Por Nilson Borges Filho (*)
O principal fato político da semana aconteceu nos Estados Unidos, mais precisamente em St. Paul, no Minnesota. Foi lá, no Condado de Ramsey, que o Partido Republicano escolheu para realizar a sua convenção.
Em votação aberta, dois mil e quatrocentos delegados escolheram John Mc Cain como candidato do partido à presidência da República.
Mas a grande vedete das eleições americanas é a governadora do Alasca Sarah Palin, que conseguiu ofuscar o fenômeno Barack Hussein Obama, senador pelo Estado de Illinois e candidato do Partido Democrata a ocupar a Casa Branca.
Obama, eleito para o Senado com 70% dos votos dos eleitores de Illinois, é o primeiro afro-americano a ser nomeado para disputar a cadeira hoje ocupada por George W. Bush.
Formado em Ciência Política e mais tarde em Direito, pela prestigiosa Universidade de Harvard, Barack Obama surgiu para a política por suas ações comunitárias e pela defesa dos direitos civis.
Nas primárias do Partido Democrata derrotou a senadora Hilary , mulher do ex-presidente Bill Clinton. Obama vai ter que enfrentar o conservadorismo de uma parcela expressiva da população norte-americana que, dificilmente, entregará as chaves da Casa Branca a alguém chamado Hussein e sem qualquer experiência em política externa.
A questão racial nos Estados Unidos ainda não está totalmente resolvida, por isso o candidato democrata evita falar em diferença de cor. Nos seus discursos costuma afirmar que “não há um Estados Unidos negro e um outro branco, e sim, os Estados Unidos da América”.
Alguns analistas políticos entendem que a questão racial não será um limitador para a eleição de um candidato afro-americano, filho de muçulmano. Esses mesmos analistas acreditam que o eleitor jovem não levará em consideração o fator raça, quando expressar seu voto em novembro próximo.
Parte da comunidade negra norte-americana tem suas restrições a Obama e exige do candidato uma posição mais afirmativa sobre a questão racial. Mas Obama conhece o perfil do eleitor médio dos Estados Unidos e sabe que, para se eleger, precisa dos votos dos eleitores brancos.
A escolha de um vice com experiência em política externa pode ²diminuir, em parte, os seus índices de rejeição.
Justamente para enfrentar o fenômeno Obama, o Partido Republicano foi encontrar no Estado do Alasca a sua candidata a vice-presidente. Jovem, bonita, mãe de cinco filhos, sendo que o último com a síndrome de Down, Sarah Palin aparece como contraponto de um oponente também jovem, negro e carismático.
McCain já ultrapassou os 70 anos de idade e tem seqüelas físicas, conseqüência dos anos em que passou como prisioneiro no Vietnã. Mesmo sendo um herói de guerra, o eleitor conservador questiona se, Mc Cain eleito, os Estados Unidos estariam em mãos seguras e de um homem com o cérebro funcionando a contento.
A escolha de Sarah Palin pode dar um ar de jovialidade à candidatura Republicana, mas por outro lado, é uma incógnita no caso de uma situação limite. A pouca idade e a falta de experiênia de Obama também podem ser levadas em consideração, quando se trata de Sarah Palin.
O candidato democrata está sendo sacralizado pela mídia em geral, o que não se aplica quando o assunto é a vice de McCain. Os jornais norte-americanos estão pegando pesado contra Palin e sua família. A gravidez de uma filha da candidata, ainda solteira, passou a ser questionada pela imprensa como se fosse uma questão de Estado.
Agora Palin está sendo acusada de prevaricação, por se utilizar do dinheiro público para fins privados. O ingrediente picante é a notícia de uma traição matrimonial por parte da candidata.
O fato político é que o furacão Palin deu uma reviravolta nas pesquisas de opinião. O azarão McCain aparece quatro pontos à frente de Obama, o que não quer dizer muita coisa em se tratando de eleição para presidente dos Estados Unidos da América.
(*) Nilson Borges Filho é doutor em Direito, professor e colaborador deste blog.
sexta-feira, setembro 12, 2008
O efêmero na política
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Postado por
Aluizio Amorim
às
9/12/2008 01:05:00 PM
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Um comentário:
O muçulmano "afrodescendente" B. Hussein nunca trabalhou na vida. Foi ongueiro e graças às amizades suspeitíssimas conseguiu entrar em Harvard...mas o curioso é que seu "histórico escolar" em Harvard se perdeu, coincidentemente como sua certidão de nascimento. É inegável que B. Hussein sabe fazer "blá, blá, blá" como é inegável seu vínculo com a esquerda inclusive botocuda.
Sarah Palin tem experiencia administrativa como prefeita e como governadora, além do que administrar carreira, filhos, família enfim, é uma experiência que nenhum homem faz a menor idéia. E o principal é o carater reformador de Palin, junto ao seu patriotismo e amor aos valores individuais e morais da sociedade ocidental. O resto é pura inveja de uma mulher bonita, inteligente, preparada e muito bem sucedida que a mídia wm geral quer massacrar. Mas não vai conseguir! Sarah Palin mão faz parte dos "queridinhos da elite global" mas vai arrasar se MacCain for eleito.
Aos botocudos e bolivarianos (redundancia) um recadinho:
"Read My Lepstick: MacCain/Palin 2008!"
PS- Bom ver você de volta!
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