Essa inusitada predileção por cemitérios, por parte dos botocudos, se concentra nas placas de bronze presas às lápides com as inscrições identificando o finado.
O resultado da macabra pilhagem termina sempre num ferro-velho e, no final, em alguma fundição.
É a Lei de Lavoisier botocuda. Na natureza nada se cria e nada se perde. Tudo se transforma no torvelinho sem fim do botocudismo.
Além das placas de bronze, os botocudos são chegados também numa mandinga em cemitério. Acreditam em toda sorte de feitiços e sortilégios capazes de lhe trazer a fortuna sem qualquer esforço.
Na madrugada que passou o cemitério de Pederneiras, interior de São Paulo amanheceu completamente revirado. Havia esqueletos para todo o lado e a polícia trabalha com duas hipóteses: vandalismo puro ou magia negra.
Pois eu acho que os botocudos estavam atrás de alguma jóia ou dentes de ouro na bocarra de alguma caveira.
Os botocudos se constituem, sem dúvida, no resultado de alguma estranha mutação genética ao longo da evolução da espécie e que originou o homni botocudus brasiliensis.
Não é à toa que Charles Darwin ficou apavorado com os botocudos quando visitou o Brasil no curso de suas pesquisas.
Gostou apenas da diversidade da floresta, dos pássaros e dos bichos em geral.
Não sabia ele que no futuro os botocudos terminariam por dominar completamente esse paradisíaco ponto do planeta e que agora já avançam para os Estados Unidos e a Europa.
Um comentário:
Certamente estavam atrás do bronze e, de quebra, de alguma obturação. Resultado: logo logo os mortos sofrerão uma limpa antes de descer às profundezas e as lápides serão identificadas com praca de prááááástico.
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