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domingo, setembro 21, 2008

Em defesa de Tom Jobim

Acabo de ler um entrevista do Eumir Deodato no Estadão desancando Tom Jobim, Stan Getz, João Gilberto e vai por aí.

Para quem não sabe Deodato foi para os Estados Unidos a bordo da bossa nova e por lá fez uma grande carreira como músico e celebrizou-se com sua versão de Assim Falou Zaratustra, de Richard Strauss, que virou tema do filme 2001 - Uma Odisséia no Espaço, de Stanley Kubrick, lançado em 1968.

São inegáveis as qualidades de Eumir Deodato como maestro e arranjador. Mas não como instrumentista e compositor. Não mesmo.

Não tem o brilho e a criatividade de Tom Jobim que, a rigor é o único compositor brasileiro cujas músicas se transformaram em standards e que continuam a ser gravadas no mundo inteiro.

Deodato não aceita que creditem a Jobim a condição de maestro. Que assim seja. Jobim não precisou gramar em estúdios e gravadoras. Pôde viver da sua genialidade, bem longe das brigas e intrigas típicas de comadres. Como convém aos gênios.

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