOURA
Revisão de ANTÔNIO TAVARES CORTE REAL

Como a aurora precursora
Do farol da divindade,
Foi o Vinte de Setembro
O precursor da liberdade.

Mostremos valor, constância,
Nesta ímpia e injusta guerra;
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda a terra.
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda a terra

Mas não basta, para ser livre,
Ser forte, aguerrido e bravo;
Povo que não tem virtude,
Acaba por ser escravo.

Mostremos valor, constância,
Nesta ímpia e injusta guerra;
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda a terra.
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda a terra