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sexta-feira, setembro 19, 2008

Lula só da asilo político para os terroristas

Para demonstrar que não interferiria no conflito interno boliviano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva orientou a diplomacia brasileira a negar asilo político ao governador do Departamento de Pando, Leopoldo Fernández.

A prisão de Fernández havia sido determinada no domingo pelo gabinete de Evo, mas foi adiada por temor de sua detenção prejudicasse o apoio da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) - que se reuniu segunda-feira, no Chile - a seu governo. Fernández foi detido terça-feira.

No domingo, seus parentes apresentaram o pedido de asilo político no Vice-Consulado do Brasil em Cobija. No mesmo dia, o caso foi levado ao Itamaraty e, na segunda-feira, Lula, ainda no Chile, tomou a decisão final. O Itamaraty e o Palácio do Planalto não se pronunciaram sobre o assunto.

Desde terça-feira, o Itamaraty está ciente de que a prisão de Fernández contraria os preceitos legais da Bolívia e o status de imunidade dos governadores dos departamentos (Estados). Fernández foi preso sob a acusação de ter desacatado o estado de sítio em Pando e incitado os confrontos entre manifestantes pró-Evo e opositores, que terminaram com 18 mortos. Pelos trâmites normais, ele deveria ter sido julgado antes pelo Congresso. Ontem, um pedido de habeas-corpus para Fernández foi rejeitado.

"Na tolerância aos atos do governo boliviano, pior que o Brasil, só a OEA e a Argentina, que deu apoio incondicional a Evo", afirmou uma fonte do governo que pediu anonimato.

Para o coordenador-geral do Grupo de Conjuntura Internacional da Universidade de São Paulo, Gilberto Dupas, a concessão de asilo a Fernández tenderia a esvaziar a pressão da vizinhança em favor do diálogo entre o governo boliviano e a oposição e os levaria a radicalizar suas posições.

"Houve excesso de cautela, um receio de complicar ainda mais a situação", avaliou Dupas. "Não poderia, naquele momento, pôr em risco a mediação da Unasul."

Fontes do próprio governo, entretanto, avaliam que a decisão de Lula refletiu um forte conteúdo político-ideológico. Mas mostrou coerência com outras duas atitudes do Palácio do Planalto.

A primeira, de permitir a concessão do status de refugiado político ao ex-padre colombiano Francisco Antonio Cadena Collazos, conhecido como Oliverio Medina - considerado o "embaixador" das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) no Brasil.

A segunda foi a deportação ao governo de Raúl Castro, de Cuba, dos pugilistas Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara. Ambos haviam desertado durante os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007. (Na ínegra do site do Estadão)

MEU COMENTÁRIO: Estão vendo? Este é Lula, o chefão do Foro de São Paulo em ação.

O Apedeuta vai aos poucos se transformando num imperador. Aceita asilo de terroristas, deporta cubanos e os entrega aos carrascos de Fidel Castro, envia projeto de lei que institui a censura à imprensa, enfim, pinta e borda.

Isto mostra bem o caráter da maioria dos brasileiros que é pusilânime, vagabunda, falsa e mentirosa. Tanto é que sempre adulou os tiranos como Getúlio Vargas e os generais da ditadura militar. Não é de estranhar que pesquisas indiquem que mais de 60% da população brasileira apóia Lula.

Por isso é admirável a oposição boliviana, aliás, em quase todos os países latino-americanos - menos no Brasil - sempre há um grupo expressivo de resistência à tirania.

Recentemente, os produtores rurais argentinos peitaram a mocréia Kirchner fazendo-a retroagir no seu intento populista de taxar absurdamente a produção rural.

Aqui no Brasil temos um empresariado chulé que lambe o saco do Apedeuta, não tem personalidade e apóia qualquer tipo de governo. Suas entidades de classe com a CNI e a poderosa FIESP calam-se de forma vergonhosa.

Até agora não ouvi, por exemplo, um pio sequer da FENAJ, dos sindicatos de jornalistas e das faculdades de jornalismo contra o exdrúxulo projeto de lei que Lula enviou ao Congresso e que, a rigor, estabelece a censura à imprensa e pisoteia de forma atrevida a Constituição.

Repeito: isto aqui é o lixo ocidental.

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