O presidente dos Estados Unidos, Georg W. Bush, afirmou nesta terça-feira, 7, que a crise financeira não é apenas americana, mas global. Segundo ele, a turbulência trouxe tempos difíceis para muitos norte-americanos. Bush disse, porém, que o país vai conseguir superá-los.
Em discurso, o presidente afirmou que os Estados Unidos já passaram por crises no passado e farão isso de novo agora.
Segundo ele, o coração do problema é a escassez no crédito que prejudicou negócios e famílias. Ele disse que sua administração tomou atitudes para evitar uma profunda e dolorosa recessão.
Bush discutiu nesta terça a crise econômica com o primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi.
A porta-voz da Casa Branca, Dana Perino, disse que Bush falou sobre as medidas que os EUA estão tomando para lidar com a crise no mercado de crédito, bem como a importância de que os países trabalhem juntos para conter o problema.
"Nas conversas com nossos bons aliados e nossos amigos, o presidente falou das diferentes medidas que os EUA tomaram para devolver a estabilidade aos mercados e da importância que todos os países trabalhem juntos para coordenar nossas ações", assinalou a porta-voz.
Perino afirmou que Bush também está conversando freqüentemente com a primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, e que a Casa Branca está "satisfeita" com o nível de coordenação entre os Estados Unidos e a Europa até o momento.
"Eu acho que ele (Bush) diria que (a coordenação) é suficiente sobre o que eles estão falando, eles estão se comunicando", disse Perino.
Segundo ela, as autoridades terão oportunidade de discutir a crise mais profundamente durante a reunião de ministros de Finanças dos países que compõem o G-7 (Itália, Japão, Alemanha, Canadá, Reino Unido, EUA e França), neste final de semana.
LIXO OCIDENTAL
Na coletiva, Perino afirmou também que a crise financeira já afeta mercados como o brasileiro e ressaltou que medidas precisam ser tomadas. "Isto está afetando todo o mundo, incluindo mercados emergentes como Brasil e México. Por isso há muito trabalho pela frente (...) e continuamos trabalhando", afirmou a porta-voz da Casa Branca. (Da Agência Estado).
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