INDÚSTRIA CATARINENSE DEPENDE 100% DO GÁS BOLIVIANO
Quem quiser saber o que realmente acontece na Bolívia existe apenas um site que informa: o da revista Veja. Só. No restante o jornalismo militante continua com aquelas reportagens chulés, principalmente a Globo News com aqueles apresentadores petralhas e se fazendo de compungidos.
Aqui em Santa Catarina a indústria que utiliza o gás natural, principalmente as grandes indústrias de cerâmica, dependem 100% do gás boliviano para funcionar.
Como se sabe os empresários botocudos se transformaram todos em áulicos do Apedeuta. Foram incapazes de protestar quando o índio de araque expropriou as instalações da Petrossauro naquele país.
Viraram todos estatistas? Não. Sempre foram estatistas e aquele discurso a favor da livre iniciativa sempre foi conversa fiada. O empresariado brasileiro não é capitalista, é patrimonialista e adora viver na confusão entre o público e o privado.
Eles adoram o Lula e a Ideli. Bom, eles adoram qualquer governo que esteja no poder, mesmo um governo que se reúna com os terroristas das FARC, como é o caso do PT, o partido do governo do Presimente Lula.
Se os empresários desejam notícias reais sobre o que acontece na Bolívia e que pode comprometer seriamente a economia catarinense, devem ficar atentos e não podem se valer apenas de clippings dos jornalões. Têm de ler o que está no site da revista Veja, a única publicação que revela a verdade dos fatos. Ou então dar uma olhada aqui no meu bloguinho...hehehe...
E o que diz a Veja:
A menos de 24 horas de uma reunião para discutir uma solução para a crise na Bolívia, o presidente do país, Evo Morales, dificultou as conversas com a oposição, e pôs em risco a negociação que se anunciava.
De uma vez só, Morales ordenou na noite de sábado a prisão do governador do departamento (estado) de Pando, Leopoldo Fernández – um dos maiores oposicionistas ao seu governo – e anunciou, por meio de seu ministro Juan Ramón Quintana, o envio do Exército para ocupar a capital da província, Cobija. Militares já vigiam as ruas da cidade, palco de violentos confrontos nos últimos dias.
Os demais chefes da oposição, que haviam aceitado sentar para conversar com Morales neste domingo, agora condicionam o encontro à desmilitarização de Pando e ao fim da violência na região.
O problema em Pando gira em torno do estado de sítio decretado pelo presidente no departamento na noite de sexta-feira. A medida estabelece, entre outras restrições, a proibição de portar armas e de organizar reuniões e manifestações políticas, e suspende direitos e garantias individuais – ou seja, oferece um pretexto para as Forças Armadas tomarem o controle da região. Sob o argumento de que o governador da província incita o desrespeito ao estado de sítio, Morales determinou sua detenção.
Justificando a ação dos militares – mobilizados também em Santa Cruz, Tarija e Beni, ainda que não ostensivamente –, o ministro do Interior, Alfredo Rada, declarou em entrevista coletiva que o número de mortos nos conflitos entre manifestantes pró e contra governo ocorridos em Pando, antes estimado em 16, “pode chegar a 30”.
A oposição respondeu, endurecendo o discurso. O Conselho Nacional Democrático (Conalde), grupo que reúne os governadores de Santa Cruz, Ruben Costas, de Beni, Ernesto Suárez, e de Tarija, Mario Cossío, ao lado do presidente do Comitê Cívico de Chuquisaca, John Caba, chamou de “genocídio” as mortes em Pando. Numa carta, a entidade oposicionista anunciou que, caso haja mais um morto no departamento, as conversas com o presidente serão suspensas.
No sábado, Morales afirmou estar disposto a negociar a questão da autonomia regional, uma das principais reivindicações da oposição. Na Bolívia, uma série de decisões que deveriam ser regionais são tomadas pelo governo central em La Paz. Desde que assumiu o poder em 2006, no entanto, Evo Morales quase nada fez para os estados governados pela oposição.
A oposição ainda reivindica uma melhor distribuição da receita do gás natural – produzido nos departamentos contrários a Morales – e a revisão do projeto de Constituição de Morales, aprovado de madrugada numa base militar sem a presença de opositores.
Guerra civil – A crise social em que mergulhou a Bolívia nos últimos dias, além de ameaçar o abastecimento de gás para o Brasil, pode muito em breve se transformar numa guerra civil. É o que constata uma reportagem da edição desta semana de VEJA, que enviou dois repórteres ao país vizinho.
Lá, a revista pôde observar que a política deletéria do presidente Evo Morales produziu um país dilacerado, em que cinco dos nove departamentos simplesmente ignoram as ordens vindas da capital, La Paz. Nas últimas duas semanas, os bloqueios de estradas e as manifestações oposicionistas deixaram o país à beira do caos. Entenda o conflito na Bolívia e quais são as conseqüências para o Brasil na íntegra da reportagem (exclusiva para assinantes).
PARAGUAI
E não se iludam. Depois dessa confusão bolivariana os paraguaios, agora governados pelo bispo católico Lugo, partirão para cima de Itaipu.
domingo, setembro 14, 2008
Loucura de Morales ameaça economia brasileira
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Postado por
Aluizio Amorim
às
9/14/2008 06:58:00 PM
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4 comentários:
Agradecam ao bebum do planalto e sua corja bolchevique a dependencia da industria brasileira ao gas do indio cocaleiro.
Se não fossem os empresários vocês estariam numa merda ainda maior. Qual é???
Aluizio:
Geisel, apesar da simpatia e favorecimento para com as esquerdas (leia o impressionante livro "Ideais Traídos, do general Sylvio Frota)teve uma intuição muito boa quando alguém lhe sugeriu usar o gás boliviano, nos anos 70, e ele desaprovou a "genial idéia".
Teria dito ele: "...mas se a torneira fica do lado de lá
estamos na mão deles..."
Com tudo que se possa falar dos militares, eles eram um "mal bem menor" do que essa corja de sindicalistas vendidos e fantoches do capital internacional, não acha?
Antenor
antenor.morrinhos@gmail.com
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"Com tudo que se possa falar dos militares, eles eram um "mal bem menor"..."
Eu, particularmente, acho!
Mas, o mais engraçado ainda é que depois dessa ”experiência” com a Bolívia, cogita-se em colocar o controle do abastecimento de gás para várias regiões da América do Sul nas mãos do Bufão Chaves com a construção do Gasoduto do Sul. Falando-se em segurança nacional,... fala sério!
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